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    O Grande Gatsby é sofisticado, colorido, luxuoso… e piegas.

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    Um dos lançamentos mais esperados desse primeiro semestre (ou do ano inteiro mesmo), O Grande Gatsby foi mal recebido em Cannes… e com um pouco de razão. Achei estranho o filme ser lançado por lá e, além de tudo, ter aberto o festival. Baz Luhrmann não tem o perfil de Cannes. Talvez tenha sido só porque o filme é baseado no tardiamente cultuado livro de F. Scott Fitzgerald.

    O Grande Gatsby, resumidamente falando, critica o sonho americano da década de 1920, a ascensão (e diferença) entre classes, a falta de moral e a loucura que os Estados Unidos viveram por conta da prosperidade econômica e da Lei Seca, que proibia a venda de bebidas alcoólicas em território nacional. Aí, a gente imagina que tudo isso seria abordado de forma ideal ou minimamente decente no filme. Nada disso… o longa é totalmente focado no romance entre o protagonista (Gatsby, interpretado por Leonardo Di Caprio) e sua amada inalcançável (Daisy, interpretada por Carey Mulligan). Seu narrador, Nick, interpretado de forma boba por Tobey Maguire, também perde importância. Além do romance, o filme preza por mostrar as festas dadas por Gatsby em sua mansão em Long Island – que eram um pretexto para que ele encontrasse Daisy algum dia.

    O filme incomoda porque não discute os temas tão pertinentes à trama, mas que foram colocados em segundo plano na produção; os personagens não se desenvolvem, não são explorados da forma como poderiam ter sido, já que são todos tão conflitantes entre si, cheios de opostos, particularidades e motivações; a trilha sonora foi comentada à exaustão, mas não tem toda essa força, a não ser pelo rap de Jay-Z. A contextualização é corrida, para que o filme possa finalmente desaguar no que parece ser uma busca juvenil e interminável do rapaz pela sua prometida. Até mesmo o mistério de “Oh, quem será esse Gatsby que dá tantas festas sem nunca se apresentar?” é desvendado sem clímax nenhum. De repente, estamos de cara com ele. O glamour de O Grande Gatsby fica quase todo por conta das cenas de festa e aqui Baz Luhrmann mostra força e reforça sua assinatura e seu estilo. Ou seja: ficamos tontos com tantas plumas, bebidas, luxo, música, plumas, bebidas, luxo, música e tudo isso em ritmo cíclico. E essas são justamente as partes mais empolgantes, por se sentir que a mão do diretor teve uma presença nada tímida. A gente sente o clima onírico e embriagante e isso nos insere automaticamente naquela mansão.

    Quem assistiu Moulin Rouge vai fazer as devidas ligações e comparações, em todos os aspectos. Não, o Grande Gatsby não é um musical, mas contém pirotecnias, takes que nos deixam atordoados e uma historinha de amor que deixa a coisa meio superficial e piegas. Sim, o intuito da história era criticar a superficialidade da sociedade, mas isso não significa nem de longe que o tratamento dado ao assunto deve ser superficial. Basear grande parte do filme numa busca amorosa e deixar contextos filosóficos, históricos, sociais (ou o que quer que seja) para trás não é maduro, assim como só jogar na tela a amizade entre Nick e Gatsby e não passar disso. Mostrar apenas que são amigos não basta. Mas são males de Hollywood e do que o público aceita. O ponto de maior destaque para essa abordagem do filme é que o “mimimi” leva a um final inesperado (para quem não leu o livro) e bem desenvolvido, daqueles que fazem a gente se segurar na cadeira e torcer. Tirados os exageros dramáticos e o romance que não convence, o que sobra é uma gordura visual que, ainda que bem aproveitada, quase não compensa o esforço de assistir a um filme de duas horas e pouco. É o dilema do equilíbrio entre forma e conteúdo no estado mais fácil de ser percebido.

    HTC e Samsung partem pra briga nas redes sociais e LG apazigua a situação

    Há alguns dias tivemos um exemplo da Oreo de como evitar uma briga de consumidores nas redes sociais, onde ao invés de alimentar a provocação da Kit Kat a empresa respondeu com uma sacada genialmente engraçada. Dessa vez, no mercado da tecnologia tivemos algo bem parecido, só que envolvendo três dos maiores fabricantes de Smartphones no mundo.

    Tudo começou com uma pequena provocação da HTC UK, com um tuíte que queria dizer algo como:

    “Ontem à noite, ganhamos o ‘O telefone mais empolgante de 2013’ no Mobile Awards #HTCOne Ai, @SamsungMobileUK

    A Samsung do Reino Unido respondeu sem dó:

    @htc_uk Tudo certo, caras! Nossos braços estão cheios com os outros três prêmios que levamos para casa ontem à noite. Vocês podem ficar com esse!”

    Aí quando vc acha que tudo vai acabar por aí, a HTC faz a tréplica perdendo a classe:

    @SamsungMobileUK todos aqueles estudantes que vocês pagaram para fazerem reviews falsos dos concorrentes finalmente valeram a pena. Salário aumentará, talvez?”

    Pronto. Circo armado no Twitter. Aí você pensa. Ou alguém escolhe a hora de parar, ou vai dar merda.

    …Oooouu.. surge a LG do nada e resolve tirar um sarro de todo mundo e dar um novo rumo pra conversa:

    @htc_uk @SamsungMobileUK http://www.lg.com/uk/mobile-phones/lg-E960-nexus-4-by-lg … pic.twitter.com/LXjVpTKAxO

    Dois links. Um direciona pra uma página do telefone Nexus 4, a maior (e melhor, diga-se de passagem) investida da empresa no Android e o outro link para a imagem que diz por si só:

    BMLy4zTCIAAjy7O
    Acalmem-se queridos! É só um tefone!

    O resultado? Vários tweets de usuários que adoraram a sacada da LG, como o demonstrado abaixo (que nem precisa de tradução):

    Parabéns, LG. Vocês já sabem utilizar as mídias sociais da forma correta. Agora só precisam aprender a criar Smartphones sozinhos.

    Nextel pega a onda do anúncio viral e coloca pedido de casamento em rede nacional

    Em tenho certeza que nesse momento, há algum publicitário, em algum lugar do mundo desesperado, pensando em como conseguirá emplacar seu viral na próxima campanha e conseguir o tão sonhado marketing C2C, aquele que o consumidor faz sozinho pra outro pelas redes sociais quando gosta de algum anúncio/produto.

    Parece que a Nextel, ou melhor, a agência que atende a conta deles, apresentou sua aposta. Num comercial de horário nobre da TV Globo a empresa veiculou um comercial de um minuto com a história do Vitor. Um rapaz apaixonado que gravou um vídeo pedindo a namorada em casamento. Lógico que antes disso tem toda aquela história de “eu tô aqui por amor”, e no final a empresa apresenta a deixa pra viralização: #aceitalaura. Que sugere que os usuários da rede de microblogging mais famosa no mundo postem e procurem tweets com a hashtag.

    Eu achei o anúncio bem legal apesar de não muito inovador. Me lembrou um pouco a campanha que a ID fez com a Natura misturada com algumas coisas. Mas a parte legal disso tudo é uma só. História de verdade. Chega de atorzinho, chega de falsas histórias como a ‘Perdi meu amor na Balada’, o consumidor está cansado de tudo isso e querendo histórias reais, emoções reais. Não é à toa que o anúncio da Dove despontou como o mais visto no Youtube. E nisso a Nextel acertou.

    Na rede social a hashtag já é segundo lugar nos Trending Topics BR e embora a ajuda da blogueira Lia possa parecer patrocinada já é destaque com vários retuítes. Parece que a ideia deu certo, pois além disso, além do mais, o Vitor já deu as caras na minha Timeline e acredito até que possam vir posts promovidos por aí pra tentar criar um burburinho em torno do assunto. Afinal, no Brasil o Twitter ainda está atrás ate do Yahoo! Respostas. Boa Nextel.

    Microsoft mostra Windows 8.1 em funcionamento… no Surface!

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    A Microsoft divulgou imagens da noa atualização de seu sistema operacional Windows 8. O Windows 8.1 confirma todos os rumores apresentados anteriormente de que, entre outros novos recursos, teríamos de volta o Botão Iniciar.

    Dentre as novidades, podemos enumerar os seguintes itens:

    1. Tela de bloqueio semelhante ao Windows Phone, com fotos em slideshow em plano de fundo do relógio. windows3
    2. Melhor organização do “Menu Iniciar”, se é que ainda podemos que ainda podemos chamar esta tela de “Menu Iniciar” e a possibilidade de utilizar como plano de fundo o mesmo plano de fundo da área de trabalho.
    3. Resultados do Bing na busca do sistema (tem como mudar pro Google?)  windows 4
    4. Melhora na Multi Tarefa

    O que parece que a Microsoft ainda não entendeu é que nós não queremos saber de como será o comportamento em um tablet. Queremos saber se poderemos ter de volta uma preocupação com a usabilidade para interfaces com mouse.

    A vinda do botão iniciar só comprova o descuido da empresa para interfaces com mouse. Pois se todos os dispositivos têm um botão com o ícone da empresa com o mesmo objetivo, a única explicação para a introdução do botão é facilitar para os usuários de PCs. Simplesmente o maior mercado da empresa.

    Aí quando você acha que vai ver a Microsoft considerar a utilização do sistema no, ainda indispensável, uso de interfaces com mouse, ela vem e apresenta as novidades de um Surface. Aquele computador disfarçado de tablet com interface de toque que, diga-se de passagem, ninguém demonstrou real empolgação pra ter.

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    Aí você para e se pergunta: Por que, Microsoft, por que diabos vocês estão ignorando o mercado de PCs? Espero que tenhamos mais novidades da empresa para computadores desktops ou notebooks nos próximos vídeos e que eu possa morder minha língua e ter surpresas com a atualização do sistema.

    E que venha logo.

    Ei, fãs da Apple! App da WWDC já está disponível na App Store e dá dicas do design do iOS 7

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    A WWDC (Apple Worldwide Developers Conference) é um evento realizado pela Apple todos os anos para apresentar novidades à comunidade de desenvolvedores para as plataformas da empresa. É uma espécie de I/O da Apple.

    Com a aproximação do evento, a empresa resolveu liberar app do evento e, além de proporcionar a oportunidade de os fãs acompanharem o evento pelos dispositivos, o app traz algumas possíveis dicas de design do novo iOS.

    Como disse um usuário nos comentários do app, “o design parece mais liso” e minimalista. E nada de Skeumorfismo por aqui. Não há couros, efeitos de gel, nem tecidos. O app está simples e direto. Abusando do flat design.

    Comparação do app de 2011 a 2013 - Imagem: Yuize/Twitter
    Comparação do app de 2011 a 2013 – Imagem: Yuize/Twitter

    Eu também estou crente de que esta será a linha do iOS7, principalmente depois do sistema no comando e Jony Ive, mas depois de tantas especulações e desse app, se a empresa não mostrar algo realmente revolucionário, é melhor que a empresa tenha outra carta na manga.

    Se você está curioso, você pode baixar o aplicativo aqui.

    Com informações de: Mobilexpert

    Fail: Após foto de funcionário lambendo alimentos viralizar no Facebook, Taco Bell se pronuncia a respeito

    Eu tenho certeza que ainda falaremos muito sobre assuntos parecidos, mas a bola da vez é a Taco Bell. Um “cliente” compartilhou na página da empresa uma foto de um funcionário lambendo os alimentos aparentemente antes de servi-los, com a legenda: “Isto diz muito sobre seus funcionários, o tratamento dado à comida e o que eles postam na internet”.

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    Não preciso nem falar que foi um sucesso de compartilhamentos e xingamentos, né? A imagem recebeu mais de dois mil compartilhamentos e ganhou tanta repercussão que a empresa respondeu o ocorrido:  “Nós temos procedimentos rigorosos de manipulação de alimentos e tolerância zero para todas as violações. Acreditamos que esta é uma brincadeira e que a comida não foi servida aos clientes”.

    Como prometido, a empresa investigou o caso e divulgou um comunicado oficial em seu site, onde, entre várias coisas, relatou que os produtos da foto eram para treinamento e estavam sendo descartados. O funcionário fez uma brincadeira ao tirar a foto antes de enviá-los para o descarte. Mesmo assim o funcionário que aparece na foto está suspenso e será demitido e o funcionário que tirou a foto já não trabalha mais na empresa franqueada.

    Aí você pensa: Ah, acabou. Que legal, final feliz. Não. Porque o cliente normal já é chato. Cliente no Facebook é chato ao cubo. A cada (no máximo) 15 minutos vem alguém postar a imagem no mural da empresa. E eles num surto de bondade incrível respondem educadamente todos pedindo desculpas e informando o link do comunicado.

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    Só desejo boa sorte para a empresa e tomara que o funcionário tenha outras qualidades além de montar tacos, porque acho que ele nunca mais conseguirá nada no setor de alimentos.

    Com informações de: Folha.

    PopCap divulga trailer e data de lançamento de Plants vs Zombies 2

    O Plants vs Zombies é um daqueles jogos injustiçados que ficam ofuscados por conta de sucessos estrondosos como Angry Birds e Candy Crush Saga etc. A verdade é que embora não seja tão popular como os apps citados acima o Plants vs Zombies é um dos melhores Tower Defenses que existe para smartphones.

    Conforme anunciado e muito esperado pelos fãs a desenvolvedora PopCap divulgou um trailer da versão 2 do app que promete ser outro grande sucesso para as plataformas móveis. Com o trailer dá pra perceber o nítido amadurecimento da empresa, que agora utiliza belíssimos gráficos em 3D utilizando-se de vários elementos do game.

    A PopCap prometeu o app para o dia Julho exclusivamente para a plataforma da Apple. A desenvolvedora divulgou ainda que o app será gratuito com compras de itens internos, mas garantiu que será possível jogar perfeitamente o game sem necessidade de efetuar compras. (viu, Candy Crush?!).

    Aplicativo Vine finalmente chega ao Android. Oh, Wait! [Atualizado]

    O aplicativo Vine ficou famoso logo que a empresa foi comprada peloTwitter e logo ganhou status de uma das maiores promessas do mercado de aplicativos móveis. O Vine é uma espécie de Instagram com movimento. No aplicativo o usuário cria vídeos de até cinco segundos que passam em loop podendo conter sons.

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    Assim como o próprio Instagram, o Vine foi lançado para iPhone no início, embora algumas pessoas afirmassem que o aplicativo chegaria em breve para android e as últimas contratações da empresa evideciassem isso, não tínhamos uma data certa para o fim da espera. Esta dia chegou!

    Mas, ah.. Perae! Não dá pra instalar o app! Na página da Play Store recebo uma mensagem de que não foi possível detectar se meus dispositivos são compatíveis com o aplicativo e pelo celular a loja indica que não foi possível encontrar o app para instalar.

    Embora ainda não dê pra instalar já dá pra saber que em questão de horas o app já estará disponível para todos os dispositivos compatíveis.

    Ótimo, Vine. Agora só falta funcionar direito no Chrome.

    [Atualizado: Logo após publicar o post eu consegui instalar no meu dispositivo]

    Saraiva inaugura serviço de publicação de livros para nós, pobres mortais que também temos algo a dizer

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    A Livraria Saraiva é uma daquelas empresas que eu nunca vou conseguir entender. Eles nunca fazem nada direito. Foram uma das primeiras empresas brasileiras a vender E-books e a incentivar a venda de E-readers, mas vendiam uma miséria de títulos e a opção pra E-books que a empresa oferecia era o Alpha, da Positivo. Sim, Positivo. Só depois que a Cultura apareceu com o Kobo e a Amazon chegou arrebentando com os Kindles e o comércio de E-books de forma decente é que eles resolveram se mexer. E o resultado disso? Entre outras coisas o serviço que eu acabo de conhecer: Publique-se!

    Matheus,_grandes_talentos_não_podem_ficar_na_gaveta._Concorda  (1)

    O Publique-se é uma iniciativa do grupo Saraiva para disseminar a produção de conteúdos independentes. O próprio autor pulica sua obra em formato digital, que passa a ser vendida nos sites da Saraiva e da Siciliano.

    Isso é novo?

    Não. Esse não é um serviço pioneiro, a Amazon, a iBookstore e a Livraria Cultura já possuem serviços semelhantes funcionando no Brasil, mas parece que o foco dessas empresas no público individual é bem fraco.

    A parte boa

    A parte boa é que projetos como esse ajudam a acabar com o monopólio das grandes editoras e a sacanagem que é conseguir encontrar alguém que tenha interesse em ler sua obra e publicá-la. O escritor pode disponibilizar o trabalho e contar com a qualidade do mesmo para conseguir visibilidade, não com a boa vontade de um bando de gente antiquada parada na época do Gutenberg.

    A parte ruim

    Hm… vejamos. A empresa te paga apenas 35% pelo livro vendido. Esse valor é extremamente baixo partindo do ponto de que se você irá ter todo o trabalho de construir o arquivo do seu livro, 65% para funcionar como vitrine das suas obras é um valor extremamente alto. Se pegarmos como base o mercado de aplicativos móveis, tão em alta hoje em dia, eles dão 70% para o desenvolvedor e ficam apenas com os 30% restante para funcionar de vitrine para os apps.

    Para se ter como base, o serviço Writing Life da Kobo Books por exemplo tem um sistema de pagamento um pouco diferente e até mais rentável: para livros entre US$ 1,99 e 12,99 o valor recebido é de 70% do valor da obra e 45% para outros valores. Já a Amazon paga 70% por livros com valor maior que US$ 2,99 e os mesmos 35% que a Saraiva para livros de valores inferiores a US$ 2,99.

    A questão é: esse valor é compatível com o que um escritor teria de lucro por obra vendida? Não sei, até mesmo porque eu nunca escrevi um livro, mas dane-se. É um valor muito baixo.

    Tem mais alguma coisa ruim?

    Sim, tem. Os valores de venda recomendados pela empresa nem parecem ser da mesma empresa que envia Email Marketings com preços astronômicos. As sugestões vão de R$ 2,99 para publicações de até 100 páginas e no máximo R$ 8,99 para publicações com mais de 400 páginas. E a empresa ainda faz questão de ressaltar que ela pode fazer o que quiser com o preço do seu E-book influenciando no valor do seu rendimento com o mesmo. Ou seja: boa sorte!

    Vale a pena?

    Sim, vale. Na verdade a questão é: dependendo da sua intenção vale. É óbvio que o serviço não é voltado pra escritores experientes, mas sim pra pessoas que acham que podem contribuir com a cultura e não têm oportunidade de encontrar um espaço no mercado editorial. A grande questão aqui é qual será a visibilidade que a Saraiva dará ao escritor. Se houver um destaque legal, é mais um investimento em imagem e no seu nome do que realmente um negócio rentável. Porque… 35% por obra vendida, acho que é mais fácil colocar o livro inteiro na internet com banners do Adsense na página de download.

    A iniciativa é boa. E, mais do que isso, o investimento nesse projeto por parte da Saraiva é o principal ponto. Porque embora outras empresas ofereçam o mesmo serviço, é tudo muito desconhecido pelo consumidor. Se você esperava uma oportunidade pra lançar um livro no futuro, esse futuro pode ter chegado.

    Com informações de Revista Info e The Bookseller

    Próxima atualização do Windows trará de volta o botão iniciar e inicalização direto na Área de Trabalho

    Eu não sei onde a Microsoft estava com a cabeça quando ela fez o Windows 8. Aliás, sei sim. Nos tablets. O sistema é incrivelmente bonito, funcional, blá, blá, blá. Mas dá pra se perceber claramente que a área em que concentraram esforços de inovação são totalmente direcionadas para uma interface de toque.

    Óbvio que a interface Metro/Modern/WTF não se dá bem em computadores, além de tornar o uso de coisas básicas como a “Área de trabalho” que é simplesmente TODO O SISTEMA em segundo plano. Como se isso não bastasse, a empresa removeu o ícone do seu sistema operacional por décadas. O botão Iniciar. O consumidor não gostou, obviamente, e parece que a empresa reconheceu o erro e está preparando uma atualização em que será possível iniciar o sistema diretamente na área de trabalho e, sim, o bom e velho botão Iniciar estará de volta.

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    Alguém está rindo à toa.

    De acordo com o Blog de Paul Thurrott, especializado em Windows, estas correções deverão estar numa atualização conhecida como Windows 8.1 e não terão custo para os consumidores. Espero que seja uma atualização simples e que estes recursos sejam o que a gente espera, não mais um remendo entre toque e mouse que encontramos em grande parte do Windows 8.

    CEO da Apple dá dicas do iOS7

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    Tim Cook, CEO da empresa de tecnologia mais hype do momento, revelou numa conferência realizada no AllThings’D alguns detalhes importantes do iOS7. Algumas coisas já conhecidas como o grande envolvimento do Jony Ive no projeto e o fracasso do Apple Maps foram citados novamente, mas algumas dicas podem indicar um sistema operacional mais aberto a apps de terceiros, como acontece com o Android hoje.

    Jony Ive é o ponto-chave das mudanças iOS7

    Na minha opinião, Jony Ive é um dos maiores designers de todos os tempos. Ele foi o grande criador de peças únicas e insanas que a Apple fez ao longo dos anos. Saber que o novo sistema está nas mãos deles é um alívio.

    O aplicativo de Mapas foi um fracasso e a empresa quer melhorá-lo

    Na verdade, depois que o Google lançou o Google Maps para iOS (e com a chegada iminente da versão para iPad) o anseio dos usuários por uma correção na ferramenta diminuiu, mas tanto investimento em compras e parcerias não podem ser abandonados no meio do caminho. Cook disse que o aplicativo estará bem melhor, mas ainda há muito o que fazer. Ou seja… pode ser que ainda não tenhamos um concorrente de peso para o Google Maps. Mas será que algum usuário de iOS ainda se preocupa com isso?

    Cook em relação a um possível desenvolvimento de apps para Android: “Nós não temos nenhuma restrição em relação a isso”

    É, meus caros amigos. Ao contrário de Jobs (sim, a comparação é inevitável) Cook não quer iniciar uma guerra termonuclear contra o sistema do robô verde. Pelo contrário. A empresa se mostra muito mais tolerante e não exclui a hipótese de investir em software para o sistema.

    “Eu acho que vocês nos verão (com sistemas) mais abertos mais pra frente. Mas não a ponto de colocar em risco a experiência do consumidor”

    E completa: “Mas nós seremos mais abertos? Sim.”

    Parece que o novo sistema operacional apresentará uma grande mudança na interface e na interação com apps de outros desenvolvedores. A WWDC está chegando e há grandes possibilidades de vermos tudo isso por lá.

    Com informações de: Gizmodo US

    Qual o problema da LG no mercado brasileiro de Smartphones?

    A LG é uma marca consistente em várias áreas da indústria, como TVs, DVDs, Eletrodomésticos, Ares Condicionados e já foi muito mais relevante na área de celulares. Mas de uns tempos pra cá tem ficado difícil pra empresa penetrar com força no mercado de Smartphones. A empresa tem ótimos aparelhos, mas embora só a Samsung realmente esteja conseguindo consolidar sua marca como fabricante com o Android, outros concorrentes estão conseguindo se posicionar no mercado do robozinho verde, enquanto a LG não tem nenhum telefone “objeto de desejo” do público comum. O que estaria de errado com a empresa sul-coreana?

    O mais difícil já tá feito

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    O mais novo investimento da marca no Brasil é o Optimus G. Que é bonito, tem um excelente hardware, um preço até um pouco abaixo da média dos concorrentes e um investimento pesado em propaganda, mas até agora eu não vi um reflexo disso nos blogs de tecnologia, nos comentários das redes sociais, no metrô, na faculdade ou em nenhum lugar. O fato é que mesmo não vendo o relatório de vendas da LG dá pra saber que está difícil emplacar um high-end até pra quem se importa com força bruta, como nós, os Geeks. Ao mesmo tempo, o Nexus 4 foi um grande sucesso de vendas no mundo e por aqui também.  A ponto de deixar muitos revendedores sem nenhuma unidade do aparelho. Tudo isso com muito menos investimento em mídia.

    A linha L da LG pode ser considerada de sucesso no mundo do Android aqui no Brasil. Os smartphones foram muito bem aceitos pela população de baixa renda ou simplesmente aqueles que não estão dispostos a abrir o bolso para comprar um dispositivo móvel top de linha. Os aparelhos L3, L5 e L7 infestaram todos os lugares como praga e levaram o acesso à internet e a todo o mundo lúdico dos smartphones a milhares de pessoas, mas aí você conversa com um dono de um Smartphone da linha L e ouve: Eu queria mesmo era um Galaxy S… ou um iPhone 5… Ou até mesmo um Xperia. Nunca ouvi alguém dizer: Quero um Optimus.

    A marca Optimus já está um pouco gasta pelo desempenho ruim de aparelhos low end ou até mesmo por aparelhos do passado que não cumpriram o que prometeram com qualidade e eficiência, como por exemplo o Optimus 2x, que quando lançado era um dos poucos smartphones com dois processadores e, às vezes, apresentava mais lentidões do que aparelhos single core. Mas esse problema talvez nem seja do hardware, mas sim do item a seguir.

    Skins de fabricante

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    Parem, parem, param paaaaaaaaaaaarem de destruir o Android. Eu entendo o fato de que os fabricantes precisam se diferenciar uns dos outros, mas existem mil maneiras de fazer isso sem tentar reconstruir a roda. O design do Android a partir da versão 4.0 é impecável. Se for mexer nisso, faça algo decente e não porcarias só para dizer que são diferentes.

    A LG tem a pior skin que eu já vi em todos os Smartphones android que já mexi. Ela pode até ser útil em alguns (poucos) pontos, mas algumas coisas são exageradas demais, como por exemplo aquela bolha que se forma na tela para desbloquear. Não consigo me imaginar usando isso todos os dias.

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    Tá , e como vamos nos diferenciar sem mexer no design do sistema? Simples. Invistam mais em design de produto e inovações em software, não em Design de software. Isso o Google já faz muito bem. Nunca vi alguém querer comprar um celular com TouchWiz, mas sim com os recursos que a samsung oferece em sua ROM oficial que a faz ser diferente das demais. A LG apresenta uma mudança de layout grotesca para as mesmas funcionalidades. E quando adiciona recursos novos, na maioria das vezes são completamente dispensáveis.

    A própria Motorola provou pra todo mundo que encher o celular de porcarias inúteis poderia ser tão ruim, mas tão ruim a ponto de acabar com a marca Motoblur que a empresa já usava há alguns anos. Depois da compra pelo Google, de enxugar a linha de dispositivos e da adoção de um sistema mais semelhante ao Android puro, a empresa se reergueu das cinzas e está ganhando um mercado absurdo por aqui com a linha Razr.

    Foi isso que fez o Nexus 4 vender que nem água e fazer com que os consumidores voltassem a dar atenção à empresa.

    Vendam celulares, não sistemas.

    Depois de todo o meu desejo ressaltado acima de que a empresa venha a customizar menos o software para fazer coisas fantásticas como o Nexus 4, é hora de cair na real e ver que o problema é a visão de mercado da LG. O (ingrato) vice-presidente da empresa já declarou que não farão algo semelhante ao Nexus 4 novamente, pois embora o aparelho tenha contribuido com marketing positivo, ele não tinha nenhum valor agregado à empresa.

    NENHUM VALOR AGREGADO?

    Achei que a empresa fosse uma fabricante de hardware, não de software (feio). E aqui não estamos falando de valores dos subsídios não, até mesmo porque a maior fica por conta do Google. A empresa incrivelmente está acreditando que o trabalho que vem fazendo com skins personalizadas está sendo bem feito.

    Conclusão

    A LG tem nome, tem respeito e qualidade suficiente para ser uma das maiores vendedoras de telefones móveis high-end do Brasil e do mundo. Inclusive se contarmos que (pelo menos no Brasil) o pós-venda da empresa dá uma surra na sua conterrânea Samsung, mas se a empresa continuar insistindo no erro e ignorar os fatos, logo logo teremos uma nova HTC, que saiu do mercado brasileiro de Smartphones depois de gastar muita grana com aparelhos errados na hora errada.

    Desenvolvedores argentinos terão apps pagos suspensos da Play Store

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    Parece que a coisa nas terras hermanas anda tão feia que ate mesmo o Google resolveu retirar as opções de apps pagos de desenvolvedores argentinos.

    A medida veio depois do governo argentino fechar o cerco para a importação de moedas. Também, faz sentido. se com o dólar valendo 5,26 pesos, os argentinos continuam efetuando importações, acho que o próximo passo é confiscar os computadores e os voos dos argentinos.

    A alternativa encontrada pelo próprio Google é efetuar transações a partir do sistema Google Wallet em outros países, mas a parcela de desenvolvedores que tem permissão para efetuar este tipo de transação é bem menor.

    Se o caso afetou o Google, uma atitude semelhante por parte da Apple pode estar próxima. Espero que as coisas melhorem logo por lá pra que os desenvolvedores argentinos consigam vender seus trabalhos para appstores fora do país.

    Com informações de Celularis.

    Google pode entrar na briga para comprar Waze e isso pode ser ótimo!

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    Desde que rolaram rumores no começo do mês indicando que o Facebook estaria interessado em comprar o aplicativo de GPS Social Waze, as coisas pareceram um pouco animadoras, afinal o aplicativo é uma grande ferramenta. Com uma grande empresa por trás, ficaria ainda melhor. Mas parece que o Google resolveu entrar na briga e oferecer sua proposta à empresa.

    Os números giram em torno de 1 bilhão de dólares tanto para a oferta do Facebook, quanto para a oferta do Google. E convenhamos: a empresa de Mountain View tem mais crédito que o Facebook quando o assunto são os dados de utilizadores.

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    O Waze é um app de mapeamento, trânsito e navegação baseados em uma comunidade de 40 milhões de usuários, que tem como intenção unir forças com outros motoristas para escapar do trânsito, poupar tempo e dinheiro.

    Alguns amigos que utilizam o aplicativo disseram que ele é realmente útil e tem uma grande quantidade de usuários ativos. Eu mesmo já instalei em meu smartphone pra testar e pareceu ter bastante informação sobre o trânsito. Mas como infelizmente o aplicativo não faz milagre, eu prefiro optar pelo transporte público a ter que dirigir neste trânsito caótico e engrarrafado da cidade de São Paulo.

    25 de maio. Dia do Orgulho Geek

    Hoje, 25 de maio é comemorado o Dia do Orgulho Geek. Ou o Dia do Orgulho Nerd e até mesmo Dia da Toalha.

    A data foi escolhida por ser o mesmo dia e mês do primeiro filme da série Star Wars, além de ser coincidentemente a data do falecimento de Douglas Adams. O escritor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias.

    Pelo fato de Douglas Adams ter dedicado uma página inteira para as utilidades de uma toalha, alguns dos fãs da série costumam carregar uma toalha consigo durante todo o dia 25, em homenagem ao ídolo. Por este motivo a data acabou se tornando conhecida também como Dia da Toalha.

    O dia já entrou nos calendários das empresas, principalmente de e-commerce, que costumam dar descontos especiais em itens “geeks” neste dia. Isso sim é motivo de comemoração. E aí, já comemorou seu dia hoje?

    Kanye West é um cara esperto

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    O todo-poderoso rapper Kanye West está prestes a lançar CD novo e a expectativa é grande, como sempre. Uma de suas  novas músicas é um ataque direto ao sistema penitenciário dos EUA. De acordo com os boatos, Yeezus, uma mistura de Yeezy (seu apelido) com Jesus (!), chega às lojas dia 18 do próximo mês, mas já está causando o comum burburinho quando o assunto é Kanye.

    A conceitual capa de Yeezus.
    A conceitual capa de Yeezus.

    Alguns dias atrás, sr. West divulgou duas músicas novas: New Slaves e Black Skinhead, no famosíssimo Saturday Night Live – ou SNL. Black Skinhead tem uma levada rock, com vocais pesados e, literalmente, nervosos. Kanye West parece estar puto e dispara seus versos em um clima soturno, cheio de sombras e projeções que obviamente criticam o american way of life, além de imagens da Ku Klux Klan. Coisa séria.

    Mas o trunfo maior de Kanye West, não querendo desmerecer Black Skinhead, muito pelo contrário, até mesmo porque a sonoridade da música é bem diferente e agrada a quem curte suas músicas, fica por conta de New Slaves. A música tem um pouco menos de egocentrismo e ostentação (nas letras e não na divulgação, que eu vou falar daqui a pouco) comuns à sua música. New Slaves, com seu alto teor crítico, despeja em seus versos denúncias sobre o sistema penitenciário norte-americano mantido por empresas privadas.

    Com versos como “Meanwhile the DEA / Teamed up with the CCA / They tryn’a lock niggas up / They tryn’a make new slaves / See that’s that private owned prison / Get your piece today.” (em tradução livre: Enquanto isso a DEA se juntou com a CCA. Eles estão tentando trancar os negros. Eles estão tentando fazer novos escravos. Veja que é essa prisão privada. Pegue seu pedaço hoje), o rapper fala diretamente que os Estados Unidos querem formar novos escravos com um sistema que é falho e duramente criticado. A propósito: DEA significa Drugs Enforcement Administration e CCA significa Correction Corporation of America, o sistema de prisões privadas.

    Mas qual a relação entre escravidão e as prisões? Pois bem, as grandes empresas, desde call centers, passando por fabricantes de armas e companhias de varejo, usam os detentos como mão-de-obra barata. Os detentos costumam ganhar mais ou menos 25 centavos por hora e quem se nega a trabalhar vai para a solitária. Ou seja, esses trabalhadores são nada mais do que novos escravos, como Kanye denuncia, e pode servir como mecanismo para incentivar as prisões. Oras, se os trabalhadores presos custam menos… E saibam que essa história acontece também com imigrantes que são presos.

    Mais para o fim da música, Kanye se vinga dos grandes empresários que estão por trás desse suspeito sistema e canta versos que falam sobre sexo com suas esposas nos Hamptons. Claro que não faltaria o tom sexual.

    O controverso cineasta Michael Moore – diretor de documentários que cutucam os Estados Unidos e mostram todos os podres do país, como Fahrenheit 11/9 (quem ainda não viu, trate já de ver) –  elogiou no Twitter a atitude de Kanye West, por ter cantado essa música em um programa de enorme audiência e, além de tudo, no próprio território norte-americano. “Uau, Kanye! Fez isso na TV? Incrível. ‘Nós somos os novos escravos'”.

    Capturar

    Para divulgar New Slaves, Kanye West instalou projetores em cidades como Berlim, Nova York, Londres e Paris, em que o rapper aparecia trovando seus mais novos versos. Ele não perderia a oportunidade se aparecer mais um pouco, né?!

    Veja uma das projeções:

    E a apresentação no SNL:

    Acessos ao Twitter no Brasil ainda ficam atrás do Orkut e Yahoo! Respostas

    Na minha opinião o Twitter é a rede social mais útil que já vi. É simples, acessível e tem um potencial incrível de reunir pessoas com o mesmo propósito e criar ótimos debates. Isso tudo sem contar o fator terapêutico, onde parece que ao postar algo na rede o usuário se sente ouvido. Por mais que ninguém tenha visto ou comentado sobre.

    Infelizmente a ascensão da rede no Brasil está difícil. Uma matéria recente da Folha de S. Paulo divulgou os números nada animadores da rede do passarinho azul. De acordo com a reportagem, o Twitter tem apenas 1,75% do share de visitantes de redes sociais no Brasil. O número é bem menor do que eu imaginava, o que deixa a rede atrás do Facebook (dominando com 66,54%), Youtube (18%), do Orkut (2,2%), do ask.fm (2,1%) e do Yahoo! Respostas (1,8%).

    Eu não sei o que me surpreende mais. O Orkut e o Ask.Fm entrarem na frente do Twitter ou o fato de o Yahoo! Respostas entrar na lista. Entretanto podemos considerar grandes variações por estados e até mesmo municípios, mas a nível nacional ainda há muito o que ser feito pra que a rede de microblogging passe a ter maior relevância.

    Se os números do Twitter parecem desanimadores, a situação do Google Plus, rede do buscador mais famoso do mundo tem uma participação ainda menor em nosso país, com míseros 0,78% de share. Ficando atrás até mesmo do ~Bate Papo UOL~. Sim, é difícil acreditar que em 2013 e as pessoas ainda acessam Bate Papo Uol e Orkut.

    Reprodução
    Reprodução

    As coisas devem melhorar para o Twitter com a abertura de um “escritório” da rede no país para investimentos nos próximos eventos que teremos aqui nos próximos anos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. Se já não se fala em outra coisa em 2013, imaginem os Trending Topics BR ano que vem.. vão ter que reservar servidores só para a hashtag #CalaaBocaGalvao.

    Com informações de: Folha de S. Paulo

    Apple divulga anúncio dizendo que mais pessoas ouvem músicas no iPhone do que em qualquer outro aparelho

    A Apple despertou o mercado da tecnologia para a aproximação da tecnologia do conceito humano, simples e social. Suas propagandas sempre mostram o impacto da tecnologia na vida das pessoas e neste último anúncio não foi diferente.

    Depois de dizer que mais fotos são tiradas com o iPhone do que com qualquer outra câmera, dessa vez o foco é a música. E a empresa é enfática. “Todos os dias, mais pessoas ouvem músicas em seus iPhones do que em qualquer outro aparelho”. Veja o vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=C1QLMHgX_VU

    OK, Apple. Tudo muito bonito, muito mágico, agora podemos falar do iOS7?

    O que esperar de “A Menina Sem Qualidades”?

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    No próximo dia 27, a MTV Brasil vai se aventurar mais uma vez no mundo das “microsséries”. A bola da vez é “A Menina Sem Qualidades”, adaptação do livro da escritora alemã Juli Zeh. A história gira em torno de Ana, a típica adolescente contemporânea: 16 anos, classe média, que nega o sistema, tem dificuldades em se relacionar com o mundo exterior e, por isso, se isola em seu infinito particular. Ela então conhece Alex, um rapaz de 18 anos que faz o tipo manipulador. E é nesse momento que a trama começa a se desenvolver, a partir das chantagens e dos “jogos de sedução” aos quais Alex submete Ana.

    A direção fica por conta de ninguém menos que Felipe Hirsch, endeusado constantemente por seu trabalho em teatro. Hirsch tem um forte envolvimento com as artes em geral e é fundador da Sutil Companhia de Teatro, junto com o ator Guilherme Weber. Responsa!

    Hirsch disse que a MTV deu total liberdade a ele e, assim, ele conseguiu colocar em prática o que tanto queria: adaptar um romance que já conhecia há tempos e ter a oportunidade de fazer um retrato da juventude atual, e não uma caricatura. Segundo ele, é só isso que se faz hoje em dia. Vale lembrar que, em “A Menina Sem Qualidades”, Felipe Hirsch fará sua estreia na teledramaturgia, o que nos deixa ansiosos. Não que ele não esteja por dentro do que acontece no “mundo filmado”. Ele já dirigiu um longa (Insolação, de 2009) não muito bem aceito, com uma grande parceira sua, Daniela Thomas. Daniela já dirigiu outro filme, junto com Walter Salles – o excelente Linha de Passe. Inserido no contexto televisivo-cinematográfico ele já está, resta saber no que vai dar a série, formato com o qual ainda não trabalhou.

    IMG_6354

    O trabalho de Felipe Hirsch vem em boa hora. A MTV é alvo de constantes boatos sobre sua estabilidade. Nos últimos tempos, já ouvi no mínimo três vezes que a emissora iria fechar, o que nunca acontece de fato. Não há como negar a queda na qualidade das atrações, o que ajudou a afastar a audiência, somado ao fato de que a internet simplesmente tomou de assalto os adolescentes que antes tinham como distração o canal que tanto entendia seus anseios. A proposta pode afastar também os ideais pretensiosos, como a série Descolados, exibida um tempo atrás. Não precisa de motivos para justificar o porquê de considerar a série pretensiosa. Reparem no nome. “A Menina Sem Qualidades” já começa bem porque é produto nacional e parece estar longe de ser, por exemplo, um Skins da vida (não que Skins seja ruim… mas convenhamos que se perde a partir da quarta temporada ou ainda antes disso).

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    “A Menina Sem Qualidades” tem tudo pra dar um up geral na MTV. Seu viés artístico é inquestionável, tanto em relação a fatores técnicos – direção, direção de arte (o diretor de fotografia foi destaque na revista Variety), e atuações – quanto aos fatores de identificação que vão rolar com o público. Quem fará o papel de Ana é a atriz com o eterno jeito de outsider Bianca Comparato. Ela é, visualmente, uma jovem do nosso tempo. Zico Goes, diretor de programação da emissora, disse: “Nós vamos nos orgulhar para sempre”. Se a MTV ainda tiver fresca na memória o seu incrível know-how pra ditar tendências – vocês acham que os “coloridos” viraram aquela febre por causa de quem? -, a gente pode até voltar a reparar mais nos sinais vitais do canal e, quem sabe, arrumar um tempo pra assistir. Ainda que seja no YouTube, um dia depois, fazendo um streaming porco via conexão 3G, enquanto vamos para o serviço.

    https://www.youtube.com/watch?v=T9EH_yM5V7o

    Microsoft usa Siri para zombar de recursos do iPad em comercial

    Há menos de uma semana eu falei aqui sobre o péssimo gosto das propagandas da série Scroogled da Microsoft. E agora acabo de me deparar com outro comercial da empresa fazendo comparativos com seus concorrentes, mas dessa vez de uma forma saudável.

    Com o slogan “Less talking, more doing” (algo como: Menos conversa e mais ação), a campanha mostra o iPad e um tablet com Windows 8 lado a lado comparando alguns recursos e a voz da Siri praticamente se autotrolando.

    “Desculpe, eu não mostro atualizações assim…” “Desculpe, eu só consigo fazer uma coisa por vez” “Eu acho que essas coisas não são um PowerPoint.” e fecha com uma ótima sacada: “Devemos apenas tocar ‘Chopsticks’?” E tocam a música no piano do Garageband. Hahahaha!

    Veja o comercial:

    https://www.youtube.com/watch?v=vrFxRj4gJOQ

    Visto em: Gizmodo US

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