A impressora Cube ficou muito famosa no mercado de impressoras e chamou a atenção por ser talvez a primeira impressora 3D com foco no usuário doméstico (OK, Geek, mas doméstico). Se a impressão 3D até pouco tempo parecia uma tecnologia distante, hoje podemos comprar facilmente uma Cube. Ontem a Saraiva disparou um email marketing para uma base de usuários informando que a impressora já está em pré-venda no site, pela incrível bagatela de R$ 6.690,00.
Há cerca de um mês a revista INFO divulgou um teste realizado com a impressora, onde ela pareceu eficiente no que se propõe a fazer, mas ainda comete algumas falhas, como rebarbas e a dificuldade de ter que lidar com complicados softwares 3D para conseguir aproveitar os recursos do equipamento. Entretanto, hoje e amanhã a impressora ficará disponível para demonstração no Shopping Morumbi em São Paulo para quem estiver na capital paulista e tiver interesse em conhecer melhor o produto.
Espero que o preço abaixe. quase R$ 7 mil numa impressora que ainda demonstra estar claramente em caráter experimental é só pra quem tem muuuuuito dinheiro sobrando. Mas uma coisa é fato. Fiquei com vontade. D:
Esta semana o The Next Web divulgou os vencedores do Brazil Startup Awards, concurso que premia as melhores startups e empreendedores do país. A premiação foi dividida em duas categorias: Melhor startup de consumo e Melhor startup B2B. Conheça os vencedores:
Melhor startup de consumo – Easy Aula
O GP de consumo foi para o Easy Aula. Um site que mais parece com uma rede social onde pessoas dispostas a ensinar determinado assunto compartilham conhecimento com pessoas que estão dispostas a aprendê-lo em cursos online e presenciais (disponíveis apenas em algumas cidades do país).
Ainda na categoria de melhor startup de consumo os destaques foram para o Get Ninjas, uma plataforma online de contratação e anúncio de serviços; o Faz Inova, sistema de cursos voltados para o empreendedorismo; o Easy Taxi, aplicativo para chamar Taxi pelo smartphone que funciona nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e várias outras cidades ao redor do Brasil e do mundo; e por último, mas não menos importante vem o Navegg, um enorme banco de dados com informações de consumidores, planejamento, segmentação e medição de audiência online.
Todos os sites voltados para o consumidor são bem interessantes. Entrei em todos e em todos eles eu tive vontade de ficar mais tempo do que o esperado para conseguir explorar cada um dos recursos. Espero conseguir ter tempo de testar melhor cada uma dessas ferramentas.
Melhor startup B2B – Conta Azul
O troféu de melhor startup B2B foi para a Conta Azul. O conta azul é um sistema de gestão financeira para micro e pequenas empresas que tem planos a preços bem baixos. A partir de R$24,90/mês. O sistema procura descomplicar não só a gestão financeira das empresas, mas também o entendimento da própria ferramenta através de uma linguagem mais descolada.
As demais startups voltadas ao B2B que receberam destaque do TNW são a Zero Paper, outro programa para gerenciamento de finanças empresariais; o Onda Local, sistema que tem como intuito facilitar o alcance de empresas nos canais online mais acessados do Brasil e no mundo de forma fácil e rápida; o Meia Bandeirada, um sistema de controle de gasto com transporte focado em apps mobile; por último, na área do B2B vem a Cargo BR, site que tem a intenção de facilitar a vida de empresas que têm necessidade de contratação de fretes. Com a ferramenta é possível encontrar facilmente o frete ideal para cada tipo de negócio.
O mais interessante disso tudo é que empresas daqui estão chamando atenção lá fora e isso pode ajudá-las a receber fundos e se desenvolverem. O que pode aumentar ainda mais a criação de novas startups no país. Porque, convenhamos, ideias é que não faltam para os brasileiros. Com um estímulo as coisas podem ficar ainda melhores.
Outros prêmios foram dados, como de melhor co-fundador e melhor investidor e os resultados podem ser conferidos neste link.
Desde que a doida da Marissa Mayer assumiu o comando da empresa, as coisas passaram a dar certo. Com a compra do Tumblr, a revitalização do Flickr e outras mudanças que Mayer vem adotando na empresa, o Yahoo! voltou a ocupar um lugar de vanguarda na mente do consumidor. Pra consolidar isso, nada melhor que uma reestruturação de marca, não é. E o Yahoo! quer fazer isso da maneira mais doida possível.
Antes da divulgação do novo logo, a empresa quer praticamente que você esqueça o logo antigo. E como ela vai fazer isso é que é, no mínimo, curioso. Eles vão encher sua cabeça de logos diferentes da marca. Um por dia. Até que no dia 5 de setembro a nova e definitiva marca será finalmente apresentada.
Se não é genial, pelo menos é diferente. E se tem uma coisa que pode fazer bem pro Yahoo! é ser diferente.
O ícone Steve Jobs foi tão importante para o desenvolvimento da tecnologia e influenciou o mundo moderno de uma forma tão grande que é um tanto constrangedor imaginar que até o sonso do Zuckerberg tem um filme sensacional e Jobs não tem um filme que faça jus a sua importância.
Mas isto está muito perto de acabar. A cinebiografia dirigida por Joshua Stern estreia no dia 15 de agosto lá fora e tem estreia prevista para 6 de setembro por aqui. Enquanto o filme não aparece no Pirate Bay chega, você pode ver mais alguns trechos empolgantes desse filme logo abaixo:
Eu estou sempre querendo conhecer novos aplicativos e ideias interessantes principalmente quando se trata do mundo mobile. Um dia desses perguntei pra uma amiga: o que você tem de app legal aí no seu smartphone? – ah, me adiciona no Snapchat. – Snap o quê? Ela então me explicou o que era o app e eu não me senti muito tentado a baixar no primeiro impacto.
Divulgação – Snapchat
Parece coisa do demônio, mas é incrível como que depois que a pessoa me fala uma vez de determinada coisa eu passo a ver isso em tudo quanto é lugar. No dia seguinte, vi duas pessoas no metrô que pareciam se divertir demais vendo uma enorme lista de imagens enviadas pelos amigos. Baixei e pude ter ideia de que o app conseguiu preencher um espaço que eu nem imaginava no mundo dos apps móveis: informação descartável.
Nós temos uma infinidade de aplicativos que compartilham mensagens, como já disse aqui anteriormente. Outra infinidade de apps para compartilhamento de fotos, como o famigerado Instagram, mas o que o Snapchat faz é que você se acostume a compartilhar coisas que podem ser vistas por no máximo 10 segundos. E isso, ao contrário do que pode parecer no primeiro momento, faz com que você acabe usando o aplicativo mais do que o imaginado. Porque como você sabe que aquela pessoa nunca mais verá determinada imagem, você se sente mais a vontade de tirar fotos menos elaboradas e isso tem um impacto grande na comunicação do dia-a-dia.
O aplicativo pode ser encontrado para iOS e Android neste link.
O festival Lollapalooza é bem recente no Brasil. Ele só teve duas edições, e embora eu só tenha ido na primeira edição do festival, eu posso afirmar que pelo tamanho do público, a organização era razoavelmente legal e o line up, apesar de ser só um aproveitamento do que vai pro Chile, tem muita coisa boa de uma só vez. A questão é que a Geo é das Organizações Globo, e para as Organizações Globo o evento não tem sinergia com seus planos de negócios.
Divulgação – Lollapalooza Brasil
O fato é que, mesmo com ingressos na faixa de R$ 350,00 para cada dia do evento, uma infinidade de contratos de ações promocionais e venda exclusiva de Hot Pockets a R$ 8,00 e Heinekens a um preço exorbitante que eu não lembro mais, a empresa diz que os eventos não foram lucrativos, e pior: já esperavam isso.
E quando você acha que ficar sem o Lollapalooza no Brasil seria ruim é que vem a notícia pior: especulações dizem que a Time For Fun pode assumir a produção do evento. Ou seja. O valor dos ingressos será o triplo e ninguém vai conseguir comprar, porque à meia noite o site vai travar.
[Atualizado em 05/08 – 23h]
A Time For Fun confirmou que fechou a produção das próximas 5 edições do evento aqui no Brasil.
O lançamento do Moto X não teve muitas surpresas no hardware. O telefone foi fotografado por todos os ângulos, vídeos e especificações pipocaram nos sites de tecnologia e até mesmo materiais de divulgação oficiais deram as caras antes da hora pela web e parecia que a Motorola estava pouco se importando com isso, e ela realmente não estava preocupada. O que vimos no lançamento além de confirmar características já reveladas antes foi de encher os olhos: um telefone realmente empolgante.
O mercado de smartphones nunca esteve tão em alta, mas ao mesmo tempo eu nunca o senti tão estagnado como ultimamente. Se pararmos pra analisar os grandes lançamentos dos últimos 12 meses, dá pra contar nos dedos as inovações relevantes dos telefones inteligentes. Apple aumentando a tela iPhone como se fosse a maior inovação do século e a Samsung enchendo o Galaxy S4 de software porcaria que na prática só vão reduzir a capacidade de armazenamento do aparelho e o desempenho da bateria.
Um smartphone realmente personalizável (pelo menos nos EUA)
O Moto Maker é uma ferramenta que [inicialmente só] os americanos terão pra montar seu próprio Moto X. Segundo o vídeo de apresentação do Moto Maker o site é intuitivamente fácil de mexer e promete proporcionar um nível de personalização sem precedentes no mercado de smartphones.
Você pode escolher a cor da traseira; da frente; dos botões e detalhes do smartphone; adicionr uma assinatura (iPod, é você?); escolher um dos cases oficiais (com valor adicional); a capacidade de armazenamento (16 ou 32GB); inserir uma mensagem na tela de inicalização do aparelho; escolher o papel de parede que ele virá; e até mesmo já deixar sua conta Google pré-configurada no dispositivo. 252 combinações diferentes, que podem chegar 504 se levarmos em consideração as duas possibilidades de memória de armazenamento. E que podem chegar a ∞, se considerarmos o que a pessoa pode escrever na traseira e na tela de inicialização do Moto X. Ou seja. Você pode ter um celular definitivamente personalizado. Tudo antes de colocar as mãos nele. Incrível.
A parte ruim é que eles fizeram questão de ressaltar que isso era um benefício para os americanos, porque o smartphone seria produzido por lá. Entretanto, como temos uma fábrica da Motorola aqui em terras tupiniquins, sobra uma pontinha de esperança de que façam algo semelhante por aqui.
O Android não é puro, mas está quase lá!
Nem parece que estamos falando da mesma empresa que já colocou aquela terrível interface Moto Blur nos dispositivos Android. A nova Motorola está mantendo o Android praticamente puro, de forma que todas as intervenções realizadas não são apenas reforço de marca, mas ideias realmente úteis e a parte mais interessante da integração entre Software e Hardware.
Active Display + Google Now
Utilizando núcleos de baixo consumo de energia o smartphone consegue pulsar notificações diretamente no display. Algo parecido com o que fazer os iPhones, mas consumindo bem menos energia e de uma forma menos invasiva e mais útil que os LEDs de notificação encontrados em alguns dispositivos.
Como se não bastasse o novo sistema de notificações, o Moto X tem um sistema de escuta bem semelhante com o que ficou famoso no Project Glass, aqueles óculos do Google. Basta falar “OK, Google Now” que o dispositivo ativa uma versão digievoluída do Google Now que executa tarefas a partir de comandos de voz. Espero que esses comandos funcionem bem com o português também.
Câmera
A câmera do Moto X é outra coisa curiosamente genial. Ela foi pensada para ser simples e rápida de se usar. Quer ativar a câmera a qualquer momento? De duas chacoalhadas no dispositivo (só segure firme, pra não jogá-lo longe). Cadê o botão de disparo? Não existe. Toque em qualquer canto da tela para tirar uma foto. Segure o dedo na tela e verá seu dispositivo batendo fotos loucamente em questão de segundos. Isso sem contar a capacidade de configurações de disparo que a câmera tem.
Eu não sei se o Google fez isso de forma estratégica, para que os outros fabricantes não pensem que a empresa está sendo privilegiada, mas o fato é que o aparelho não sairá de fábrica com a mais nova versão do Android (4.3). Ele virá com a versão 4.2.2 e pra maioria dos mortais isso não deve fazer a menor diferença.
Ah, as especificações técnicas
As especificações, como já disse lá em cima, são a última preocupação que teremos com o Moto X. Pois os recursos são o ponto forte do dispositivo, mas pra quem se importa com números, vamos lá: chipset X8 da Motorola (uma versão do Snapdragon S4 Pro da Qualcomm de 1,7 GHz, GPU Adreno 320 e 2 GB de RAM) , tela AMOLED de 4,7 polegadas, resolução de 720 por 1280 pixels e uma densidade de 316 ppi, o que deve resultar em uma tela bem nítida. O SIM utilizado será um nanoSIM. Aquela tranqueira minúscula que a Apple usa no iPhone 5.
O preço e quando chega por aqui…
A grande questão sobre o preço é que nem nos EUA foi revelado quanto custará o telefone fora de contratos com operadoras, que é de US$ 200,00 para a versão de 16GB e cinquenta dólares a mais para a versão de 32GB. Alguns estimam que fique em torno de US$ 500,00. Multiplique pela cotação média do dólar nos últimos dias, vezes as 2 primeiras unidades do sorteio da Loteria Federal e teremos o valor do aparelho aqui. Algo que eu acredito que fique entre R$ 2300,00 a R$ 2700,00.
Várias lojas brasileiras já abriram cadastro para versões nas cores preta e branca do aparelho e a própria motorola confirmou por meio de um tuíte que o smartphone seria lançado por aqui ainda neste mês. Oremos.
A Natura sempre tem umas sacadinhas legais pra propaganda e ações de Marketing e, como quem trabalha em agência posso dizer que com os prazos apertados demais e a demanda de novas ideias, fica bem difícil fazer coisas originais, mas foi o que a Natura conseguiu com este app do perfume Kaiak.
O app calcula o quanto em Km sua timeline tem de extensão e sugere (de uma forma um pouco forçada, ok…) que você utilize esta dimensão para fazer algo fora da internet.
Depois de realizado o teste você pode convidar seus amigos (bléh..) e baixar algumas trilhas sonoras que eles relacionaram a cada produto. Bem legal.
Parece que a empresa de Cupertino está pagando todos os pecados que cometeu no passado ironizando os PCs. A ironia da Samsung em relação aos usuários da Apple em seus anúncios tem tomado um destaque cada vez maior. E foi o que fez a empresa em seu mais novo comercial:
https://www.youtube.com/watch?v=P_lzYbMnBNA
Demonstrando os mais variados recursos do Galaxy S4 de uma forma bem forçada até, a empresa tenta ressaltar a imagem dos usuários. Enquanto o usuário do telefone da maçã aparece um pouco desleixado e com uma aparência até antiquada, os usuários do S4 parecem mais descolados e modernos.
OK, Samsung. O comercial é legalzinho, agora podem começar a usar recursos realmente úteis nos próximos vídeos? Obrigado.
Quando o Google lançou o recurso PhotoSphere com o Nexus 4 no final do ano passado, ficou claro que além do fato de enfrentar o recurso de panorama do iPhone, havia algo muito maior por trás. Com uma ferramenta sensacional como o Google Maps, alinhada à grande promessa dos PhotoSpheres, era questão de tempo até que a empresa unisse os dois serviços. E é aí que surge o Street Views.
O site é simples. Você entra, vê algumas opções pré-selecionadas que mostram a capacidade do recurso, uma botão, explorar, onde você pode ver dicas de lugares, uma caixa de busca, um mapa, e na lateral direita tem uma espécie de descritivo, misturado com propaganda do recurso e do smartphone Nexus 4.
Eu já utilizei o PhotoSphere antes e achei um pouco decepcionante, mas, após atualizar para o novo android eu recebi um aviso de que o recurso funcionava melhor apenas com grandes distâncias. O que ainda não tive como comprovar, mas pelas imagens deste site, já dá pra ter ideia que é sim possível fazer coisas impressionantes com o recurso.
Vamos torcer pro site pegar e aí sim a gente vai ter uma pancada de Street Views de cada pedacinho remoto do mundo, inclusive dentro de lugares onde nunca imaginamos que poderíamos chegar.
“Esta é uma inspiradora história de Hafid, de Dubai. Um babaca que roubou meu telefone. Ele esqueceu de desligar a função de Upload Automático e é por isso que nós iremos desfrutar de uma profunda reflexão sobre sua vida.” Assim começa o Tumblr Life of a Stranger Who Stole My Phone.
A história é a seguinte, o cara foi pra Ibiza, deixou o celular em cima de uma cadeira de praia, depois de 15 minutos ele voltou e advinhe: não estava mais lá. Aí depois de todo aquele transtorno de ser roubado numa viagem, eis que o caro amigo começa a receber fotos tiradas com o smartphone em seu Dropbox.
Como se não bastasse o cara ser roubado, receber no telefone fotos o ladrão, o cara tem um mau gosto do caralh*.
…Pelo menos ele não perdeu as fotos que tirou durante a viagem…
Meu Deus. Quando a gente acha que já viu empresas fazendo de tudo no mercado pra chamar atenção dos consumidores, sempre tem alguém que vai nos surpreender. A Gradiente fez isso no finalzinho do ano passado, quando ressurgiu das cinzas com um novo smartphone chamado Iphone. Isso, a empresa voltou e voltou só pra causar com a Apple.
Eu não sei se tiro o chapéu pra cara-de-pau dos administradores da Gradiente ou se eu me escondo de vergonha alheia, mas o fato é que, após causar tremendo burburinho no mercado de telefones com o lançamento de um Iphone Tupininquim e um vídeo no mínimo curioso, a empresa resolveu lançar não só outro telefone, como outro vídeo daqueles que você pensa: “só é de desenhinhos, porque ninguém teria tanta coragem de mostrar o rosto”.
Eu fico pensando se Steve Jobs ainda estivesse entre nós e visse uma coisa dessas… Acho que ele mandaria fechar o escritório aqui e tirar todos os produtos do país que permitiu tamanha heresia.
O pior é que a promessa do Iphone C600 é interessante: Android 4.2(.2, como a empresa fez questão de ressaltar), resolução 1280 por 720, tela de 5 polegadas, dois chips ativos, Snapdragon S4 dual-core de 1,4 GHz, 8 GB de armazenamento e câmera traseira de 13 MP. E embora não falem o preço já devemos imaginar que será na casa dos R$ 1000,00.
Talvez chegue a espantar um pouco o público que quer um telefone da Apple para pura e simples #ostentação, mas quem quer um telefone acessível, com Android, bom hardware e Dual Chip esse telefone pode se encaixar perfeitamente. Não é à toa que ando vendo tantos Razrs D3 e tantos Galaxy Gran Duos por aí.
Gradiente Iphone C600 no site. No meio de tanta coisa errada, parece que a empresa tá fazendo alguma coisa certa. Só não entendi ainda o que é…
Parece que a Gradiente não tem vergonha de atacar seus concorrentes e utilizar o que é seu por direito, mas a parte boa disso tudo é que a empresa está demonstrando certo entusiasmo em conseguir consumidores nessa nova era dos smartphones e se existe um mercado e um momento para a empresa lançar um telefone como esse, esse mercado é o Brasil e o momento é agora.
O Google divulgou o primeiro anúncio da atualização do tablet de sete polegadas Nexus 7. O vídeo explora a história de um menino inseguro que consegue encontrar respostas e encorajamentos para seus anseios através do tablet.
O anúncio não mostra funções extraordinárias, nem uma mudança radical na linguagem emocional e voltada para as crianças que já vinha trabalhando, mas a forma sutil de demonstrar os produtos através de storytelling surpreende positivamente.
Ohh 2013! Estamos no auge da inovação tecnológica. O acesso a criação de hardware é tão simples que vemos produtos como Raspberry Pi ou o Arduino tomando conta de desenvolvedores e anunciando até, para os mais ansiosos, uma nova e silenciosa Revolução Industrial. Mas se por um lado o acesso a hardware de qualidade está cada vez mais simplificado, por outro, nossos gadgets produzidos pelas grandes indústrias estão cada vez mais distantes de serem dispositivos de qualidade. Onde perdemos o fio?
Eu passei por uma situação esses dias que me fez pensar tanto a ponto de querer escrever este texto. Fui comprar um notebook e disse para o vendedor: “Quero um notebook novo, que não seja Dell, porque o que eu tenho agora é Dell e eu fui enganado pela empresa, nem LG, porque comprei um celular deles recentemente (Nexus 4) e foi só dor de cabeça”. “Apple?”, respondeu o vendedor, pouco antes de eu completar com um “não gosto de usar o Mac OS”.
– “Hm.. Samsung?”
– Não. Meu amigo tem um e a tela apresentou um defeito muito perceptível.
– “Sony Vaio?”
– “Muito preço pra pouca coisa”
“HP, cadê você?” pensei. Tinha no máximo uns 3 computadores feios pra caramba da empresa expostos.
Continuando quase que sem esperança, ele me disse: olha cara.. só sobrou Asus, e ó.. esse notebook é muito bom! Não tenho reclamações nenhuma dele. Até que eu: “Asus não. Comprei um Nexus 7 e a tela está toda fodida manchada. Não quero nem saber de Asus.”
Nesse momento eu pensei: que merda de fabricantes! Eu quero comprar um computador de qualidade e não consigo encontrar nenhum, porque nenhuma empresa conseguiu me provar nos últimos 4 anos que é digna de desenvolver produtos de qualidade ou que tenham o mínimo de noção pra resolvê-los com um SAC eficiente, caso apresentem problemas.
O pior. De todos os produtos citados aí em cima, 90% dos problems estavam com os dispositivos quando foram comprados. Aliás. Eu estava numa loja física justamente pelo cansaço de comprar produtos com defeito pela internet. Além destes produtos citados aí podem entrar pra lista diversos outros produtos que comprei e vi pessoas comprarem e apresentarem defeito ao serem tirados da caixa ou dias após a compra.
Não pense você que se eu tivesse optado pelo tão aclamado Macbook, além de R$1000,00 mais pobre eu teria um produto de qualidade. Já se foi a época em que os produtos da Maçã eram sinônimo de qualidade. Já perdi as contas de quantos iGadgets com o botão Home sem funcionar direito eu cheguei a ver e, os novos iPhone 5, que supostamente resolveriam este problema com alterações no hardware, estão apresentando defeitos no botão “power”
Uma pesquisa recente concluiu que o brasileiro é o consumidor mais insatisfeito com seus gadgets do mundo. Concluiu não, né, afirmou. Alguém tem dúvidas disso? O preço dos aparelhos aqui quando não são os campeões, sempre fazem questão de aparecer no topo dos rankings. Qualidade? Pfff.. esquece.. mas ok, não é um problema exclusivo nosso.
Não, eu não estou esperando que um milagre aconteça para que nenhum dispositivo fabricado na china aos montes chegue aqui sem a possibilidade de um defeito de fabricação, mas, porra: PRECISA SER A MAIORIA DOS ITENS QUE EU COMPREI nos últimos tempos? Não. Definitivamente não.
“Ah, mas você pode levar na assistência técnica”
Meu filho. Já viu o parto que é achar um celular provisório que encaixo micro e nano SIM? É impossível. Ou seja. Levar um smartphone para o conserto é pedir pra ficar dias praticamente incomunicável. tablets e computadores fazem uma falta danada, e quem já comprou um produto que veio com defeito sabe tão bem quanto eu, que as assistências técnicas só não estão mais cheias ainda, porque a empolgação com o aparelho é tanta e o trabalho e a chatice da assistência é tamanho, que muitas vezes relevamos e convivemos com nossos produtos caros e defeituosos.
SAC? Eu não sei pra que esse serviço existe aqui, na verdade. Porque nunca resolve problemas, só te irrita falando tudo aquilo que uma porta seria capaz de dizer, mas você insistentemente acreditou que a companhia por trás do seu lindo e caro gadget iria te explicar. Nossas operadoras de telefonia são tão caras-de-pau que cobram absurdos e ainda acham que 200mb é um limite de download consideravelmente humano pra um usuário de smartphones.
Enfim, a lista de problemas é longa e chata. A de empresas adimplentes é tão curta que eu não consigo citar aqui. E, ah.. Eu comprei um novo Dell.
Um desafio a quem assistir Only God Forgives: não ficar comparando com Drive (do mesmo diretor e também com Ryan Gosling no elenco) a todo momento. Em Drive, Ryan Gosling é um protagonista à parte do mundo, uma peça aparentemente solta, jogada na cidade. Por esse motivo, ele é calado, não fala muito por ter dificuldades de se relacionar. Guarda um mundo de sentimentos por baixo da cara fechada. Falo bastante desse personagem porque em Only God Forgives assistimos à mesma situação no que diz respeito a Ryan – o que seria normal, se ele não fosse um traficante de drogas nada misericordioso metido no submundo do crime tailandês. Estranho um dealer ser tão quieto e inexpressivo a ponto de irritar quem vê tudo aquilo. A gente, no caso. É difícil não associar Drive a Only God Forgives, justamente por ter sido feito pelo mesmo diretor, com o mesmo ator (que aqui não é o protagonista) e que mostra alguns pontos em comum, como a quase batida dificuldade de se comunicar e criar laços afetivos. Sobre esses laços afetivos, diga-se de passagem, o destaque é para a relação entre Gosling e sua mãe, uma típica “biscate”.
O filme é um grande exemplo de forma sem (muito) conteúdo. Eu pensei bastante a respeito do filme e venho pensando desde que assisti, dois dias atrás, e é fácil ver que a forma (ou seja, o visual) se sobrepõe à história, ainda que a qualidade do que literalmente vemos seja inquestionável. É tudo de um grande rigor técnico. De cair o queixo. O clima remonta, em muitos momentos, ao universo de David Lynch, por parecer que estamos imersos num sonho onde não é muito clara a definição de realidade, sonho, pesadelo, devaneio ou puro delírio. As cores, os takes, os ângulos e movimentos de câmera e as expressões reforçam ainda mais essa sensação de “is this real life?”. E isso é muito bom, porque faz de Only God Forgives uma experiência, além de cinematográfica, bem sensorial. Prepare-se para cores fortes e marcantes: um ambiente imerso num vermelho de arder os olhos; um amarelo de nos deixar ouriçados; um azul que tenta apaziguar. É um filme visualmente limpo, que de certa forma se desliga de sua temática, mas não de sua morbidez.
A história, que eu não vou perder tempo contando, fala sobre vingança. E, como em todo filme de vingança, há muitas mortes, sangue, tramas que confundem devido aos níveis hierárquicos quase incompreensíveis que o crime possui tudo aquilo que a gente já sabe. A diferença, aqui, é a forma como tudo é mostrado. O filme é silencioso, estático e “solto” e alguns detalhes da história não são mostrados, o que não seria um grande problema, mas que deixa o filme elíptico demais; tudo bem algumas pontas ficarem soltas, mas chegamos a sentir falta de passagens mais concretas e explícitas e de uma maior versatilidade na atuação de Gosling (que, como eu disse, não é o protagonista, mas é destaque o filme inteiro). É comum estarmos imersos numa cena e, de repente, nos depararmos com um corte que leva a um novo contexto. É isso que quero dizer quando afirmo que o filme é solto – o fio condutor, em alguns momentos, parece ser um fiapo prestes a se romper.
A cada minuto que passa, temos a sensação de que o que se vê no filme é mais importante do que aquilo que se absorve e se entende. Não se aflijam: dá pra entender, mas o filme poderia entregar mais coisas. Não é envolvente e não tem força narrativa; é frio como os criminosos que jogam uma panela de óleo quente no rosto do inimigo como se fosse água. Como é um filme que se passa na Tailândia e que fala de vingança e redenção, já sentamos em frente à tela – do computador, no meu caso, já que não tenho paciência pra novela da distribuição nos cinemas brasileiros – esperando algo mais denso do que realmente nos é apresentado. Para os olhos, é um prato cheio.
O Google e a Motorola marcaram evento para a semana que vem e, embora saibamos do que se tratam os dois eventos, com certeza teremos algumas boas surpresas no que se trata de hardware e software no mundo do Android. Veja o que podemos esperar:
Google – 24 de julho
Com certeza o google mostrará o Android 4.3 que deve trazer pequenas alterações e melhorias e continuar com o nome Jellybean. Esta versão do sistema já foi vista em diversos dispositivos comercializados nos últimos dias mas ainda não foi oficialmente anunciada pela empresa.
Junto com o android 4.3 é que pode ser apresentada a maior novidade em hardware dos últimos tempos no mercado do Android: a nova geração do Nexus 7. Especula-se que o dispositivo seja mais fino, tenha uma densidade de pixels maior, câmera traseira e eu espero realmente que não tenha uma tela vagabunda que fique toda amarela como aconteceu com o meu Nexus 7.
Fora isso eu acredito que veremos muitas atualizações de apps que virão pra complementar as pequenas alterações do sistema, a fim de criar um upgrade maior no conjunto da obra. É o que indica, por exemplo, a atualização da Play Store encontrada por alguns sites por aí.
Motorola – 1 de agosto
O Moto X será uma quebra de paradigmas da Motorola. Será o telefone com a cara de uma empresa sob o comando do Google. Com uma pegada à la Project Glass o smartphone deverá surpreender mais pela inteligência, que pelo software.
Com o vídeo da Rogers já deu pra sentir o potencial do aparelho, mas só depois do dia 1º é que realmente vamos poder dizer se a Motorola realmente merece atenção novamente para smartphones high end.
A melhor parte disso tudo é que a Motorola Brasil já confirmou que o aparelho chega aqui já no mês que vem, o que nos leva a crer que a Motorola será uma das poucas empresas no mundo que entende a relevância do nosso mercado a ponto de deixar o Brasil na lista dos primeiros países a receberem essa beldade do Google.
Bem, agora nos resta esperar que todas as expectativas sejam atendidas e até mesmo as duas empresas nos tragam bastante coisas que ainda não sabemos.
As pessoas muitas vezes reclamam de algumas publicidades, mas uma coisa é fato. Nunca vi uma publicidade realizada de forma eficiente gerar reclamações do target; pelo contrário. Quando a publicidade é boa, ela desperta o interesse e a simpatia das pessoas.
A Ogilvy sabe bem como fazer isso e foi o que fez com a IBM. A série de anúncios que levam o título Ideias Inteligentes para Cidades Inteligentes tem como intuito transformar mídia out of home em mobiliários urbanos úteis e muito, mas muito bonitos. Com ideias simples, mas funcionais. Exatamente o que a empresa deseja transmitir com seus produtos. Precisa falar que a campanha é incrível?
Mais algumas fotos dos locais onde os outdoors foram expostos:
O Planalto lançou essa semana a “Participatório”, a rede social do governo que tem como intuito reunir pessoas com a faixa etária de 15 a 30 anos para discutir assuntos políticos. O que na teoria parece ser uma boa ideia, na prática me despertou pra alguns pontos que chegaram a incomodar.
Página inicial da rede social. A identidade visual parece ter sido propositalmente escolhida para não lembrar muito o governo.
O primeiro é o fato de que essa rede parece mais do que uma sala de recreação do que exatamente um lugar para se discutir e considerar ideias. Parece que foi um sistema feito às pressas, com a intenção de tirar as pessoas menos alienadas do Facebook pra que não influenciem quem tá lá pra ver mensagenzinha motivacional e as fotos da festinha que ficaram ótimas.
O segundo ponto, que pode vir até a confirmar o primeiro, é que o sistema é muito ruim. Muito mesmo. Pra dar uma ideia, eu nem consegui me registrar. Fiz o cadastro e estou até agora esperando o email de confirmação para validar meu registro.
Mensagem recebida ao tentar realizar login na rede social do governo.
Em contrapartida conseguimos encontrar alguns pontos positivos. Temos um fórum com discussões lúcidas e interessantes que valem a pena serem ressaltadas.
Enfim. A rede é um start legal para o momento em que nos encontramos e tem potencial para se tornar uma plataforma interessante, mas, como o próprio logo indica, ainda está em fase beta e não funciona como deveria. Alguma semelhança com nossa política?
Fazer anúncios brincando com o inglês de Joel Santana é tão 2011, mas mesmo assim, a P&G ainda acreditou que seria interessante brincar com o assunto e aprovou uma publicidade que provavelmente vai ter um foco só na web.
O vídeo no Youtube intitulado Joel Santana Donti Révi Caspa já foi visto por mais de 4 milhões de usuários (claro que com uma pequena grande ajuda dos vídeos patrocinados do Google) e tem feito sucesso na minha timeline do Facebook.
O público parece ter adorado. Uma pessoa chegou a ganhar quase mil joinhas com o seguinte comentário:
“FANTÁSTICO!!!!! OS CARAS QUE BOLARAM ESSE COMERCIAL MERECEM O PRÊMIO DO ANO EM PUBLICIDADE!!!!!”
Quando acontecem umas coisas dessas eu fico um pouco preocupado, porque eu não achei esse anúncio tão impactante ou engraçado. Na verdade não tendo o Neymar nem o Fábio Porchat já é um bom começo, mas acho que ou faltou uma sacada diferente, ou eu to muito de mau humor.
Eu espero, de verdade, que esse comercial tenha sido feito com a intenção de viralizar pela, hm… qualidade de interpretação dos atores. É tanta produção que se você não morrer de vergonha alheia até o fim, você vai rapidamente clicar em play novamente pra acreditar no que viu.