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    Como aumentar a diversidade nos ambientes de trabalho? | #LGBTsNaComunicação

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    ✨ O que você precisa saber:

    • Empresas se preocupam com diversidade para atrair talentos, melhorar engajamento e percepção de marca.
    • Para tornar ambientes de trabalho mais diversificados e inclusivos, é necessário definir metas e processos claros.
    • Etapas para implementar formalmente a diversidade incluem definir proposta de valor, estabelecer linha de partida, criar iniciativas objetivas, definir forma de gestão e construir a inclusão; barreiras de mindset incluem estereótipos implícitos, favoritismo de grupo e homogeneidade do grupo externo.

    Na semana passada, falamos sobre o porquê das empresas se preocuparem com a diversidade: atrair os melhores talentos, melhorar o engajamento e a percepção de marca são alguns dos motivos. Mas como tornar os ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos? Este é o tema do post de hoje.

    Se você está chegando agora, este post é parte de uma série sobre diversidade nas agências de comunicação:

    1. Entendendo o básico sobre diversidade!
    2. Representatividade x diversidade
    3. Inclusão e Sexismo Velado
    4. Cotas e Ações Afirmativas
    5. Por que diversidade importa?

    Parte 6 –  Como aumentar a diversidade nos ambientes de trabalho?

    Tornar uma empresa mais inclusiva é uma missão bastante difícil, porque desafia o status quo do ambiente. Ou seja, quando a bandeira da diversidade é levantada dentro de qualquer organização, sempre surgirão vários argumentos contrários, desde os que não consideram a questão importante até aqueles que veem relevância no tema, “mas não agora”.

    Para transpor estas barreiras, é importante tratar a questão da diversidade como um projeto dentro da empresa, com metas, processos e proposta de valor claramente definidas. A consultoria Mckinsey&Co, em seu levantamento de 2015, sugere algumas etapas para implementar formalmente a diversidade dentro de uma empresa:

    1. Defina uma proposta de valor clara (onde queremos chegar?): Crie uma proposta de valor clara para ter uma cultura diversificada e inclusiva. Defina alguns objetivos claros possíveis, porém ousados.
    2. Estabeleça uma linha de partida (onde estamos?): Compreenda a situação atual em termos de estatísticas e mindset e aprenda com as melhores práticas externas. Compreenda causas-raiz e mentalidades subjacentes.
    3. Crie iniciativas objetivas  (o que temos de fazer?): Diferencie iniciativas por dimensões da diversidade. Por exemplo: as iniciativas de gênero nem sempre servem para os negros da companhia. Tenha lideranças como “patrocinadores”.
    4. Defina a forma de gestão (como gerenciamos a jornada?): Defina a estratégia de implantação para todas as iniciativas. Inicie 1-2 projetos emblemáticos altamente visíveis no início. Monitore rigorosamente.
    5. Construa a inclusão (como vencemos o que pode prejudicar a inclusão?): Aborde continuamente barreiras de mindset potenciais através do gerenciamento sistemático de mudanças. Relacione a diversidade com outras inovações.

    A quinta etapa traz para nós o conceito de “barreiras de mindset”, que são reações que podem ocorrer quando você tenta diminuir os privilégios presentes em alguma organização. Uma das principais “barreiras de mindset” que existem é o que chamamos de unconscious bias (em tradução livre: viés inconsciente) que se caracteriza por:

    • Esteriótipos implícitos: a associação de grupos de pessoas com certos traços ou atividades, como homens com ciência e matemática e mulheres com artes e línguas. Sem a nossa consciência disso, essas associações podem influenciar poderosamente as decisões, como qual candidato contratar.
    • Favoritismo de grupo (mesmo inconsciente): uma preferência por pessoas que são como nós, um indivíduo escolhe trabalhar com alguém da mesma nacionalidade, gênero, sexualidade e/ou raça.
    • Homogeneidade do grupo externo: a tendência de um indivíduo pensar que o grupo de pessoas a que pertence (seu “grupo”) é mais diversificado, enquanto o “grupo de fora” é mais homogêneo, com membros que se parecem ou são substituíveis (Exemplo: “Asiáticos são todos iguais.”)

    Agora que já aprendemos um pouco sobre como aumentar a inclusão dentro das empresas, se preparem porque o próximo post é sobre interseccionalidade

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