A Samsung lançou ontem em um evento pré-World Mobile Congress, em Barcelona, seus dois novos smartphones topos de linha, o Galaxy S6 e o Galaxy S6 Edge.
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Depois de estagnar no mercado de dispositivos com Android e vender 40% menos Galaxies S5 do que o esperado no ano passado, a coreana se viu obrigada a se reinventar para continuar no páreo dos maiores fabricantes de smartphones do mundo. E ainda é cedo pra uma resposta definitiva, mas de fato há bons motivos pra se empolgar.
Nos novos dispositivos o tão criticado plástico sai de cena e entra muito vidro e metal. No cérebro temos uma tela Quad HD, 3 GB de RAM, um processador Exynos de oito núcleos.
Os aparelhos ainda contam com uma câmera traseira de 16 megapixels e uma frontal de 5MP. Nada muito fora do normal. Mas, no geral, a câmera está ainda mais rápida e eficiente.
Nos novos Galaxies, as baterias não são removíveis e também não há espaço para a entrada de cartão de memória. O que talvez justifique o fato de as versões iniciais já começarem com 32GB de armazenamento.
A grande diferença entre o S6 e o S6 Edge é que este último possui uma tela com as laterais curvas. Algo bem semelhante ao que a empresa já tinha mostrado anteriormente com o Galaxy Note Edge, que não empolgou o suficiente.
No entanto os recursos do Galaxy S6 Edge pareceram, no mínimo interessantes. Como no exemplo em que ao arrastar o dedo de uma das laterais, o usuário tem rapidamente acesso a contatos favoritos.
A verdade é que o Galaxy S6 Edge parece concentrar toda a graça quando falamos de recursos inovadores. Fiquei com a sensação que faltou coragem de jogar um celular com tela curva na cara das pessoas e passar mais um ano amargurada em baixas vendas.
Os aparelhos devem ser lançados em 20 países no mês de abril e a chance de estarmos entre estes países é grande. O preço é sempre uma incógnita. Mas é de se esperar que a versão com tela reta mantenha um preço próximo ao de lançamento do Galaxy S5, que foi de R$ 2.599 e a versão “Edge” acabe beirando os R$3.000.
