A Mynd, agĂŞncia especializada em marketing de influĂŞncia e entretenimento, está anunciando a chegada de trĂŞs novos influenciadores PCD ao casting da empresa, sĂŁo eles: Amanda Mangili, Ivan Baron e Andrea Schwarz. Para mostrar seu apoio Ă luta pela inclusĂŁo, a agĂŞncia fará sua primeira live no Instagram na prĂłxima quinta-feira, 23 de setembro, Ă s 19h, com o tema “Capacitista, eu? Onde o preconceito com pessoas com deficiĂŞncia se esconde?”.
A agĂŞncia, comandada por Fátima Pissarra, Preta Gil e Carlos Scappini, desde a sua criação teve como propĂłsito levantar bandeiras sociais e ajudar a transformar a sociedade, adotando a diversidade como um de seus maiores pilares. Já reconhecida no mercado pelo desenvolvimento de ações com LGBTQIAP+, pretos e influenciadores das regiões Norte e Nordeste, alcançando espaços muito relevantes dentro do mercado publicitário, a Mynd continua com seu propĂłsito de dar voz a todas as pessoas. “Fomos atrás de influenciadores com conteĂşdo relevante, que apostam em assuntos diversificados e criam discussões interessantes nas plataformas digitais. As pessoas com deficiĂŞncia precisam ter suas vozes ampliadas para que possam conquistar uma maior visibilidade no mercado”, afirma Fátima Pissarra, CEO da Mynd.
A primeira live no Instagram da agĂŞncia será comandada pela Lorrane Silva, mais conhecida como Pequena LĂ´, Ivan Baron e Andrea Schwarz. De maneira leve e descontraĂda, os trĂŞs conversarĂŁo sobre o tema Capacitismo e simularĂŁo situações capacitistas que, muitas vezes, sĂŁo disfarçadas de brincadeira. A Pequena LĂ´ foi a primeira agenciada PCD da Mynd e, hoje, conta com mais de 4 milhões de seguidores apenas no Instagram. Com 24 anos, a mineira faz sucesso com seus vĂdeos bem-humorados na internet e, recentemente, estreou como apresentadora no programa “Fast Show” e “Prazer, LuĂsa”, do Multishow. Do squad PCD da Mynd, tambĂ©m fazem parte a modelo fotográfica e embaixadora da L’Oreal, Maju de AraĂşjo, e a influenciadora Amanda Mangili.
“Já vemos uma mudança no mercado, com mais marcas escolhendo artistas e influenciadores PCD para suas campanhas. Temos exemplos aqui da agĂŞncia, como a Pequena LĂ´ e a Maju, que estĂŁo voando cada vez mais alto. Acreditamos que a publicidade tem um forte papel de transformar e dar voz Ă s pessoas que sĂŁo invisibilizadas pela sociedade. E ficamos muito felizes em ver cada vez mais marcas trabalhando com inclusĂŁo. No entanto, ainda existe um logo caminho a ser percorrido. E firmamos, mais uma vez, nosso compromisso de sermos aliados nesta causa”, conclui Fátima.
“Durante a minha infância e adolescĂŞncia, eu nunca consegui me sentir visto ou pertencente naquilo que eu consumia, seja nas novelas que eu sou fĂŁ ou atĂ© no feed das redes sociais. Foi por isso que eu decidi começar a criar conteĂşdo e levar uma parcela de representatividade PCD para o mercado. Enfrentei muitas dificuldades para ter visibilidade no inĂcio, mas aos poucos fui conquistado meu espaço, e fui notado pela Mynd – o que Ă© uma grande vitĂłria para quem trabalha com influĂŞncia no mundo virtual. Entrar para o casting da agĂŞncia foi e está sendo uma experiĂŞncia incrĂvel, principalmente pela maneira como eles acolhem com afeto seus agenciados e por se tratar de uma empresa 100% diversa. SĂł tenho que agradecer pela oportunidade!”, conta Ivan Baron.
Hoje (21) é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e essa data é importante para nos mostrar que ainda falta muito até conseguirmos um mundo mais justo e inclusivo. A cultura capacitista resulta em marginalização e discriminação e leva a sociedade a acreditar que pessoas com deficiência valem menos ou são inferiores a pessoas sem deficiência.
Um estudo recente, realizado pelo grupo Croma, mostra que 7 em cada 10 brasileiros com deficiĂŞncia acreditam que as empresas tĂŞm preconceito na hora de contratar alguĂ©m. Segundo o IBGE, apenas 28,3% das pessoas com deficiĂŞncia e em idade de trabalhar estĂŁo empregadas, sendo que entre as sem deficiĂŞncia, esse Ăndice sobe para 66,3%. No entanto, nĂŁo Ă© apenas no mercado de trabalho que Ă© possĂvel perceber essa falta de inclusĂŁo. Na publicidade e no entretenimento, ainda existe um caminho a ser percorrido para que as pessoas com deficiĂŞncia se sintam representadas.