Mais
    Início7 Anos 7 LivesO poder LGBTQIA+ na Comunicação

    O poder LGBTQIA+ na Comunicação

    Jeferson Martins, Diretor de Relações Públicas da Y&R Brasil, apresenta suas opiniões acerca do tema "O poder LGBTQIA+ na Comunicação".

    EM GKPB.COM .BR

    Publicidade

    O Diretor de Relações Públicas da Y&R Brasil, Jeferson Martins, também é um dos nossos convidados da programação “7 anos, 7 lives”. Considerado um dos 25 profissionais que lutaram para mudar a indústria da comunicação em 2018 e 2019, o profissional traz suas contribuições acerca do tema “O poder LGBTQIA+ na Comunicação”.

    Afinal, qual é o poder LGBTQIA+?

    Para Jeferson, o significado do “poder” é diferente para cada grupo dentro da comunidade. Isso porque o contexto delas, apesar de todas pertencerem a uma comunidade “maior” (LGBTQI+), são diferentes. Podemos destacar que, inicialmente, esse poder se inicia com a cidadania.

    Continua depois do anúncio

    O fato de pertencerem a comunidades diferentes, exige que todos se ajudem para tentarem chegar, com condições igualitárias, nos mesmos lugares ou espaços. É de extrema importância reconhecer seus privilégios e auxiliar outros grupos que são menos privilegiados. Outra forma de “poder” é a busca pela representação (realista) dessa comunidade em todos os meios.

    Jeferson Guimarães, Diretor de RP da Y&R Brasil, foi um dos convidados da nossa série 7 anos, 7 lives em celebração dos 7 anos do Geek Publictário.

    A presença dos LGBTQIA+ dentro das agências

    Na opinião do Diretor de Relações Públicas da Y&R Brasil, antes de qualquer coisa, é preciso enfatizar que essas pessoas não devem apenas devem fazer parte de cargos de lideranças, como também precisam ser escutadas em qualquer que seja o cargo, do menor ao maior. Elas representam uma parcela da diversidade e porque não utilizar isso ao favor do trabalho que é feito? Dos poucos que ocupam os cargos de liderança, sua maioria possui certa “resistência” em levar a causa para a discussão e por isso, muitas vezes, o ambiente da agência pode ser extremamente homofóbico e nada empoderador para aqueles que ocupam cargos menores.

    Inscreva-se para receber nossas notícias e novidades em seu e-mail e cancele quando quiser.

    Veja também:  Centro Universitário Belas Artes anuncia a criação de programa inédito de Residência Publicitária

    A resistência em assumir a comunidade pertencente

    Quando existe um comprometimento ou alguém que estimula ações e debates acerca do assunto, ele aos poucos passará a ser visto com outros olhos pelos demais. É preciso se lembrar das responsabilidades sociais que cada marca, agência ou profissional carrega e lutar para que eles sejam efetivos e contribuam de forma positiva com a sociedade. Enquanto houver resistência em aceitar a comunidade, casos desumanos que os envolvem, ainda continuarão acontecendo.

    Movimento “não me vejo, não compro”

    O ativismo assumido pela comunidade negra, que possui um posicionamento bem definido trouxe alguns resultados para o grupo. Embora, ainda há muito o que trabalhar no aspecto de inclusão, representatividade e respeito, a comunidade simplesmente deixou de dar atenção, comprar ou considerar aquela marca com a qual não se enxergam representados, respeitados ou inclusos.

    Veja também:  Centro Universitário Belas Artes anuncia a criação de programa inédito de Residência Publicitária

    Pelas circunstâncias e muitas vezes por essa resistência, na qual os LGBTQIA+ se encontram, o mesmo não acontece com essa comunidade. Apesar disso, um dos poderes que toda comunidade também possui é o de posicionamento. Com isso, se um grupo se posiciona e cobra marcas ou empresas, ficará a critério daquela empresa dar voz e manter os consumidores pertencentes ao grupo ou simplesmente perdê-los.

    Continua depois do anúncio

    Vale ressaltar que a “escolha” também é um privilégio e dessa forma, toda a situação deverá ser analisada. É certo que nem todos os membros da mesma comunidade possuem as mesmas condições e, consequentemente, o mesmo leque de escolhas e opções.

    Por que a “cotação do Pink Money” é baixa para a publicidade?

    Apesar de muitos considerarem o “Pink Money” valioso para a publicidade e/ou marcas, não é bem assim que funciona. O fato de, na maioria dos casos, a publicidade não ser feita (ou estar sob direção) de pessoas pertencentes as respectivas comunidades, reduz e muito o valor do famigerado “Pink Money”.

    Além disso, é preciso considerar o fator de que muitas empresas possuem muito dinheiro e para elas, tão pouco fará diferença a questão de determinados grupos deixarem de consumir seus produtos. Uma oportunidade e solução para a situação é focar em, se possível, consumir marcas e produtos que conversem com a causa ou que tenham representações internas. Sem dúvidas, essas empresas terão cuidado e empatia ao analisar os pontos colocados pela comunidade.

    Continua depois do anúncio
    Veja também:  Centro Universitário Belas Artes anuncia a criação de programa inédito de Residência Publicitária

    Evolução e mudanças no mercado

    Não há como negar que muitas marcas estão em busca de manter uma imagem saudável e por isso estão mudando seus posicionamentos. Por outro lado, ainda existe certo “medo” em apostar na comunicação direcionada para o público e ser julgada ao errar. Jeferson acredita que o importante é dar o primeiro passo e, talvez essa seja a oportunidade da empresa começar a prestar atenção com mais carinho na causa.

    Oportunismo

    Se a marca introduz o tema de forma oportunista, em algum momento isso “cairá por terra”. Existem grandes chances de, em algum momento, essas empresas ou marcas cometerem um ato falho em sua comunicação e a sua verdadeira intenção vir à tona. Portanto, para evitar isso é preciso que as marcas apostem de verdade na causa e implantem mudanças que começam internamente e, somente após consolidadas, é que devem ser pensadas para fora.

    Conheça nosso podcast

    - Publicidade -

    Últimos stories

    A partir do dia 23 de abril, os fãs do live-action podem se divertir com uma ação interativa enquanto aguardam o próximo ônibus

    A parceria ainda ganhará um novo produto que é a medalha de gelatina busca estimular o reconhecimento de atitudes gentis

    A pedido de consumidores, marca investe em duas tonalidades: vermelho rubi, com aroma de frutas vermelhas, e roxo ametista, com aroma de amora

    Desenvolvida com manteiga de verdade, a novidade chega para completar a categoria da marca que conta com pães de fatias mais grossas e cascas fininha

    🔥 Em alta agora:

    Cantarola e Ana Maria se unem em collab

    Ana Maria, marca do Grupo Bimbo no Brasil, acaba de lançar uma novidade que promete deixar os looks dos consumidores ainda mais divertidos e...

    🔥 Em alta agora:

    Cantarola e Ana Maria se unem em collab

    Ana Maria, marca do Grupo Bimbo no Brasil, acaba de lançar uma novidade que promete deixar os looks dos consumidores ainda mais divertidos e...
    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Conecte-se

    62,867FãsCurtir
    145,000SeguidoresSeguir
    16,800InscritosInscrever
    Publicidade