O alto consumo de bateria que os smartphones exigem criou não só um mercado de carregadores portáteis, mas esyimulou diversas invenções malucas. Como este cinto que eu faço questão de compartilhar com vocês: o Xoo Belt.
https://www.youtube.com/watch?v=v3X4hvo4wjY
Parece um pouco estranho a deia de utilizar um cinto para carregar o smartphone; mas quem nunca ficou sem bateria fora de casa sem um carregador ou lugar para recarregar o smartphone que atire a primeira pedra.
Além do mais, o cinto é mais discreto e menos constrangedor do que ficar agachado do lado de uma tomada em rodoviárias e aeroportos.
Mas não é raro vermos baterias de smartphones explodindo. Já pensou se algo amarrado em você explode? Bem… De acordo com este vídeo, o material utilizado na construção deste carregador é bem diferente.
https://www.youtube.com/watch?v=kYf_XYO80ew
O Xoo Belt por enquanto está a venda somente na plataforma de crowdfunding Indiegogo pelo preço de US$ 125,00 o que dá uns R$ 320,00 em conversão direta.
Se você se interessou pelo projeto e quer comprar ou simplesmente conhecer melhor o cinto carregador, você pode acessar a página do projeto no Indiegogo clicando aqui.
A LEGO resolveu levar a construção de casas com os bloquinhos a outro nível. Isso porque eles estão construindo uma casa de 12 mil metros quadrados inspirada nos famigerados bloquinhos de montar.
A chamada Lego House está sendo erguida na cidade de Billund, na Dinamarca e deve ser inaugurada em 2016. Veja o vídeo do projeto:
http://vimeo.com/69690973
O local deve funcionar como um centro de experiências com espaços tanto para o público infantil como o público adulto. A ideia principal é fornecer atividades educativas e criativas.
“Esta é essencialmente a ideia LEGO e da Casa LEGO. Estou ansioso para ver o antigo sonho de ter um lugar onde qualquer um pode experimentar a ideia LEGO se tornar realidade.” disse Kjeld Kirk Kristiansen, presidente e CEO do Grupo Lego.
O projeto tem a assinatura do escritório dinamarquês Bjarke e espera receber cerca de 250 mil visitantes por ano.
Fazia tempo que uma grande empresa não dava um tapa em sua marca; mas dessa vez a espera valeu a pena. A Pizza Hut divulgou recentemente seu novo logo e todo o conceito da sua nova identidade visual. E o resultado é de encher os olhos.
O logo
E o Flat Design continua seu caminho rumo ao domínio do mundo também no logo da “maior pizzaria do mundo”. Na nova marca os volumes e reflexos foram embora e deram lugar a um símbolo vermelho vazado. Muito bonito.
O que eu mais gostei é que, embora flat, o novo logo da Pizza Hut ainda consegue ser orgânico, com esta forma que lembra muito um molho de tomate espalhado sobre uma pizza. Que pareça exagero, mas me deu água na boca.
Identidade visual
Além do novo logo, a identidade visual toda da empresa foi repensada para trabalhar dentro de um conceito voltado para a valorização da tipografia. Isso sem deixar de valorizar as belíssimas fotos de suas pizzas onde se faz necessário.
E parece que a mudança afetou mesmo toda a comunicação da empresa. Em uma foto divulgada no Twitter, os uniformes aparecem totalmente reformulados e bem mais descolados…
Infelizmente todas essas mudanças só foram realizadas nos EUA, aqui em terras brasileiras, pelo menos por enquanto, tudo continua como antes.
Parece que alguns trocados convenceram o Rubinho Barrichello a se deixar zoar na nova campanha da Vivo para o Vivo Tudo.
No anúncio principal, que já está rodando na TV, o icônico Ruivo se encontra com o Barrichello e a velocidade da internet do Rubinho vem à tona. E como juntar Rubinho Barrichello e velocidade já é uma piada pronta, o resto você confere no vídeo a seguir:
A sacada é boa. Bom mesmo só se esses planos furados da Vivo pra pré-pago tivessem uma franquia de dados ao menos perto do humano.
Talk Show [Atualização]
Uma semana depois de lançar o comercial acima, a Vivo colocou no ar um novo comercial com o mesmo conceito; mas dessa vez com a temática de um programa de entrevistas. Confira:
Além destes dois, uma série de outros anúncios menores devem reforçar o conceito da campanha.
Veja este e outros destaques do Blog em nosso canal no Youtube:
O Comitê Rio 2016 anunciou hoje os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro. Ainda sem nomes definidos, os mascotes transmitem bastante brasilidade e têm traços direcionados para o público infantojuvenil.
A criação é da Birdo Produções, de São Paulo e a defesa criativa inclui a mesma história de sempre: representar a fauna, flora e toda brasilidade que inacreditavelmente ainda me causa estranheza depois de anos consumindo conteúdo estrangeiro.
Como a Birdo é especialista em animações, nada mais natural que os personagens tenham uma pegada mais cartoon. O primeiro aí, amarelo me lembrou bastante o Finn. O que já é suficiente pra ganhar o selo Geek Publicitário de simpatia.
Nomes
Da mesma forma que aconteceu com o Fuleco, mascote da Copa do Mundo por aqui, os nomes entraram em votação aberta ao público, que até o dia 14 de dezembro deve escolher entre os pares pré-selecionados:
1- Oba e Eba!
São palavras que a gente diz quando está feliz, quer comemorar!
2- Tiba Tuque e Esquindim!
Esses nomes são para lembrar a origem e a ginga do povo brasileiro!
3- Vinicius e Tom!
Para lembrar dois grandes nomes da música brasileira: Vinicius de Moraes e Tom Jobim!
Eu não tenho ideia do nível de piração que a pessoa que sugeriu a opção estava, por este motivo fico entre a 1 e a 3. Não são os melhores, mas pense bem… eles poderiam colocar Zuzeco e Amijubi de novo na jogada. Então está ótimo assim.
Se você quiser conhecer um pouco mais sobre os mascotes e/ou votar no seu nome preferido basta acessar o site oficial dos mascotes 2016 clicando aqui.
[Atualização]
Os nomes dos mascotes já foram escolhidos e devem se chamar Vinícios e Tom!
Todas as imagens têm direitos reservados ao Comitê Rio 2016.
Hoje é sábado e quer dizer que é dia do nosso Geek Publicitário Em Vídeo! o/
No post de hoje comentamos sobre a belíssima campanha do Açúcar União: Doces Notícias, falamos também sobre a viralização da marca australiana de jóias BUNDA e comentamos ainda a repercussão do post sobre a Prefrescura de Curitiba. Veja o vídeo:
Hoje é sexta feira e como sempre, os Best Vines chegaram pra alegrar seu início de final de semana.
E pra hoje temos cães fofos, crianças dançarinas, japonesas sendo Indie, sedutores com estilo, uma garotinha muito azarada, amigos folgados e um muro assustador. Agora chega de falar e vamos para os Vines!
Comprovando que é uma empresa sempre à frente do seu tempo, parece que o Google está sendo uma das primeiras grandes empresas a notar o quão saturada a internet já está de publicidade.
E eu digo isso porque eles acabaram de liberar (ainda em testes restritos) uma ferramenta de crowdfunding com o objetivo de criar um elo entre criadores e consumidores de conteúdo ao redor da web: o Google Contributor.
O Google já vem trabalhando neste método há um certo tempo, desde que começou seus experimentos no Youtube que acabaram resultando no YouTube Music Key. Seu recém lançado serviço que permite navegar por clipes musicais sem ser interrompido por anúncios.
O Google Contributor que será utilizado em conjunto com o AdSense por enquanto aceita apenas contribuições de US$ 1 a US$ 3 por mês. Os débitos são feitos a partir das opções de pagamento que o usuário já utiliza em sua conta no Google.
Ao entrar em um site suportado pelo usuário, ao invés dos anúncios do AdSense, ele verá uma singela mensagem de agradecimento.
Obviamente que a publicidade não caminha para sua extinção e eu nem acho que isso seja negativo para nós, publicitários. Mas de fato há um espaço interessante que o Contributor deve abocanhar, sem dúvidas.
Por enquanto o serviço está sendo testado apenas com parceiros específicos como Mashable, Imgur; mas se você achou o serviço interessante, pode se cadastrar no site para ser avisado quando puder testá-lo clicando aqui.
“Olha que bunda linda” dizia um dos comentários na última foto postada pela marca de jóias australiana BUNDA. Isso mesmo. Um nome, no mínimo, engraçado para nós, brasileiros de mente pervertida.
A página era relativamente pequena com 9 mil curtidas e um engajamento mediano, mas desde a descoberta dos engraçadinhos brasileiros, o último post, justamente sobre um anel não para de receber curtidas, comentários e compartilhamentos.
Mas a parte mais engraçada mesmo são os comentários. Tudo o que a imaginação permite está lá.
Os mais conspiradores até chegaram a cogitar que fosse zoeira do Não Salvo.
Mas se um simples post com a marca no Facebook já é capaz de despertar a zoeira, no site oficial é praticamente impossível um brasileiro conseguir navegar sem dar boas risadas. Como no exemplo a seguir, retirado da página SOBRE.
Me lembro de na época da faculdade em uma das aulas sobre criação de marcas um professor falar sobre a importância de se escolher um nome com fácil pronúncia de forma global já no início do negócio, para não enfrentar problemas depois.
Obviamente esses caras não devem vir com esse nome pro Brasil, mas se viessem, o buzz já estava feito. Sem contar que garota propaganda não ia faltar…
Um bom número de ilusionismo é capaz de atrair a atenção de praticamente qualquer pessoa. E foi pensando nisso que o pessoal da lg2 resolveu criar este Esfregão Mágico pra divulgar o Festival de Magia da Cidade de Quebec.
A ação consistia na criação de uma engenhoca que permitia que um esfregão acabasse se locomovendo pelo outdoor como mágica. Como eles fizeram isso você confere no vídeo abaixo:
Além desta, outras ações com mídia out of home foram realizadas pela agência nos arredores da cidade de Quebec, no Canadá.
Como, por exemplo, estes Cartazes Mágicos que mostravam o conteúdo apenas com um aplicativo de realidade aumentada disponível para smartphones.
Eu nunca tinha ouvido falar dessa agência lg2, mas depois de ver esse Esfregão Mágico eu tenho que confessar que passei um bom tempo no site dos caras.
Com mais dde 14 anos de atuação, Netshoes rema bem com folga na liderança do e-commerce de materiais esportivos no Brasil. E agora parece que eles querem aproveitar esse market share para introduzir marcas próprias.
GONEW e All4One “Powered By Netshoes” acabam de estrear no e-commerce da empresa com uma grande variedade de produtos e preços competitivos.
A GONEW acaba de chegar ao mercado com o foco no esportista iniciante e mais de 250 produtos esportivos em seu portfolio. Produtos para Running, Bike, Fitness, Basquete, Futebol… com preços competitivos.
Já a All4One é mais tecnológica. Com poucos itens em seu portfolio ela é mais focada em quem gosta de monitorar suas atividades com produtos como pulseiras, balanças e outros sensores.
De acordo com a empresa, os próprios colaboradores da empresa teriam participado da seleção dos fornecedores e design dos produtos.
Ah, as Polaroids… Elas são câmeras tão icônicas que nunca mais foram esquecidas pelos fotógrafos. Vira e mexe sai alguma ou outra tranqueira tecnológica que relembra as boas e velhas Polaroids. Mas essa maquininha aí chamada Prynt parece ser realmente interessante.
A Prynt é uma microimpressora que permite que qualquer smartphone (com entrada lightning ou microUSB) tire uma foto e a imprima em tempo real. Isso mesmo, da mesma forma que fazíamos antigamente com as saudosas Polaroids.
A diferença é que este projeto conta com alguns plus interessantes que a tecnologia pode proporcionar, como por exemplo, a possibilidade de criar um objeto de realidade aumentada em que uma imagem se transforma em um vídeo digno de um filme de Harry Potter, como você pode ver no vídeo abaixo do pessoal do Tech Crunch.
O dispositivo começou a ser desenvolvido há menos de um ano e deve chegar à plataforma de Crowdfunding Kickstarter no início do ano que vem por um valor esperado de US$ 99. E eu não tenho dúvidas de que vai atingir rapidamente qualquer que seja a meta que eles colocarem lá.
Não faz muito tempo, o Mark Zuckerberg explicou o porque de forçar os usuários a utilizarem o app Messenger para enviar mensagens através do Facebook. A resposta era simples: “Nos dispositivos móveis, cada aplicativo pode fazer bem somente uma coisa.”
E parece que a citação é regra dentro do departamento de desenvolvimento da maior rede social do mundo. Isso porque mais uma função do app principal acaba de chegar em um app dedicado. O Facebook Groups.
Nos meus testes o app cumpre perfeitamente o prometido: entregar uma experiência mais rápida, bonita e organizada para os grupos. Uma área que, mesmo tendo muito conteúdo de qualidade; nunca teve muito espaço nem mesmo na versão Web da rede.
O Facebook Groups está disponível para download para usuários de iOS e Android (Oi, Microsoft, tudo bem?).
Agora ele está disponível para todos e quem quiser experimentá-lo pode testar o serviço gratuitamente.
O que é o Play Music All Access?
O Google Play Music All Acces é um serviço de streaming de músicas. Ele funciona de forma semelhante a outros serviços já bastante enraizados no país como Spotify, Deezer e Rdio. O serviço é parte de uma crescente investida do Google no mercado fonográfico que vem dando certo lá fora e acaba de chegar ao Brasil a preços e diferenciais muito competitivos.
Ao que parece, entre este meio tempo de testes com os usuários Samsung, o serviço subiu de 25 para 30 milhões de músicas disponíveis. O que o deixa em pé de igualdade com os serviços com mais músicas a disposição do usuário como Deezer e Spotify e o põe à frente de outros concorrentes como o Rdio.
Um dos principais diferenciais do serviço do Google está na integração com os serviços da empresa que muitos de nós utilizamos diariamente para ouvir música como o Youtube e a própria plataforma do Google Play Music que já permitia upload de até 20 mil músicas de forma gratuita para ouvir via streaming.
Dessa forma, não será um trabalho difícil para o Google fornecer músicas relevantes para seu gosto musical. O que já é um salto gigantesco em relação ao Deezer, por exemplo, que insiste em me forçar a escutar a banda Malta, mesmo passando a música e dando thumbs down toda vez que me aparece.
De acordo com informações da empresa há uma equipe destinada a criar conteúdo nacional, como listas, indicações de bandas etc.
Quanto custa?
Se você se interessou e gostaria de testar o serviço basta acessar o site ou o aplicativo com uma conta Google e se inscrever até 7 de janeiro para conseguir testar o serviço gratuitamente. Teoricamente o período de testes é de 60 dias, mas aqui foram 90. Depois disso o valor mensal é de R$ 12,90.
A partir de 8 de janeiro, quem quiser testar o serviço terá apenas 30 dias e o valor será de R$ 14,90 para novos assinantes.
Vale a pena?
Vale lembrar que a assinatura do Google Play Music All Access dá direito ao serviço Youtube Music Key e vice-versa. Por este motivo eu não tenho dúvidas de que é uma das melhores opções disponíveis para o mercado brasileiro.
Eu já cansei de falar aqui que a pegada dos comerciais que mexem com o emocional é praticamente infalível. Se essa é a receita, a União acertou em cheio no comercial que acabaram de fazer para celebrar bons momentos e trabalhar sua nova identidade.
*own*
O anúncio deve fazer parte da campanha “Por Um Mundo Mais Doce” que promete apresentar histórias reais de pessoas contando uma boa notícia de forma doce, em uma série de videodocumentários.
Além dos vídeos, no site da campanha a intenção é revelar uma “doce notícia” por dia. Todas notícias reais encontradas em veículos de comunicação.
105 anos de União
Para comemorar os 105 anos da marca, eles deram um tapa no logo. A mudança foi sutil, mas indica um posicionamento mais jovem.
O sisudo logo todo em caixa alta foi substituído por um muito parecido, mas com as fontes todas minúsculas. Sim, quase não dá pra perceber. Mesmo lado a lado:
Eu só teria utilizado uma tipografia mais fina. Mas talvez a intenção fosse não criar muito alarde a respeito da nova marca mesmo….
Se você quer saber mais sobre a campaha, ou simplesmente tomar sua dose diária de Doces Notícias, pode acessar este link.
Há cerca de um ano, quando ainda morava na capital paulistana, me deparei pela primeira vez com a página da Prefeitura de Curitiba… E achei o máximo.
Naquela ~época~ as coisas eram bem diferentes. Apenas dois amigos curtiam a página e ela nunca tinha sido pauta de nenhum evento ou discussão em uma roda de amigos em que eu estivesse presente. Era apenas uma página descontraída fazendo um trabalho árduo e interessante de aproximar jovens de uma administração pública.
Hoje, uma volta da terra em torno do sol depois, eu estou ainda tentando entender onde foi que o fio se perdeu:
23 amigos que curtem a página (apenas 3 curitibanos) e ela deve ter o dobro, senão o triplo de seguidores que tinha em nosso primeiro encontro. Nos grupos e eventos que discutem os melhores cases e o futuro das redes sociais é praticamente impossível não ler ou escutar uma citação sobre a página da Prefeitura de Curitiba.
O fato é que hoje a página da “Prefs” é uma das principais referências para criativos, redatores e publicitários no ramo da xoxial Social Media.
Em um mundo de publicitários formados a página de Facebook com pêra, não é surpreendente que Marcel Bely e companhia tenham virado semi-deuses da publicidade.
Interessante pra muitas pessoas… E poderia ser pra mim também, se eu não fosse morador da cidade há cerca de 10 meses. E eu poderia ficar horas aqui discutindo sobre os “problemas que existem em todos os lugares”. Mas esse não é o ponto.
Aliás, às vezes eu me pergunto se moro na mesma cidade que os administradores da página. Porque sinto calafrios quando ouço falar em qualquer coisa que comece com página da prefeitura. Ou eles andam ocupados demais assistindo Cartoon Network e palestrando em eventos; ou realmente é muita, mas muita hipocrisia.
E há algo perigosamente crítico no meio dessa história: no mundo lúdico retratado pela página, não há espaço para cobranças da população sob o sério risco de ser ridicularizado com algum meme. E eles podem ser inacreditavelmente criado pelos próprios administradores da página, ou pelos sentinelas defensores do humor incessante.
Há poucos dias tomei conhecimento de uma paródia da famigerada página. Foi um imenso alívio do tipo: “PQP, não estou sozinho no mundo”. Entusiasmado, corri entrar estabelecer contato com o administrador da Prefrescura de Curitiba pra saber se éramos do mesmo planeta.
O entrevistado, que receosamente se recusou a revelar a verdadeira identidade, respondeu algumas questões para o Blog e algumas das perguntas têm respostas interessantes, que compartilho com vocês abaixo:
O que te levou a criar a página?
Já havia a idéia em mente, mas as turbulências do cotidiano sempre falaram mais alto. O momento veio quando fui cobrar um serviço da prefeitura, na página deles, e os seguidores começaram a ofender. Entre eles, um funcionário municipal.
Você acha que o trabalho da página da Prefeitura de Curitiba soa como hipocrisia?
Depende. O que todo mundo quer é que uma prefeitura faça sempre uma boa gestão na cidade. As ações de uma prefeitura influem direto no meio em que se vive, tal qual a falta delas.
Você acha que a prefeitura leva os conceitos de Maquiavel a sério, quanto ao fato de ser “melhor falar do que fazer”?
Machiavelli é pesado, risos. Não acho que eles apliquem conceitos d’O Príncipe ou d’A Arte da Guerra na instituição. Já a página oficial lembra mais a Aldous Huxley, aquele entorpecimento coletivo. De qualquer forma, a frase de Niccoló se encaixa sim.
Qual a repercussão que a pagina já teve até agora?
Repercussão mediana, com uma nota na Gazeta do Povo. [Principal veículo de comunicação do Paraná.] Ainda somos uma página pequena.
Alguém da prefeitura já se pronunciou ou entrou em contato com vc?
Não.
Quais sãos seus projetos para o futuro da pagina?
Atingir 5 mil, risos.
Bom, acho que ele não irá precisar esperar muito. Afinal, no momento em que digito este texto, a Prefrescura de Curitiba já ultrapassou as 4,5 mil curtidas. Bem menos do que “a outra” (como eles mesmos gostam de referenciar) tem, com 427 mil. Infelizmente.
E como muitos blogs de publicidade adoram fazer, vou abrir o espaço para os melhores posts. Com uma diferença de que estes retratam uma cidade de verdade.
No Geek Publicitário em Vídeo dessa semana conseguimos arrumar um microfone graças ao parceiraço Diego Silveira.
Os cinco posts destaques desta semana estão hilários. Tem garrafinhas de Natal da Coca-Cola, Geladeira saudável da Electrolux, propaganda do Rock In Rio Cards, aniversário do Firefox e o post que mais bombou: Friboi vs Roberto Carlos.
As garrafas em alumínio da Coca-Cola estão de volta em edição comemorativa de Natal. As embalagens com rótulos que remetem a embalagens de presentes natalinos devem estampar as garrafas da Coca-Cola (tradicional) e Coca-Cola Zero.
Com direito até a uma área com aquelas etiquetas de presentes para colocar uma dedicatória na garrafa, a intenção é de que os consumidores comprem não só para si, mas para presentear amigos e entes queridos.
Uma atitude ousada. Afinal, eu não me lembro de ter alguma vez pensado em dar uma garrafa de Coca-Cola pra alguém.
Na Copa do Mundo a Coca-Cola colocou a venda uma edição comemorativa em alumínio para celebrar o evento. Eu achei tão legal que comprei uma e ela está até hoje aqui de enfeite na minha mesa de trabalho.
E parece que a estratégia teste da Copa deu certo, porque a empresa já confirmou que a versão em garrafa de alumínio da Coca-Cola deve entrar permanentemente no portfolio da empresa após o Natal.
Também, tem como não gostar? Eu trocaria fácil um panetone por uma garrafinha dessas com dedicatória.
Veja este e outros destaques do Blog em nosso canal no Youtube:
Se você ainda não viu, vale ler a sinopse e tomar cuidado com alguns spoilers – mas garanto que nenhum vai te prejudicar. Resumindo, o filme mostra a viagem de uma equipe de astronautas à procura de outros planetas para os seres humanos habitarem, pois a vida na Terra está por um fio e essa é a única solução.
Assisti Interestelar no sábado e desde então estou pensando em como escrever sobre. Antes disso, queria só compartilhar minha experiência: a sessão era 17h20, eu jurava que era 17h50; cheguei atrasado à sala, tinham pegado meu lugar (fileira do meio, comprada com dois dias de antecedência… pois é, coisa de quem mora em São Paulo); no final das contas, sentei na primeira fileira. Primeira fileira de uma sala IMAX. Eu praticamente fui para o espaço junto com o elenco.
Uma coisa é fato: o Christopher Nolan é muito, muito ambicioso. Eu já vi seus maiores filmes – Amnésia, O Grande Truque, trilogia Cavaleiro das Trevas e A Origem. Em todos eles fica extremamente visível a necessidade de criar algo imponente e grandioso, mas claro que o caminho pra chegar nesse objetivo é feito de maneiras diferentes em cada um.
E o roteiro de todos eles é complexo, com reviravoltas, ainda que também de formas diferentes. Interestelar, a julgar por essas características, se aproxima de A Origem; se aproxima também no fator mindfuck, que é mais ou menos quando um raciocínio atinge níveis impressionantes de criatividade/inteligência, a ponto de dar um bug na nossa cabeça – ou na expressão do momento: a ponto de desgraçar nossa cabeça.
Interestelar apresenta várias teorias e explicações (alguns reclamaram disso, mas não vi nenhum problema) sobre buracos negros, wormholes, planetas, física quântica, astronomia e afins e se tudo ali fosse verdade as quase 3 horas de filme seriam equivalentes a um curso completo. O mais impressionante é a percepção de tempo-espaço que domina o filme e que me deixou boquiaberto, tonto, mas no bom sentido.
Percebi que eu até me inclinava na poltrona pra prestar atenção e ficar maravilhado com as ideias e, obviamente, com as imagens, com o som e com a direção de arte em geral. Vale muito a pena ver em uma sala IMAX; a imersão é sensacional. Visualmente e sensorialmente Interestelar é impecável. Eu quis entrar na tela e na verdade tive essa impressão praticamente o tempo todo.
Em se tratando de um blockbuster norte-americano que mistura ficção científica com drama (familiar, ainda por cima), é óbvio que tem aquele clima literalmente apocalíptico e em vários momentos a pieguice toma conta, seja por meio de diálogos e frases feitas, seja pela cena com trilha sonora triste e dispensável que embala um momento comovente por si só. O filme não teria apelo para o “grande público” se não tivesse esses momentos vamos-fazer-a-galera-chorar.
Mas mesmo assim, ainda que não precise de comentários, Matthew McConaughey, sobretudo, está cada vez melhor e… sim, eu chorei em todas as cenas em que ele chorou, pelo caráter desesperador que tudo toma conta à medida que a história vai se desenrolando. Ainda que os durões tenham achado algumas cenas o ápice da cafonice (muitas realmente são), outras são bem emocionantes.
À parte disso, não acho que Interestelar seja tão irregular quanto estão divulgando por aí, embora a opulência possa ser considerada um ponto negativo. Não acho que, nesse caso, menos seja mais. O filme é fascinante e com uma proposta diferente do que eu costumo ver em longas do gênero. A duração não é um problema, porque tem tanta coisa pra acontecer que menos tempo de projeção deixaria tudo corrido e não daria pra entender direito – não que dê pra entender 100% do que acontece sem recorrer a alguns textos ou análises depois, e não que isso seja necessário também, eu mesmo não o fiz.
O segredo pra aproveitar Interestelar é não confundir o horário da sessão mergulhar de cabeça e deixar a mania de racionalização de lado pra poder entrar naquela loucura. Assim, você vai ser capaz de imergir em outra dimensão, outra realidade, outra galáxia.