Na semana passada o Geek Publicitário publicou com exclusividade uma matéria informando que o McDonald’s estava trocando a fachada de duas de suas lojas para “Méqui”. No próprio título da matéria informamos que ninguém estava entendendo nada, mas agora sabemos: a ação é parte de uma série de ativações da marca para se aproximar dos consumidores.
Em um filme divulgado hoje (5) nas redes sociais, a rede de fast food brinca com diversos nomes diferentes dados por consumidores à rede, com “Mequizinho”, “Mecôzo”, “Mecdoninho”, “McZêra”, “Mecão” são alguns dos termos utilizados no filme. “O McDonald’s é pra todo mundo, tanto que cada um tem um jeito de falar ‘McDonald’s'”, diz o comercial.
Fome De Méqui
Como parte das ações da campanha “Fome de Méqui”, o McDonald’s está ainda convidando o seu público a enviar sugestões de apelidos para a rede de fast food nos comentários das publicações nas redes sociais. Os melhores devem virar novas fachadas ao redor do Brasil, para provar que “o Mc é pra todo mundo”.
Enquanto o McDonald’s tenta ser inclusivo, com a ideia de ser “para todo mundo”, o mesmo mote já é trabalhado pelo Burger King há um bom tempo. A rede, aliás, chegou já a representar isso com comerciais pra lá de ousados e criativos, colocando drags, gays, relacionamentos poliamorosos, maconheiros e até mesmo comprar briga com o presidente da República em seus comerciais. O máximo que o McDonald’s consegue fazer é contratar atores negros para as propagandas.
Vale lembrar ainda que a ideia de trocar o nome da unidade não é assim tão original. Em 2018, durante a Parada do Orgulho LGBT, o Burger King colocou um letreiro digital e alterou seu nome para “Burger Gay”, “Burger Queen”, “Burger Trans”, entre outros. Mudar para “Méqui” é fácil. Quero ver mesmo é os mesmo executivos que autorizaram uma unidade a fazer apenas mulheres trabalharem durante o Dia Internacional da Mulher se posicionarem em favor dos grupos minoritários como tem feito o Burger King.