As pessoas muitas vezes reclamam de algumas publicidades, mas uma coisa é fato. Nunca vi uma publicidade realizada de forma eficiente gerar reclamações do target; pelo contrário. Quando a publicidade é boa, ela desperta o interesse e a simpatia das pessoas.
A Ogilvy sabe bem como fazer isso e foi o que fez com a IBM. A série de anúncios que levam o título Ideias Inteligentes para Cidades Inteligentes tem como intuito transformar mídia out of home em mobiliários urbanos úteis e muito, mas muito bonitos. Com ideias simples, mas funcionais. Exatamente o que a empresa deseja transmitir com seus produtos. Precisa falar que a campanha é incrível?
Mais algumas fotos dos locais onde os outdoors foram expostos:
O Planalto lançou essa semana a “Participatório”, a rede social do governo que tem como intuito reunir pessoas com a faixa etária de 15 a 30 anos para discutir assuntos políticos. O que na teoria parece ser uma boa ideia, na prática me despertou pra alguns pontos que chegaram a incomodar.
Página inicial da rede social. A identidade visual parece ter sido propositalmente escolhida para não lembrar muito o governo.
O primeiro é o fato de que essa rede parece mais do que uma sala de recreação do que exatamente um lugar para se discutir e considerar ideias. Parece que foi um sistema feito às pressas, com a intenção de tirar as pessoas menos alienadas do Facebook pra que não influenciem quem tá lá pra ver mensagenzinha motivacional e as fotos da festinha que ficaram ótimas.
O segundo ponto, que pode vir até a confirmar o primeiro, é que o sistema é muito ruim. Muito mesmo. Pra dar uma ideia, eu nem consegui me registrar. Fiz o cadastro e estou até agora esperando o email de confirmação para validar meu registro.
Mensagem recebida ao tentar realizar login na rede social do governo.
Em contrapartida conseguimos encontrar alguns pontos positivos. Temos um fórum com discussões lúcidas e interessantes que valem a pena serem ressaltadas.
Enfim. A rede é um start legal para o momento em que nos encontramos e tem potencial para se tornar uma plataforma interessante, mas, como o próprio logo indica, ainda está em fase beta e não funciona como deveria. Alguma semelhança com nossa política?
Fazer anúncios brincando com o inglês de Joel Santana é tão 2011, mas mesmo assim, a P&G ainda acreditou que seria interessante brincar com o assunto e aprovou uma publicidade que provavelmente vai ter um foco só na web.
O vídeo no Youtube intitulado Joel Santana Donti Révi Caspa já foi visto por mais de 4 milhões de usuários (claro que com uma pequena grande ajuda dos vídeos patrocinados do Google) e tem feito sucesso na minha timeline do Facebook.
O público parece ter adorado. Uma pessoa chegou a ganhar quase mil joinhas com o seguinte comentário:
“FANTÁSTICO!!!!! OS CARAS QUE BOLARAM ESSE COMERCIAL MERECEM O PRÊMIO DO ANO EM PUBLICIDADE!!!!!”
Quando acontecem umas coisas dessas eu fico um pouco preocupado, porque eu não achei esse anúncio tão impactante ou engraçado. Na verdade não tendo o Neymar nem o Fábio Porchat já é um bom começo, mas acho que ou faltou uma sacada diferente, ou eu to muito de mau humor.
Eu espero, de verdade, que esse comercial tenha sido feito com a intenção de viralizar pela, hm… qualidade de interpretação dos atores. É tanta produção que se você não morrer de vergonha alheia até o fim, você vai rapidamente clicar em play novamente pra acreditar no que viu.
Eu ainda sou daqueles que repara quando vê uma empresa totalmente digital anunciando algo na TV e nessa semana fiquei impressionado com a quantidade de propaganda que vi nos últimos dias de empresas divulgando apps de envio de mensagens “grátis”. O discurso é o mesmo: Ligações e Mensagens gratuitas em seu smartphone.
Whatsapp, Viber, Google Hangouts, BBM, iMessage, Facebook Messenger, Zello, Chat On, Fring, Kakao… A lista é tão grande que eu poderia ficar horas navegando pelas lojas de aplicativos mobile e não veria o fim das opções de apps para envio de mensagens instantâneas via smartphones. Parece difícil entrar em um mercado com tantos players e conseguir alguma hegemonia, não? Não é o que acreditam a Line e a WeChat. Duas empresas que vêm investindo pesado em mídia no Brasil.
Na hora eu pensei: pra que diabos um investimento tão grande em mídia de uma empresa até então desconhecida, se mesmo com a adesão de usuários, o app poderia render bem menos do que o investimento feito? Mas antes mesmo que eu pudesse digerir essa dúvida, pude ver vários amigos utilizando o Line, por exemplo. Parece que sem nenhum motivo aparente a não ser a curiosidade da promessa dos anúncios.
Instalei o Line, para ver o que ele oferece além dos concorrentes e ao instalar o app dá pra notar que ele é bem cru e até um pouco invasivo. Parece que o intuito foi fazer algo funcional com o mínimo de investimento possível e que force a barra com o usuário para que ele utilize ao máximo. E se pegar, aí sim valeria a pena mais tempo em desenvolvimento.
Não quero nem imaginar os planos malígnos dessas empresas e, na verdade, eu não entendi até hoje por que escolheram o Whatsapp que não dá pra fazer ligações nem videochamadas como app principal para mensagens instantâneas e nem consegui superar ainda a morte do Live Messenger, meu cliente favorito de mensagens instantâneas pra PC.
Espero que não vire uma febre, porque acessar um app com uma inteface dessas será uma tortura. Ou então, que ganhem dinheiro logo e contratem desenvolvedores com um senso estético um pouquiiiinho melhor.
Se você costuma ter amigos early adopters ou quer simplesmente ver qual é a desses apps, pode encontrá-los aqui: Line e WeChat
Imagine atrizes famosas entre o público juvenil, “celebridades Disney” mesmo. Imagine um filme bonitinho com essas atrizes, tudo cor-de-rosa, tudo em harmonia… Imagine príncipes encantados vindo ao encontro dessas garotas e um final feliz.
Imaginou? Isso é o que não acontece em Spring Breakers.
Spring Breakers é a negação do status em que seus atores principais se encontram no mundo real e também em suas interpretações. Se você está acostumado a ver, por exemplo, a angelical Selena Gomez cantando suas angústias adolescentes ou atuando em Os Feiticeiros de Waverly Place ou, ainda, Vanessa Hudgens cantando em High School Musical, Harmony Korine (diretor do longa) vai te colocar numa completa zona de desconforto – e isso é o que mais tem gerado descontentamento por parte dos verdadeiros fãs das estrelinhas adolescentes que participam do filme, principalmente Selena.
O que se vê, desde o começo, é uma cobiça pela ostentação. Pois é, não pense que ostentar é ato restrito do funk brasileiro. Pode-se pensar que, justamente por isso, Spring Breakers é vazio, mas não é. O que vemos na tela é a exposição do que se passa na cabeça de muitos jovens americanos ou de qualquer outra parte do mundo. O filme conta a história de quatro garotas que querem sair da mesmice de suas vidas e curtir as férias na “zoeira” de um daqueles famosos spring breaks, onde jovens se encontram, ouvem música, fazem sexo, usam drogas, gastam dinheiro e postam tudo no Facebook. Cada uma delas está disposta a fazer qualquer coisa para conseguir o dinheiro e viajar até um desses encontros.
O filme já começa assim:
Encontramos as enfants terribles praticamente o tempo todo em festas de cair o queixo. Não querendo levar a discussão para um tom moralista, pois o que digo é apenas a descrição generalizada das festas que vemos em Spring Breakers, mas ali as pessoas vão para a cama com qualquer um, bebem o que aparece à sua frente, cheiram e fumam qualquer coisa que proporcione essa possibilidade de uso. Politicamente corretos, fiquem longe. Este é um filme estranho. E tudo fica ainda mais estranho quando entra em cena o personagem de James Franco – irreconhecível, por sinal. Ele é um rapper-gangster-motherfucker que é a encarnação de tudo que as garotas querem nelas e para elas: ele tem dinheiro, fama, armas, todos a seus pés, faz o que quiser, quando quiser, com quem quiser, é influente, manda num pedaço da região… enfim, um infinito do que elas veem como qualidades.
É exatamente neste momento que percebemos como uma mente pode ser inadvertidamente vazia. As garotas são completamente seduzidas por esse rapper e decidem ficar por lá e aproveitar tudo que ele lhes oferece. Nesse meio tempo, Selena encontrou seu caminho da paz. Fiquem calmos, fãs. O que se desenvolve entre as três e o badass é um verdadeiro exemplo de devoção, que é efetivamente legitimada só lá nos minutos finais. A relação entre eles vai cozinhando em fogo brando, com repetições – literais – e momentos inesquecíveis. Harmony Korine consegue harmonizar (ops, trocadilho) armas e violência com uma música lenta de Britney Spears ao fundo (!). A melhor cena.
Sim. Esse é o James Franco.
Prepare-se para ver uma explosão de cores, um ritmo não-linear durante o filme inteiro, com momentos frenéticos, verdadeiras viagens, seguidos de momentos melancólicos, que revelam a verdadeira natureza dos personagens e do que o filme quer realmente transmitir. Elas estão perdidas e não querem nada além da felicidade. A vida é perfeita nessas condições, sem conceitos moralmente aceitos por uma sociedade que se julga desenvolvida e esclarecida. Para elas, felicidade é fugir das asas dos pais, é ser subversivo, jurar devoção a um ídolo que acabaram de conhecer. E esses são os ídolos de hoje em dia mesmo.
Para ser feliz e se encontrar é obrigatório, em Spring Breakers, se perder e se encaixar no que parece tentador.
A Play Store pra tablets e smartphones já foi reformulada há algum tempo, com uma cara mais Google Now, depois vimos a Play Music mudar o layout, depois disso o layout da versão web ficou meio destoante do restante. Até hoje. Na surdina o Google atualizou sua versão web da Play Store e deixou tudo mais unificado e bonito, embora eu tenha ficado com uma sensação de vazio.
A preocupação da Google com a unificação da interface do Android nunca foi tão evidente quanto agora. Em um momento em que a Apple não sabe muito bem pra onde vai com o Flat Design, a empresa vem adotando um padrão Flat e mais refinado, que começou lá atrás com o Google Now e agora vem pegando o sistema todo aos poucos.
O novo layout ficou muito bonito. Os retângulos com desenhos estranhos e feios deram lugares a quadrados com imagens e fotografias em background, dando mais destaque e uma carinha de Wetransfer para as seções dos produtos da loja.
Eu não sei se foi só estranheza da mudança ou se o Google realmente aproveitou mal o espaço, mas a nova Play Store, embora bonita e mais organizada, pareceu um pouco vazia. Em algumas áreas dá aquela sensação de “Falta alguma coisa aqui”, o que nos faz notar uma coisa mais adaptada do Mobile sem muito tratamento pra web.
Exemplo de espaço mal utilizado. Que porra de espaço azul é esse do lado dos filmes?
Espero que em breve os designers da empresa de Mountain View cheguem a explorar melhor a responsividade na nova Play Store, mas essa versão, ainda assim, já é de encher os
Você não deve conhecer a SmaFunDev, mas com certeza já jogou Show do Milhão no seu computador em meados dos anos 2000 e se sentia no auge da modernidade. O fato é que muitos anos se passaram e nós internautas, geeks e publicitários que temos mais de 20 anos continuamos gostando de qualquer coisa que nos remeta a uma era remota onde tudo parecia menos efêmero e mais divertido. Foi com a intenção de atingir este target que a SmaFunDev resolveu lançar na Play Store dois ótimos aplicativos: Show do Milhão e Topa ou Não Topa.
O Show do milhão é praticamente idêntico ao jogo lançado pra PC na década passada, com a diferença de ter novas perguntas cadastradas e a possibilidade do usuário enviar sugestões de perguntas. O que a longo prazo deve diminuir o enjoo do app, da forma que acontecia com o jogo pra PC.
Já o Topa ou Não Topa tem a mesma mecânica do programa, onde você escolhe as maletas e recebe propostas de um negociador de acordo com os valores das maletas.
Tudo é bem simples. A interface é básica e tem como intenção mais a interatividade e a diversão do que impressionar algum designer como a maioria dos apps de desenvolvedores iniciantes pra Android. E claro, anúncios são exibidos entre a jogatina, mas nada que comprometa o jogo ou incomode. Afinal, alguém precisa pagar contas.
Os Apps podem ser encontrados na Play Store e as versões gratuitas exibem anúncios. Caso não queira ver anúncios apenas o Show do Milhão possui uma versão ad-free, que custa R$ 2,00.
A Nintendo já teve um papel fundamental na história dos consoles de jogos, mas hoje em dia eu diria que a empresa luta pelo segundo lugar no mercado dos games junto com tablets, smartphones etc.
O último console anunciado pela empresa, o Wii U, não empolgou muito e desde então o futuro da empresa está dado como incerto. Mas ao contrário do que vemos com outras empresas (oi, Nokia!) por aí, a Nintendo não está demitindo seus funcionários e nem pretende fazer isso tão cedo. Por quê? Satoru Iwata é enfático:
“Se diminuirmos nosso quadro de funcionários para melhorar nossos resultados financeiros a curto prazo, o moral dos nossos empregados será afetado. Sinceramente, duvido que eles possam criar jogos que impressionam pessoas de todo o mundo se ficarem com medo de demissões.”
“(…) Devemos, é claro, cortar gastos desnecessários e tentar deixar nossas operações mais eficientes. Também sei que alguns empregadores divulgam planos de reestruturação para melhorar seu desempenho financeiro que incluem cortes de pessoal, mas na Nintendo os funcionários fazem contribuições valiosas em suas respectivas áreas, razão pela qual eu acredito que a demissão de um grupo não ajudará a fortalecer os nossos negócios a longo prazo.”
Eu não sei se esse cara é realmente esse anjo que se diz ser, só sei que se pudesse, mandava meu currículo pra Nintendo agora mesmo. Porque é assim que se trata funcionários.
Já falei aqui que há alguns meses a PepsiCo lançou a nova marca do salgadinho Doritos no Brasil a fim de unificar a nova identidade com o restante do mundo. Entretanto essa semana a empresa divulgou um vídeo da ação promocional que a empresa realizou para a divulgação da nova marca no país.
Apoiada sobre o novo slogan: Para Os Fortes, a ação consistia em encontrar duas pessoas em São Paulo malucas o suficiente para sairem de um bar e irem direto para o Green Valley, um clube de Balneário Camburiú eleito o “Melhor Club do Mundo” pelo site DjMag.com.
Mas não foi uma viagenzinha qualquer. Os malucos sortudos tiveram tratamento vip de São Paulo a Santa Catarina com direito até a jatinho particular, limousine e acesso vip à pista da balada que era tipo uma Skol Sensation da PepsiCo e no Sul. Veja o vídeo da ação:
A ação não tem nada de inovador ou sensacional, mas eu fiquei com uma inveja da porra desses dois caras aí, então acho que funcionou, né.
Os Amantes Passageiros é a mais nova comédia de Almodóvar e marca sua volta a atmosferas mais descontraídas depois do tenso A Pele que Habito. Já de antemão, vale dizer que Os Amantes Passageiros é uma proposta “relax”, um filme que não quer ocupar a mente de quem assiste com grandes questionamentos e não quer compromisso com o que é verossímil. Saia de casa com isso em mente, a não ser que você queira bancar o bobo, como fez uma senhor sentada à minha frente, na sessão. Ao rolarem os créditos finais, ela soltou um “que horror”.
Pois bem. Os Amantes Passageiros se passa quase que totalmente a bordo de um avião, mais especificamente na classe executiva, que corre o risco de cair porque um dos trens de pouso apresenta problema. Só abrindo um parêntese: esse problema é culpa dos personagens de Penélope Cruz e Antonio Banderas, que dão o ar da graça só para fazer graça. E para dar mais credibilidade (ou público mesmo) ao filme. Eles abrem o longa e não passam mais que 5 minutos na tela. Mas o elenco é repleto de atores que acompanham Almodóvar há tempos. Você os reconhecerá. O foco do filme se divide nos vários passageiros e também na tripulação – comissários, piloto e co-piloto. As histórias de todos são exploradas das mais variadas formas, confissões, conversas ao telefone que são ouvidas por todo mundo no alto falante, fofocas.
O filme é uma verdadeira salada, no bom sentido. Bagunçado, vibrante, colorido, sarcástico, bizarro, exagerado, engraçado e gay. É “tudo junto e misturado”. Não há como separar Os Amantes dos filmes realizados por Almodóvar na década de oitenta. Não quero discutir aqui uma relação de qualidade, preferência pessoal ou força entre essas duas épocas. O intuito é comparar plasticamente, por exemplo, Amantes com Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos ou Ata-me!, porque são realmente filmes parecidos. O tom cafona, o vermelho, amarelo, verde, as cores gritando na tela, as roupas bregas, camisas floridas, correntes, batons chamativos, cabelos milimetricamente cortados e penteados e por aí vai. O enredo em si também parece com os oitentistas, sobretudo por se tratar de uma comédia e, ainda mais, por ser uma comédia escrachada.
Bem escrachada, por sinal. Esqueça o peso e a tensão de Fale com Ela, por exemplo. Almodóvar não está nem aí e aproveita de sua fama e reputação para falar do que bem entende, da forma como lhe convém, que é a forma mais característica que ele encontrou. Ninguém faria esse mesmo filme da forma como ele fez. Tem de tudo: socialite prostituta, sensitiva virgem, piloto bissexual, piloto em cima do muro, traficante, comissários gays afetadíssimos, matador de aluguel, gente usando drogas, homem cafajeste… E todos esses personagens se relacionam por meio de situações as mais improváveis. O apelo sexual é bem forte e grande parte das piadas (que são ótimas) vem justamente dessa abordagem. E, sim, Os Amantes Passageiros é um filme predominantemente gay. Isso não quer dizer que seja um filme para gays, até mesmo porque isso não existe. Arte é arte, não tem essa de restringir. Lembre-se: não faça como a senhora que pejorativamente disse “que horror”. Se alguém ainda não sabe, Almodóvar é gay. E esse fato deixa o filme bem natural no sentido de atuações, diálogos, expressões específicas, comportamento e afins. Para quem ainda não viu: a cena em que mostra o comissário de bordo pela primeira vez na cabine dos pilotos é impagável, de longe minha favorita.
Algumas críticas por aí dizem que, além disso tudo que a hora e meia de filme mostra, Os Amantes Passageiros também faz uma crítica à atual situação da Espanha, comprometida financeira e economicamente etc e tal. Sinceramente? Não importa. Assim como não importa o dramalhão que, ainda bem, recebeu tratamento secundário o tempo todo. O que importa é o clima caliente, de novela mexicana, escrachado e que mostra que ninguém ali se preocupa com o que vai acontecer com o avião. Afinal de contas, melhor mesmo é beber, fofocar, dançar, transar, aproveitar. Hedonismo, acima de tudo. Para Almodóvar, para os personagens, para quem assiste.
Quem nunca quis dar uma voltinha pelo Beco Diagonal de Harry Potter não sabe o que é ter infância. O fato é que o Google agora permite que você, mero trouxa, consiga dar um passeio pela Oscar Freire de Harry Potter.
As fotos são do set de filmagens da Warner Bros, em Londres. O tour é pequeno, mas dá pra ver Gringotes (o banco dos bruxos), a famigerada loja de varinhas Olivaras, onde Harry conseguiu sua primeira varinha, e a loja Gemialidades Weasley, dos irmãos Fred e Jorge.
“O primeiro smartphone desenvolvido, projetado e montado nos EUA está chegando.
Amanhã você vai comer hambúrguer, assistir fogos de artifício e celebrar a liberdade de ser quem você quer ser. É com esse espírito que estamos trazendo a você algo novo.
O primeiro smartphone que você pode fazer por conta própria. Porque hoje você deve ter a liberdade de criar o design das coisas na sua vida para serem tão únicas como você é.
E este é apenas o começo. Imagine o que será possível fazer quando você possuir o melhor talento em design, engenharia e fabricação do mundo localizado aqui nos EUA.
Sabíamos que seria um desafio. Na verdade, algumas pessoas diziam que não conseguiríamos fazer. Mas não samos apenas uma empresa. E nada tão animador chega com facilidade.”
Se o anúncio for real, o novo posicionamento teve direito até a uma nova logo, mais moderna e com os dizeres “uma empresa do Google”.
Embora ainda não haja nada confirmado, parece que o Moto X será uma grande promessa no mundo do Android para os próximos meses. Espero que tanta expectativa valha a pena.
Eu não sei quem foi que teve a genial ideia de adaptar a, já sensacional, campanha do Metro de Melbourne, na Austrália, mas o vídeo Dumb Ways to Die in Rio é um retrato dos problemas sociais do Rio de Janeiro em forma de vídeo bonitinho. E ficou muito bom:
A Campanha original é da McCann Melbourne e levou 5 GP em Cannes. O vídeo original pode ser visto abaixo:
O pior de tudo é saber que os dois vídeos só ilustram acontecimentos reais…
Qual publicitário nunca se imaginou dentro de O Aprendiz? O reallity show da Rede Record sempre foi sucesso, mas a verdade é que desde a saída de Roberto Justus da emissora, o programa não empolgava.
Eu acho que o Justus se deu bem em outros programas, como o Roberto Justus +, que ainda está na grade da emissora, mas com O Aprendiz eu acho que ele atingiu o ápice. Unindo o melhor do apresentador com o melhor do publicitário, Justus era a alma do programa, que agora está de volta trazendo 15 ex-participantes.
Roberto Justus em coletiva – Divulgação
A parte legal é que todos os participantes foram escolhidos pelo próprio apresentador, que prometeu ser implacável. “Ainda não vamos revelar quem são, pois eles têm um contrato de sigilo com a gente. Ainda tenho contato com muitos deles, mas a amizade vai acabar assim que eu entrar na sala. Vou pressioná-los como eles nunca imaginaram na vida deles. Uma coisa é você errar uma vez. Errar duas vezes é burrice.” disse Roberto Justus.
Um dos conselheiros será Walter Longo, a outra será uma mulher com o nome ainda não divulgado. Não que isso seja relevante..
O programa tem estreia prevista para a segunda semana de setembro e vai durar até o dia 17 de dezembro, com a final exibida ao vivo. No começo, o reality show será transmitido uma vez por semana, mas na reta final passará para duas vezes. Coisas da Record.
Eu tenho um carinho especial pelo Firefox e demorei a largar dele para adotar o Chrome. Embora seja um excelente navegador para desktops, o Firefox perdeu um mercado enorme para o navegador da Google, que em pouco tempo abocanhou usuários de todos os navegadores possíveis, mas a Mozilla não quer ficar pra trás de jeito nenhum, e assim como o Google fez em 2011, a empresa apresentou um logo mais minimalista e moderno.
Tudo bem, a mudança não foi tão grande assim, mas ficou perceptivelmente mais limpo e bonito. Veja as alterações:
Dentre as alterações relatadas em inglês na imagem acima podemos ressaltar:
Remoção de um alto brilho aplicado no globo
Degradês mais suaves e profundos para um melhor contraste
Remoção de detalhes e simplificação do elemento que representa a raposa
Estilização do braço da raposa para adição de um ombro
Adição de uma fina borda para melhor contraste em vários planos de fundo
Melhoria das curvas da cauda, remoção de detalhes e clareamento da região para melhor visualização em tamanhos menores.
Eu, particularmente, acho que a mudança deveria ser maior, mas uma raposa e um mundo não deve ser nada fácil de simplificar sem correr o risco de descaracterizar a marca.
Que o bom gosto continue inspirando os designers do Firefox e reflitam no navegador.
Eu já disse em milhares de oportunidades e não custa voltar a falar. Na minha opinião, o Twitter é a melhor rede social de que eu já tive notícia. É uma pena que a ascenção da rede no Brasil, que começou por volta de 2009, foi canibalizada pelo Facebook nos dois anos seguintes. Mas parece que o passarinho azul está mesmo interessado no nosso país, pois depois da contratação de Guilherme Ribenboim como Diretor Geral da empresa por aqui o mais recente contratado é Cadu Aun, que será diretor de Trade Marketing.
Com 10 anos de experiência na área de publicidade digital e após trabalhar em grandes empresas do ramo como Terra e comandar o Vírgula, o publicitário será responsável por trabalhar o posicionamento do Twitter e a estratégia de trade da empresa no país.
Espero que a nova contratação faça com que o share da empresa volte a subir em terras tupiniquins, afinal, por aqui a rede social está atrás até mesmo do Orkut e Yahoo! Respostas.
Desde o Droid, conhecido aqui como Milestone a Motorola não conseguiu se firmar no mercado de Smartphones. Tentando pegar o embalo das marcas MotoBlur e Razr criadas lá atrás, a empresa achou que o share of mind iria alavancar as vendas e deixou de investir em inovação. O resultado a gente já sabe: sangria de dinheiro e uma venda para o Google que praticamente dava a empresa junto com as patentes.
Embora o Google tenha afirmado categoricamente que herdou uma linha de produtos que poderiam ser lançados em até 18 meses subsequentes à compra, as coisas melhoraram para a empresa desde então. Mas parece que esses produtos adquiridos junto às patentes estão prestes a chegar ao fim e a empresa quer que seus consumidores potenciais não só saibam disso, como saibam que a empresa toda está sendo reformulada. É o que sugerem as especulações realizadas pelo Android Community na conta do Behance de B. A. Bäken.
No perfil de Bäken há dois álbuns intrigantes de trabalhos que o próprio Designer relata ter feito para a Motorola. E o que tem demais nestes trabalhos? Bem. Eles indicam um “sumiço” repentino da Motorola com um discurso de encher os olhos:
“Não somos bons com despedidas. Ninguém é. Elas são difíceis e tristes. Mas a hora chegou. Após quase um século de inovação, nós precisamos dizer adeus. Adeus ao primeiro celular móvel, ao Razr, ao joguinho da cobra. Adeus à Motorola como é moldada hoje. É hora de começar criar o amanhã. Mudanças estão vindo – novas faces, novas ideias, novas tecnologias. A Motorola que irá retornar não será mais a empresa que você conheceu. Mas nós temos alguns trabalhos para fazer. Então, até que estejamos prontos, estamos nos ausentando. Sem novas propagandas ou tuítes… sem atualizações no site. Apenas silêncio até que iniciemos nosso próximo capítulo.
Até nosso novo encontro, adeus Moto.”
Tudo muito lindo, mas seria o fim da Motorola? Trocarão de nome? A empresa vai deixar de existir?
Aí é que entra o segundo álbum. Intitulado Hello Again o que podemos perceber é que a empresa voltaria algum tempo depois com uma campanha de “Olá novamente”, com uma identidade coloridamente hipster:
Daí por diante podemos ver diversas mensagens como “O que poderíamos mudar? Que tal tudo?”
Ou outra que diz algo como: “Uma palavra para o bilhão de pessoas que o mundo nunca ouviu antes. Olá.”
Há quem diga que o telefone da primeira imagem pode ser o Phone X, um smartphone que estaria prestes a ser lançado pela companhia pertencente ao gigante das buscas, mas eu tenho sinceras esperanças de que não seja, porque aparentemente não há nada novo na imagem. Parece qualquer Razr HD da vida…
Se isso realmente acontecer vai ser a primeira vez em que eu verei uma empresa investindo em mídia pra dizer que está indo embora. Se a sacada vai dar certo eu não sei, mas isso chega até a lembrar um pouco o que a Apple fez com a campanha Think Different, em 97, quando a empresa se encontrava mais ou menos na mesma situação que a Motorola.
Vamos esperar pra ver e torcer pra que as novidades sejam realmente surpreendentes.
Parece que o comercial “Pra Ser Feliz” deu tão certo que o Pão de Açúcar resolveu continuar a investir em novos anúncios com a Clarice Falcão.
Com sacadas legais como “Nem todo eco é chato, chato é o eco que repete. Só que a gente não é ecochato” e a doce presença da Clarice, o comercial tem como intenção transmitir o assunto sustentabilidade de forma cômica e sutil. Aproveitando para inserir um pouco mais de marca e utilizando o PDV como cenário, ao contrário do que vimos no filme anterior.
O novo comercial com estreia prevista para hoje, 25.