O Google apresentou agora pouco por meio de um post oficial uma atualização para a sua marca.
O novo logo da empresa de Mountain View segue a mesma tendência do Flat Design explorada demasiadamente por 99% das empresas de tecnologia nos dias atuais. Saem todas as luzes e sombras e ficam só as cores e uma fonte um pouco mais definida e angular.
Esse é um dos poucos casos que acho que realmente não afetou na personalidade do logo e efetivamente ajudou a marca a parecer mais simples e moderna.
Além do logo, houveram outras mudanças na interface, como a página inicial, que perdeu aquela barra preta e ficou mais limpa:
E naquela barra presente nas buscas:
As mudanças devem ser realizadas aos poucos, mas pra mim, por exemplo, já chegou. E olha que eu sou sempre o último a receber essas atualizações de interface. Portanto, acho que em breve o flat design já terá tomado conta de todos os usuários.
A diária deste hotel custa de US$ 150,00 a US$ 400,00, mas se você tiver mais de 10 mil seguidores no instagram você pode ficar lá de graça.
1888 é o nome desse hotel que fica em Sidney, na Austrália. O nome foi inspirado no ano em que a Kodak lançou sua primeira câmera. O 1888 foi completamente projetado para abrigar amantes de fotografia e principalmente da maior rede social de compartilhamento de imagens do mundo. E não é à toa que grandes influentes da rede social ganham hospedagens gratuitas.
Uma bela sacada. Só espero que eles tenham um bom mecanismo pra identificar bots.
O Bing sempre teve uma identidade visual a frente dos seus concorrentes. Enquanto alguns, como o gigante Google optaram por manter uma página limpa e simples, a Microsoft acreditava que um buscador poderia ser mais amigável e agradável. Tanto é que as incriveis imagens de destaque da ferramenta acabaram se tornando sua marca registrada.
A medida que a identidade de aparentemente todos os serviços da empresa fossem se renovando, a marca do Bing acabou ficando pra trás. Mas a Microsoft não esqueceu do seu buscador não. No último dia 16 a empresa anunciou o novo logo de seu buscador. Ao invés das curvas de antes, agora podemos ver um “b” estilizado e angular, o azul deu espaço ao jovial amarelo e a tipografia segue o padrão Microsoft. Alguma variação fina da Segoe UI.
A empresa ainda divulgou um vídeo onde mostra a nova marca e os planos para o futuro do serviço, que, diga-se de passagem, são bem ousados.
Eu achei muito bonito, moderno e acho que esta bem de acordo com o novo posicionamento da empresa, só que eu não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu olho pra esse logo e lembro do Google Drive na hora.
A mudança vai pegar gradualmente todos os cantos do buscador, e deve afetar o layout do site também. Agora só falta a empresa melhorar o serviço por aqui, porque no Brasil dá desespero utilizá-lo.
Quantas e quantas vezes não nos deparamos com artistas de rua por aí e nem temos a sensibilidade de parar um pouquinho suas vidas corridas para apreciar o trabalho de quem está ali vivendo honestamente e demonstrando seu trabalho. Com base nisso, o Itaú, patrocinador oficial do Rock in Rio 2013 resolveu fazer uma ação inusitada: colocaram um artista tocando guitarra nas ruas do Rio de Janeiro e quem parasse pra ajudar ganhava ingressos para o festival.
O resultado você pode ver nesse vídeo emocionante abaixo:
Ok, o fato de eu ter uma relação muito próxima com música me faz achar um pouco mais de graça nisso tudo e o vídeo acabou de ser colocado no canal do Itaú pra dizer que pode ser considerado um viral de sucesso, mas tudo bem. Eu achei do Caral**!
Criativos. Quase sempre não se dão bem com os sentimentos, menos ainda com as palavras para expressar o que sentem. Só quem é Criador ou já namorou alguém assim pra entender esse coração enorme e essa cabeça confusa dos criativos.
Mas aí um criativo se apaixona e quer muito pedir a mulher em casamento, o que ele faz? Bem.. o que ele sabe fazer de melhor e a gente pode ver nesse vídeo.
Até eu que não quero casar nunca na vida, resolvi considerar fazer algo parecido quando encontrar a pessoa certa.
Quando começaram os primeiros boatos de que a Apple lançaria um iPhone dourado, eu logo imaginei que o foco seriam as madames e as metidas a madames. Afinal, dourado sempre irá remeter a luxo e sofisticação. Não demorou pra que aparecesse a primeira evidência disso. A marca fechou uma parceria com a grife britânica Burberry, onde os vídeos promocionais da próxima coleção Primavera/Verão 2014 e todas as fotografias do evento serão realizados com iPhones 5S, pra mostrar que além de ~glamour~, o aparelho aguenta o tranco no uso profissional.
Veja o vídeo:
* Cuidado, se você tiver a mesma paciência pra moda que eu tenho, pode ser que tenha um ataque de narcolepsia e desmaie antes do término.
Esse curta tem 17 minutos. Se você é um jovem, que vive na efêmera sociedade pós-moderna, provavelmente já está com preguiça de chegar até aqui na leitura. Assistir um vídeo desse tamanho então, inimaginável. Mas aqui fica meu pedido. Assista o começo. Se você não se identificar nos primeiros minutos, pode fechar este blog e nunca mais voltar.
O vídeo conta a história de Noah, um jovem que não resiste às tentações da web, como a falta de atenção em uma só atividade, o acesso fácil a pornografia e a informações privadas das pessoas ao seu redor. Com base nesses acontecimentos, vemos pelos olhos do personagem principal como somos todos parecidos nos costumes, manias e neuras. Dá medo.
Eu já perdi a conta de quantas vezes eu já passei por situações bem semelhantes às vistas no vídeo. A parte de ficar prestando atenção em todos os detalhes da pessoa na rede para tentar comprovar alguma ideia maluca é a que me chamou mais atenção, pois inúmeras vezes fazemos isso sem perceber em momento algum.
Pelo menos uma mensagem acho que dá pra tirar disso tudo: a mesma tecnologia que nos ajuda e nos aproxima das pessoas, nos leva lá pra cima e depois nos arremessa pra baixo. E se pararmos com frequência pra observar a importância que damos às pequenas coisas como atualizações de status, comentários em fotos no Facebook vamos ver o quão fútil estamos sendo. Não há nada de errado em viver coisas boas na internet, mas existe um limite. E quando esse limite não é respeitado, bem… você vira um Noah na vida.
A emissora como conhecemos está prestes a fechar as portas e o futuro de uma das marcas mais valiosas do mundo aqui no Brasil ainda é incerto. Só que a MTV é daquelas que tá indo embora, mas nem por isso para de cutucar. Essa é provavelmente uma das últimas vinhetas da MTV sob o comando da Editora Abril. E ela faz um questionamento claro e profundo: “A televisão tem futuro?”
Com uma temática que nos remete diretamente a junho de 2013, o comercial explora a repressão policial sobre alguns jovens com a cabeça de televisão que seriam os representantes da emissora. O que pode ser interpretado como uma certa crítica às repressões de acionistas e políticos para que a emissora deixasse de lado aquele tom ácido, que sempre foi sua marca registrada. E pra falar verdade, de uns tempos pra cá a emissora tinha ficado bem coxinha mesmo.
A minha TV de casa costuma ficar o tempo todo ligada quando eu estou por lá. 90% do tempo ela fica em dois canais: Globo ou Globo News. A Globo é pra programas interessantes, que geralmente começam após as 23h e a Globo News, bem.. é interessante o dia todo.
A Rede Globo tem vários, mas inúmeros defeitos, mas a qualidade e a competência do jornalismo da emissora aliada à liberdade um pouco maior da TV por assinatura fazem do Globo News o melhor canal para se informar sobre qualquer tipo de assunto. Foi pra provar a importância dessa informação que a emissora resolveu criar dois vídeos que estabelecem ligações entre comida, bebida e informação, dando a entender tamanha importância que esses conteúdos têm pra vida no geral. Vou parar de falar, porque a campanha tem uma redação sensacional que fala por si só.
E o segundo, que vai um pouco mais a fundo:
Simples, direto e com um texto tão bom, que dava pra ser veiculado em qualquer mídia.
Sabe aquela pessoa que trabalha com você que você tem que olhar na cara todo dia com vontade de mandá-la à merda, mas não pode. Nem tem coragem pra pedir pra alguém fazer isso por você? Então. É pra acabar com esse problema que eu apresento hoje o site de maior utilidade pública que já vi nos últimos anos: o Xingue Seu Amigo.
A proposta é simples, você acessa o site, coloca o telefone da pessoa que você tanto adora, faz o pagamento de R$3,00 por cartão ou boleto bancário e aí é só esperar o pagamento ser confirmado pra se divertir.
Quando eu vejo umas coisas dessas eu fico pensando: Por que diabos eu nasci tão burro. O próprio site tem um contador de pessoas que já foram xingadas, que no momento em que escrevo este post está em quase 4,2 mil xingamentos. Fazendo uma conta básica, em pouco tempo esse cara já teve mais de 12 mil reais de faturamento com esse site.
Como visto em: AdNews. Agradecimento especial ao Thiago Peixoto pelo print de confirmação de pagamento.
Depois de muuuuuuuuuuita especulação, a Apple finalmente apresentou oficialmente ao mundo o iPhone 5C, seu telefone que deveria ser de baixo custo. E o telefone é exatamente aquele monte de plástico que vazou. Mas sempre há alguma novidade em relação aos vazamentos, não? Bem… nesse caso houve uma única, e ela não era nada boa. O valor do aparelho sem contrato com operadoras lá fora não tem nada de baixo custo.
Preço
O preço inicial será de US$549. Em reais? Só Deus pra saber. Fazendo uma simples conversão com o dólar nas alturas que temos hoje, sem adicionar o tal “custo Brasil”, já daria mais de R$ 1300,00 e por esse valor, nos dias atuais, existem inúmeras opções tão boas quanto.
Cores, muitas cores!
Por falar em opções, o iPhone 5C vem com muitas opções. Você pode escolher entre várias cores: verde, azul, amarelo e branco. E todas são feias. Bem feias.
Alguns jornalistas que tiveram a oportunidade de pegar o smartphone em mãos disseram que ele não são tão feios (alguns mais ousados, disseram que são bonitos até), mas bem, eu não consigo imaginar esse telefone de plástico, com a frente de vidro preta bonito. Sério.
Acessórios
E se você quiser comprar uma capinha para seu telefone de plástico, que não seja uma oficial, porque elas conseguem piorar a situação. Com alguns círculos vazados na parte de trás elas têm a intenção de misturar as cores e criar uma composição digna de um bauhaus misturado com pop art. É como se fossem feitas pelo Wahrol trabalhando na Braun. O resultado? Um circo. Muitas cores misturadas, tentando criar um padrão que é interrompido pela escrita “hon” de “iPhone”, que me desespero só de olhar.
Outro ponto que eu fico pensando é se essa capa realmente irá proteger alguma coisa ali atrás, porque com tanto furo, fica mais coisa exposta do que realmente protegido. Sem contar que dependendo do material desse plástico aí, com o tempo não será necessária nem capa pra criar padrões de círculos, pois eles vão dividir em cores o que ficou exposto do que ficou protegido.
Conclusão
Talvez uma teoria justifique o iPhone 5C. Se lançassem o iPhone 5S com essas mesmas especificações que vimos hoje, onde a maior novidade é um sensor biométrico, as pessoas talvez tivessem muito interesse em continuar comprando um iPhone 5, que não poderá mais ser comprado, porque ele saiu de linha e deu lugar ao 5C. Que tem um preço inferior, mas chega a assustar de tão feio.
Algumas pessoas gostam de dizer que Jobs nunca aprovaria qualquer uma das coisas que não gostam nos lançamentos da Apple, enquanto outros dizem que isso é tudo neura e está tudo ok. Mas eu sinceramente acredito que o iPhone 5C não tem a cara da Apple que conheci há alguns anos, quando me aprofundei em tecnologia. Ele é a prova daquilo que já fez a empresa afundar uma vez, na ausência de Jobs: o desespero de tentar alcançar os concorrentes, ao invés do entusiasmo de criar um mundo próprio.
Espero que as coisas mudem num futuro próximo, ou então as coisas ficarão ainda mais difíceis para a maçã.
Quando uma empresa está desesperada, ela costuma perder a noção e a razão. Ao longo do tempo é incrível como muitas empresas fazem isso. Umas com um pouco mais de humor e outras bem agressivas, como os anúncios da campanha Scroogled, da Microsoft, que já discuti aqui.
Bem, o caso que trago hoje envolve a Nokia, empresa que já foi a maior fabricante de celulares do mundo, atacando seus principais concorrentes. A diferença da campanha da Microsoft? É que eles tem um pouquinho a mais de bom humor.
Começou com este Tweet, atacando o Galaxy Zoom, o maior concorrente do Lumia 1020 que podemos encontrar no mercado hoje.
Eu já disse que esse tipo de publicidade é bem duvidoso porque quem gosta vai continuar gostando e quem não gosta pode de duas uma: ou acha engraçado e pega simpatia pela marca, ou pega raiva. Mas o posicionamento da empresa revela uma marca mais moderna e brincalhona, o que pode aproximá-la do público jovem.
Mas aí fica a pergunta no ar: e aí, Nokia, zoar no Twitter é fácil, quero ver zoar no Instagram.
A Johnnie Walker tem um currículo invejável de boas propagandas. Não é daquelas empresas que a gente vê o comercial todo dia na novela das 8, mas quando os caras aparecem, eles viralizam de uma forma absurda.
Explorando mais uma vez o emocional e o humanismo em seus anúncios, a Johnnie Waker quer, dessa vez, provar que daqui há 5 anos você pode ter conquistado tudo o que almejou, basta você acreditar em si mesmo, e pra isso, eles dão uma forcinha: “Eu sou você daqui a 5 anos. Você pode não saber, mas vai conquistar tudo o que sonhou”
Eu achei a redação fantástica. Mas fantástica mesmo. Porém, como eu sou chato pra %$@! eu tinha que não gostar de alguma coisa, e dessa vez foram as imagens. Achei tudo muito desconexo. Não tão desconexo ao ponto de me fazer prestar atenção somente no texto, mas não conectado ao ponto de complementar a linguagem verbal.
Acho que faltou a brasilidade nas imagens. Algo que souberam explorar bem na campanha O Gigante Acordou que vimos há alguns meses e que faz toda a diferença quando queremos falar com um povo. Mesmo assim, ficou muito bom!
Tem ainda algumas peças off pra apoiar a campanha, que, alinhadas a uma direção de arte muito boa, continuam os incentivos e assinam com a campanha #DAQUIA5ANOS:
O Yahoo! no comando de Marissa Mayer está dando o que falar. A empresa vem fazendo um ótimo trabalho e conseguiu entrar nos holofotes das grandes empresas de tecnologia de novo. No mês passado a empresa revelou que mudaria seu logo. Eles criaram um logo por dia, durante trinta dias até lançarem o novo logo realmente. O resultado? Algumas propostas interessantes e um logo final que deixou muita gente decepcionada.
O novo logo teve até direito a um video, que ilustra, ilustra e não ilustra nada.
Eu já olhei mil vezes pra esse logo e ainda não consegui gostar dele, mas já descobri qual o problema: esse chanfro zoado que dá profundidade ao logo e deixa ele com essa cara de 2005, meio Harry Potter.
Por outro lado, eu ando bem de saco cheio de tanto logo chapado e sem persinalidade. Nesse ponto, acho que o Yahoo! está certo de não seguir a modinha pra poder se destacar, mas tem n outras formas de fazer isso, sem deixar com essa cara de Corel Draw. Enfim.. uma hora a gente acostuma.
Não é a primeira vez que a LG se inspira nas pegadinhas do Silvio Santos pra provar o realismo e a qualidade de seus displays. Depois de apavorar pessoas no elevador com aquela ação bem bolada que fazia com que parecesse que o piso desabava com as pessoas dentro, a empresa volta com uma nova ideia: e se candidatos a uma entrevista, de repente vissem a terra sendo destruída pela janela logo atrás do entrevistador? E o resultado ficou bizarramente bom!
Infelizmente, da mesma forma que as pegadinhas do Silvio Santos, a gente nunca vai saber até que ponto é verdade ou mentira, mas, no final é uma puta ideia.
A promessa do futuro da tecnologia é a tecnologia vestível. Com o anúncio do Google Glass, e um iminente lançamento de relógios do Google e da Apple, a Samsung correu e conseguiu ser dos primeiros grandes players a lançar um smartwatch. Mas o que poderia ser um grande passo para a computação de vestir acabou se tornando um produto meio Frankenstein, que é até interessante, mas peca em alguns pontos bobos.
Hardware
Falando em músculos, o Galaxy Gear tem um processador Exynos de 800MHz e 512MB de RAM, uma tela Super AMOLED com resolução 320×320, memória interna de 4GB e uma câmera de 1.9 Megapixels. Além do mais, ele tem auto falantes e microfones para facilitar em chamadas. Enfim, é um Relógio do Silvio Santos desenvolvido. Parece ser bom, mas não é exatamente o que se espera de um smartwatch. Ainda mais se estivermos falando de Android.
Design
Bom. Vou começar pelo fim: é feio pra %$#@! Eu não sei o que aconteceu com a Samsung nos últimos anos, mas o Design dos produtos está piorando com o tempo. Eu ainda não peguei o relógio pessoalmente, mas pelas imagens da pra notar alguns pontos-chave que fazem ele ser bem zoadinho. 11mm de espessura. Ou seja, parece que você tá com um biscoito Passatempo recheado no seu pulso. Depois, vem essas bordas, bordas e mais bordas. Que, obviamente só estão ali pra dar espaço pros componentes internos. Depois essa câmera, que cria uma anatomia bem feia na pulseira.Depois, essa interface, que nem de longe chega a lembrar a Touchwiz. O resultado? Um produto bem diferente da identidade que a empresa vem seguindo e com um ar de xing ling.
Como fazer isso de uma forma bonita? Bem… o projeto independente Pebble e o Smartwatch, da japonesa Sony já cansaram de dar bons exemplos.
Mas não há nada de mal com o aparelho e essas especificações, certo?
Bem. Estaria certo, se não fossem as funções. Funções. Funções. O smartwatch da Samsung faz e recebe ligações, reconhece recursos de voz, envia e lê mensagens de texto, controla a mídia em execução no telefone e tem até um pedômetro embutido pra tentar tomar o espaço do Sportwatch, talvez o maior foco da computação como relógio que temos hoje.
Todas essas funções nós já esperávamos e até mesmo já tínhamos em outros dispositivos, como o Pebble e o Smartwatch da Sony, como vimos acima. E a novidade? Talvez a única surpresa desse desse dispositivo foi a câmera, mas ela é tão ruim que uma utilização plausível deverá ser bem rara.
Tem como ficar pior? Tem!
Estamos falando de um Android, um ecossistema aberto, com uma enorme gama de compatibilidade, certo? Não. Estamos falando de um dispositivo Samsung, que conversa apenas com dispositivos Samsung, mas espere. Nem todos os dispositivos Samsung. Aliás, quase nenhum dispositivo Samsung. Por enquanto, só dispositivos com Android 4.3. Sabe o que isso quer dizer? Que por enquanto, só o Galaxy Note III. Sim, ele foi lançado e, não, ninguém tem. Mas a empresa prometeu atualizar outros dispositivos com o Galaxy SIII e SIV, Note II e etc.
E antes que eu me esqueça, a bateria promete durar 25 horas, portanto, prepare carregadores, compre filtros de linha, estabilizadores, no breaks, porque a quantidade de coisas pra recarregar no fim do dia será grande.
Resumindo
No final dessa história, o dispositivo é bacana, mas infelizmente não proporciona algo realmente inovador e facilitador. Acho que vale a pena voltar a depositar expectativas em uma nova empresa. Não sei em qual, porque se o Galaxy Gear pareceu fechado, um dispositivo da maçã seria ridiculamente mais fechado. Pelo menos em questão de design e de recursos eu tenho certeza que a Apple acabaria fácil com esse dispositivo.
O Google adquiriu recentemente uma empresa que desenvolve telefones inteligentes e isso pode significar ótimas esperanças visto o excelente trabalho que a empresa vem fazendo com seus dispositivos Nexus e principalmente com o Google Glass. Portanto, embora seja interessante comprar um relógio inteligente hoje, acho que ainda não temos boas opções. Pelo menos o meu bolso agradece.
Observe a imagem acima. Um dispositivo com a palavra “Nexus” sendo utilizado no campus do Google. E repare, ele não se parece nenhum pouco com o Nexus 4, que por sinal aparece na mão da mocinha ali ao lado. Novo Nexus 7? Improvável. O dispositivo dessa imagem deve ter, no máximo, umas 5 polegadas. Seria então este dispositivo um novo Nexus? Veja aos 38s do seguinte vídeo:
Como estamos nos aproximando do aniversário de um ano do último aparelho lançado pelo Google, os rumores começam a esquentar para coseguir informações e vazamentos sobre o novo Nexus. Esse vídeo foi divulgado pelo próprio Google em seu canal no Youtube para promover a instalação da nova estátua do Android KitKat na sede da empresa e, como podemos esperar de tudo desses olhos de Lince desse povo nerd doido, logo notaram o aparelho e BOOM! Começou a circular uma série de rumores sobre o dispositivo pelos sites afora.
Mas aí você pensa: “E o Google?”. Bem. Eles tiraram o vídeo do ar, só que assim como a Daniela Cicarelli jamais esqueceu, apagar um vídeo do Youtube não significa removê-lo da web. Pelo contrário, acabou reforçando os rumores e multiplicando ainda mais o número de vídeos replicados por outros usuários do site de compartilhamento de vídeos mais famoso do mundo.
Bem, se esse for mesmo o novo Nexus ele parece bem empolgante. Mesmo visto de costas, ele indica algumas coisas, como a presença de uma tela maior (será que teíamos uma resolução Full HD?) e um sensor bem maior pra câmera. O que realmente seria bem-vindo a qualquer telefone com Android. Principalmente quando consideramos o Lumia 1020 e o iPhone 5 como concorrentes.
Uma última informação poderia passar despercebida mas também foi notada. Tudo indica que há um logo da LG na traseira do aparelho, o que seria ótimo pras vendas da LG e péssimo pra gente. Mas ainda assim, seria estranho, visto que a própria empresa já disse claramente que não tem interesse em desenvolver novos dispositivos para a linha Nexus.
Bem… Vamos ver os novos capítulos dessa história em breve. Pelo jeito esse final de ano nos trará boas opções de escolha para o Natal.
A dúvida que fica no ar é: uma marca pode colocar o nome de uma marca no codinome de outra marca? Sim é confuso entender. Tão confuso que eu estou até agora esperando que tenha sido uma brincadeira do Google ao anunciar o nome da próxima versão do sistema operacional Android, o KitKat.
Em uma página incrivelmente bonita que forma uma espécie de linha do tempo do Android, a empresa explicou a escolha do nome:
O Android é o sistema operacional que está presente em mais de 1 bilhão de smartphones e tablets. Como esses dispositivos deixam nossas vidas mais doces, cada versão do Android é nomeada com alguma sobremesa: Cupcake, Donut, Eclair (bomba de chocolate), Froyo (iogurte congelado), Gingerbread (biscoitinho de gengibre), Honeycomb (favo de mel), Ice Cream Sandwich (sanduíche de sorvete) e Jelly Bean (delicado, jujuba e variações).
Como todo mundo tem dificuldade de ficar longe do chocolate, nós decidimos em nomear a próxima versão do Android com uma das nossas sobremesas favoritas, o Kit Kat!
Como se não fosse estranha essa história toda de utilizar a marca KitKat no nome do novo sistema operacional, o Google está com uma parceria com a Hershey’s, sim, mais uma marca envolvida na porra toda. Pelo que parece a Hershey’s é responsável pela distribuição do KitKat nos EUA. Com uma brincadeira a lá Willy Wonka, quem encontrar um dos cards premiados nos KitKats participantes da promoção podem ganhar cupons de presente e até mesmo Nexus 7.
Eu gostei do nome e do logo. Mas como publicitário que sou, me sinto um pouco incomodado ao ver essa mistura de marcas que aparentemente nada têm a ver para a construção de um codinome de um sistema operacional.
O Moto X foi lançado oficialmente no Brasil hoje. Estamos falando de um top de linha e de um smartphone que marca um período-chave para o mercado não só da Motorola e do Android, mas em todo o mercado de smartphones. O preço? R$ 1799,00. Parece muito? É o que vou discutir mais adiante.
Não vou voltar ao mérito de discutir novamente todos os fascinantes recursos que o Moto X possui. Lembro que lá atrás, quando o aparelho foi lançado nos EUA e o preço lá fora ainda era uma incógnita, chutei que chegaria por aqui por no mínimo R$ 2.300,00. Hoje, dia do lançamento, com R$ 500,00 a menos do que o mínimo imaginado por mim, foram inúmeras as reclamações que li por aí referente ao preço do aparelho. E eu acho isso uma tremenda falta de realismo. Pra não chamar de absurdo.
Quero abordar aqui algumas coisas bem superficiais que já são suficientes para acreditar que os R$ 1799,00 de investimento valham a pena.
Ponto 1 – Comparação com os outros Tops de Linha
O Moto X é o flagship da Motorola. Se pegarmos os preços dos flagships dos dois maiores players do mercado, por exemplo, podemos ver claramente que o Moto X chega com um valor bem abaixo do valor que seus concorrentes (já velhinhos, como o caso do iPhone 5) chegaram por aqui.
O Moto X é a prova de que smartphones não precisam de números extravagantes, processadores de última geração e telas gigantescas para serem sucesso. Eu sei, estamos em 2013 e embora o iPhone venha esfregando isso na cara de todo mundo durante 6 anos, ainda precisamos discutir que experiência vale muito mais que Hardware.
A experiência entregue pelo Moto X é algo bem diferente do que estamos acostumados a ver com outros fabricantes, como por exemplo a Touchwiz, da Samsung, que promete entregar um sem número de recursos que na verdade poucas vezes são úteis e o iOS7 que irá comer recursos do telefone abusando de efeitos desnecessários de Blur. Algo que nem a Microsoft usa mais. Repito: nem a Microsoft!
Siri e S Voice são ótimos assistentes de voz, mas eles não estão à sua escuta como o Moto X. A câmera dos outros aparelhos pode até tirar muitas fotos, e ter vários recursos; mas não são tão bonitas e intuitivas a ponto de fazer inúmeras imagens com apenas um toque na tela. E seu celular pode até ter um LED ou acender quando você recebe alguma notificação, mas eles com certeza não fazem isso de maneira tão útil e bonita como o Moto X.
Terceiro e último ponto – Se é pra falar de Hardware, vamos falar do que importa.
O Galaxy S4, outros flagships com Android e até mesmo o iPhone 5 (que deve ganhar sucessor no próximo dia 10) podem bater o Moto X nos números, mas o que realmente importa é que a Motorola conseguiu fazer com o smartphone. O fato de usar núcleos específicos para baixo consumo de energia faz com que o telefone passe a ser realmente mais inteligente e não use a velha técnica da Samsung de aumentar o aparelho pra conseguir mais espaço pra uma bateria que aguente novos recursos. Uma tela AMOLED de 4,7″ com 316 ppi sem aquela porcaria de pentile também adotada pela coreana deve ser mais que o suficiente para um Smartphone.
E pra finalizar
Se você ainda assim acha que o smartphone está acima do que deveria, realmente, eu concordo com você. Mas como estamos no país que paga mais caro até nas coisas que são feitas por aqui, acho que vale a pena cair na realidade e aceitar que o valor do aparelho está dentro de um patamar aceitável.
E outra, você não precisa ser o mais cool do momento e comprá-lo agora. Tenho certeza que daqui no máximo 2 meses será fácil encontrá-lo por R$ 1500,00 ou menos. Mas se ainda assim você quiser algo barato, bem, um Nexus 4 pode ser encontrado hoje por até R$ 850,00 e será o mais próximo de um Moto X que você chegará com um investimento desse.