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    O sucesso do Pwr2Game, o reality gamer da Motorola em parceria com a BBL

    Em entrevista exclusiva ao GKPB, Juliana Mott da Motorola e Leo de Biase da BBL comentam o sucesso da parceria

    EM GKPB.COM .BR

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    No ano passado a Motorola anunciou seu primeiro reality voltado totalmente para o público gamer. O Pwr2Game buscava revelar os melhores nomes de League of Legends Wild Rift do país, que além de assinar um contrato com a empresa também passariam a integrar o time de Wild Rift do Flamengo.

    Neste vídeo vamos bater um papo com a Juliana Mott, head de Marketing da Motorola Brasil, o Leo de Biase, CRO e Co-fundador da BBL e os vencedores Haru, Blackout, Hades e Tweets.

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    Na conversa, nós vamos abordar os desafios da produção, o retorno da proposta apresentada pela Motorola e pela BBL; e, claro, o impacto do reality na vida dos vencedores. Confira:

    [GKPB] Como surgiu a ideia do reality e qual foi a participação de cada uma das empresas?

    [Juliana] Dentro da Motorola já fazia tempo que nós namorávamos esse território gamer, só que nós só trabalhávamos de forma pontual. Até que em uma reunião de planejamento com a equipe, nós pensamos que poderíamos fazer um projeto grande e relevante, para realmente colocarmos o pé nesse território e ficarmos. Para as pessoas perceberem Motorola dentro de todo esse tema, mas de uma forma mais relevante, mais contundente e com consistência. Nós queríamos construir algo.

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    Esse projeto também surgiu porque a Motorola está dentro de uma plataforma global que se chama Power To Empower. Nós como Motorola somos uma ferramenta para ajudar no objetivo das pessoas. Então tendo este grande plano de fundo, nós falamos: “o reality super encaixa nisso”, porque vamos estar juntos de pessoas que estão querendo se sobressair no cenário de e-sports. Nós vamos lá, vamos estar juntos e vamos dar oportunidades para pessoas que estão atrás disso. Tudo isso se encaixou dentro desta proposta deste projeto que fizemos.

    [Leo] A Motorola, empresa global, gigante, realmente pegou o espírito de como entrar e fazer esse tipo de ativação dentro do mercado gamer. É muito legal que nós conseguimos fazer uma integração onde, como ela mesma disse, nós não precisamos criar uma estratégia específica somente desenvolvida para o game, mas conseguimos integrar uma estratégia existente da empresa e colocar o game como mais uma ferramenta dentro dela. Isso é muito importante, porque é muito mais fácil você interrelacionar isso dentro da empresa. E o resultado foi fantástico.

    A sinergia entre a Motorola e a disponibilidade dos executivos de todo mundo que realmente, desde o início, se colocou à disposição para aceitar as ideias, discutir juntos, entender qual seria a melhor ativação. Hoje nos e-sports não é nem uma questão mais de entrar ou não entrar, e sim uma questão de como entrar e se isso encaixa direitinho com o que a empresa está desejando, como KPIs e resultados.

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    O legal da BBL e esse trabalho que fizemos com a Motorola foi entender justamente quais eram as necessidades, as demandas, as dores, como entrar direitinho; e eu acho que encaixou como uma luva nós criarmos esse reality. Porque é uma coisa que estamos vendo. O e-sport está se desenrolando cada vez mais não somente para a parte do campeonato em si. É óbvio que nós temos grandes ligas, grandes torneios, mas estava ficando de fora uma narrativa sobre o que acontece com a vida desse pessoal. De onde veio essa galera toda até eles chegarem em uma equipe como o Flamengo e se mostrarem para o mundo.

    Todo o raciocínio e toda a história que nós contamos, da maneira que foi contada, é esse sucesso que, não só você virou fã, mas muitas pessoas viraram fãs. Nós já temos a agradecer à Motorola por ter acreditado desde o início. 

    [Juliana] Isso é fato. Nós gostamos de colocar a mão na massa junto com a galera. Nós damos muito pitacos, estamos muito juntos.

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    [GKPB] E agora eu queria trazer a conversa para os participantes. Como foi essa experiência de participar de um reality dentro de uma mansão na cidade de São Paulo, longe de casa, morando juntos, sendo gravados e vendo seus próprios defeitos na edição?

    [Hades] O trabalho que a Motorola e a BBL tiveram com a gente foi incrível. Eu nunca ia imaginar na vida que fosse ter pessoas tão carinhosas e se preocupando o tempo todo com a gente e foi isso realmente. Quem está de fora não consegue nem mensurar tudo o que eles faziam por nós lá dentro.

    Foi uma experiência única. Desde o início, quando eu me propus a ir para o reality, eu já tinha ideia de que eu estava indo pela experiência. Eu queria saber como era. Dentro da minha bolha eu jamais seria capaz de imaginar o que seria conviver com 19 pessoas totalmente diferentes do que eu era. Com vivências totalmente diferentes. O que me agregou como pessoa foi todo esse lance da conexão que eu criei com outras pessoas que me trouxeram vivências absurdas e amizades incríveis que eu nem poderia imaginar.

    [Haru] Foi uma experiência incrível. No dia em que eu recebi a ligação, meu chão caiu. Foi um negócio muito legal. Uma felicidade imensa, poder viajar, fazer todas as coisas que nós fizemos, participar de um reality incrível com todas as pessoas que estavam ali com a gente. Foi uma situação sem palavras. Foi um dos momentos mais felizes que eu já tive e com certeza vou guardar todas as pessoas que conheci lá no meu coração.

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    [Tweets] Toda essa experiência foi uma loucura para mim, porque eu vivia uma realidade diferente. Um ano atrás eu não estava no meio dos games, eu tinha desistido já. Estava vivendo outra vida. Mas com a pandemia e tudo o que estava acontecendo eu comecei a voltar para essa vida e decidi viver um sonho e a Motorola proporcionou esse sonho que eu queria viver, sabe? Então quando eu voltei para viver no Brasil de novo, eu me deparei com isso e falei: “eu tenho que trilhar meu caminho” e com certeza a Motorola está criando algo que vai fazer com que as pessoas consigam trilhar seu caminho e alcançar seus sonhos. Quando eu fui para a casa, eu só imaginava como a experiência ia ser boa, como ia ser bom aprender com 19 pessoas, seus métodos diferentes de jogar, de estudar o jogo, de lidar um com o outro. Tudo isso me transformou num jogador melhor, numa pessoa melhor, numa pessoa com uma perspectiva de futuro muito melhor.

    [Blackout] Como o Tweets falou, eu também tinha o sonho de me tornar jogador profissional, só que há uns dois anos atrás eu desisti e comecei a fazer faculdade, a trabalhar e achei que nunca mais iria tentar novamente. Mas quando começou a pandemia, que eu vi que ia lançar um novo jogo e esse jogo poderia ser competitivo, eu até falei para os meus amigos que eu iria ser um jogador profissional e iria tentar minha última oportunidade. Quando a Motorola entrou com esse projeto, eu me joguei de cabeça e falei “é agora ou nunca”. Então eu só tenho a agradecer.

    Como tem sido o retorno do reality para a Motorola?

    [Juliana] O melhor retorno que nós tivemos é o que esses meninos acabaram de falar. Acho que dentro do que estamos falando, dessa plataforma, acho que o primeiro retorno é ouvi-los falando que estão atrás, que estão trilhando, que nós conseguimos dar esse primeiro pontapé pra eles, pra mim já é o primeiro golaço desse projeto.

    Agora falando de outros números dentro da audiência, nós estamos medindo tudo desde o começo. Tem diversos pontos de contato e o que foi muito legal é que fomos o primeiro reality transmitido pelo Tiktok no mundo. Isso foi um projeto com o Tiktok junto com a gente que gerou bastante aprendizado, tanto do lado deles, quanto do nosso. O Tiktok está crescendo cada dia mais e nós conseguimos estar entre o primeiro e o segundo lugar de share of voice, principalmente durante a exibição dos episódios.

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    Nós também vimos o projeto crescer muito em audiência ao longo dos episódios. A partir disso, nós também conseguimos colocar dentro de uma TV Paga, que nos procurou e falou “quero colocar isso na televisão”, tivemos também algumas apresentações via Twitch de outros gamers que se interessaram e quiseram fazer uma retrospectiva dos episódios.

    Nós estamos reverberando. Os meninos continuam com a gente pra continuarmos fazendo este conteúdo, para continuarmos fazendo este storytelling, então é um projeto que ainda tem bom longo prazo ao longo do ano. Nós só estamos começando. Acho que o show, em si, é uma pequena parte de todo o projeto como ele é. Agora ver, como os meninos vão, como eles vão competir, como eles vão ser treinados… Nós vamos continuar seguindo, vamos acompanhá-los.

    Eles vão nos ajudar a fazer muito conteúdo para este público. Tivemos e temos números para dar, mas existe um ponto qualitativo que é imensurável. E principalmente dentro da Motorola, pois foi o primeiro projeto diferenciado das coisas que são mais tradicionais. Para todo mundo tudo isso está sendo novo. Essa é a beleza e a riqueza desse projeto.

    A plataforma é a Pwr2Play, começou com o Pwr2Game e agora nós continuamos com o Pwr2Create, que é a parte de conteúdo para gamers, com a Lenovo, então ainda estamos na segunda edição dessa brincadeira.

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    Eu tive o prazer de mostrar esta iniciativa globalmente e nós entramos dentro de um concurso dos melhores projetos de ativação de marca que teve na Motorola mundialmente. Foi muito legal. Só de estarmos entre os três colocados mundialmente foi demais.

    [Leo] Esse tempo de vida do resultado é muito longo. Vai reverberar muito ainda. Nós agora estamos recebendo solicitações de outros países querendo o conteúdo. Não é nem que eles querem fazer igual lá fora, eles querem o conteúdo. É um conteúdo muito rico mesmo. E como a Ju[liana] disse, teve a semana dos episódios, agora está tudo no Youtube também, teve a questão da TV, nós estamos vivendo a época dos reacts, então tem vários streamers fazendo reacts do produto. O Tweets estava no react do AXT. Tinha mais de 4 mil pessoas simultâneas assistindo, pausando, comentando cada momento. A galera no chat interagindo. É muito mais do que só uma transmissão, é algo que fica por um bom tempo.

    [GKPB] Voltando para os participantes, como foi a repercussão, para vocês depois desta participação?

    [Tweets] Antes do reality começar, em casa ainda existia uma certa dúvida sobre como seria. Como era tudo confidencial e não poderíamos vazar nada, eles tinham muito medo do que poderia acontecer. Mas na verdade aconteceu tudo de uma forma bem simples. Meus tios falavam que assistiam, os amigos dos meus tios assistiam, o pessoal do trabalho do meu pai assistia e comentava com ele.

    É muito louco porque nós conseguimos atingir um público que não é só o pessoal gamer, é o pessoal que quer acompanhar as vivências e os sonhos daquela pessoa evoluindo. Em questão geral, eu fui muito bem recebido pela nação do Flamengo. Desde que estávamos nos últimos episódios eles já estavam torcendo e falando sobre o que seriam. Eles são bem incisivos. Eles gostam de saber o que está acontecendo com o time, como foi no reality, é muito louco que em tempos de pandemia, quando você fica mais tempo em casa, você se sente acolhido. Tem uma repercussão muito boa. O pessoal da comunidade conhece a gente, sabe de onde viemos.

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    [Blackout] Aqui foi um pouco mais complicado. Eu vivia uma rotina totalmente diferente e eles não sabiam que existiam esse cenário. Então quando eu dei a notícia de que tinha passado, que ia para São Paulo e tudo mais, eles não aceitaram, porque eles não conheciam tudo isso. Quando eu falei que era uma coisa que iria mudar não só a minha vida, mas futuramente poderia mudar a vida de todo mundo, então eles começaram a pesquisar e entender mais. Eu comecei a explicar a eles, outros amigos da família também apresentaram esse cenário a eles, então eles aceitaram. Foi algo difícil no início, mas agora eles torcem por mim e querem ver meu sucesso neste mundo.

    [GKPB] Como ficou a relação com o Flamengo? Como estão as expectativas, e o que vocês esperam do futuro?

    [Hades] Nós temos que tomar bastante cuidado. Não só com o que a gente fala, como a gente age perante o público, porque desde lá de dentro, no reality, o antigo diretor do Flamengo já tinha deixado bem claro pra gente que a torcida sempre é a prioridade do Flamengo. E eu sei como é isso porque eu sou carioca e praticamente minha família inteira é flamenguista. Então é cobrança em cima de cobrança. Mas tem muito amor envolvido. Eu vejo um monte de gente que eu, com certeza, nunca teria um contato tão próximo me mandando mensagem e falando “nossa, eu sou flamenguista, nem conheço LoL, nem conheço Wild Rift, nem gosto disso. Mas, é Flamengo, então eu vou torcer por vocês até o fim”.

    Vários amigos meus do Rio que eu nem conversava [mais], voltaram a conversar comigo pelo simples fato de eu estar no Flamengo. Ficam falando “eu vou torcer por você, eu estarei lá, se tiver transmissão, me manda”. Então é isso, eles vão torcer mesmo, vão cobrar… É Flamengo, né.

    [Haru] Tem as partes boas, as parte que são um pouco pegadas… Sendo um jogar de um clube que eu admirava muito no LoL, achava incrível e eu estou nele, as vezes não cai a ficha. Tem muito mais pontos positivos do que negativos. A parte da torcida é simplesmente sem comparação. Depois do programa eu recebi muitas mensagens positivas. Muita gente voltando a falar comigo também. A torcida estava dizendo que estava torcendo desde o começo. Me abraçaram muito, me elogiaram bastante, estavam realmente conversando comigo. Achei incrível. 100% de felicidade de simplesmente ter conversado com essas pessoas. Muito incrível, sem comentário para tanta felicidade.

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    Quais são os próximos passos do Pwr2Game?

    [Juliana] É como eu falei com você. Os meninos estarão dentro da nossa rede de pessoas para falarem de Motorola, principalmente focados nessa parte do game, do e-sport. E a ideia é eles continuarem todo esse storytelling que começamos no ano passado, de como está sendo essa experiência deles no Flamengo, como está sendo a fase de treinamento, das competições etc. 

    Agora nós estamos trabalhando em toda essa parte de planejamento de conteúdo. Então a ideia é nos reunirmos com eles para trocarmos ideias e montarmos pautas juntos, porque isso vai vir muito deles. De toda essa vivência e de como esse sonho está se tornando realidade. Até para entendermos o que são as realidades e expectativas, que eu acho que é superbacana para passarmos para nossa audiência.

    Agora vamos ter também o Pwr2Create, que é uma continuação dessa grande plataforma que nós temos. E agora estamos dentro de um planejamento total da empresa, onde vamos também ver os próximos passos dessa plataforma como um todo.

    Leo, e para a BBL, como fica agora? Quais são os próximos planos de vocês em parceria com a Motorola?

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    [Leo] Nós ficamos superfelizes de a Motorola ter ficado satisfeita com esse resultado. Não só a Motorola, como o próprio Flamengo, a Riot, dona do jogo, também gostou muito do resultado. Agora é sentar para conversar, para entendermos os desdobramentos e nós sempre nos colocamos à disposição de trazer novas ideias, de continuar a surpreender o público a cada edição e poder continuar contando e dando oportunidade para histórias tão legais de pessoas do Brasil inteiro. E mostrar que o game não tem limites nem fronteiras. Temos pessoas de todos os estados, todos os estados, todos os gêneros. Qualquer coisa o game integra.

    Assista à entrevista:

    Conheça nosso podcast

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