Todos aqueles que já passaram por uma aula de história ou sociologia já tiveram (e se irritaram com) alguma discussão muito polêmica sobre cotas sociais, raciais ou de gênero.
Acontece que as cotas, surgidas por volta da década de 60 são só uma das chamadas Ações Afirmativas, o assunto do post de hoje.
Se você está chegando agora, este post é parte de uma série sobre diversidade nas agências de comunicação:
Parte 4 – Cotas e Ações Afirmativas
Antes de mais nada, é importante nos lembrarmos que quando falamos de sociedades, “minoria” e “maioria” não tem necessariamente um significado numérico, mas são sobre as oportunidades e a posição social de cada grupo. Quer um exemplo? Chamamos as mulheres de “minoria” mesmo elas sendo a maior parte da população no Brasil.
Para reduzir essas desigualdades é que foram criadas as Ações Afirmativas, por volta da década de 60. Uma ação afirmativa só pode ser enxergada como necessária quando já se notou “oficialmente” que membros de alguma “minoria” não tem as mesmas oportunidade de um membro da “maioria”.
O Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa2 – GEMAA da UERJ cita como possíveis ações afirmativas: metas, financiamentos, cotas, bolsas, bônus e políticas.
É interessante notar que, mesmo com várias formas de aplicação de ações afirmativas, o debate público ainda foca na adoção de cotas. Além disso ainda com forte resistência às cotas raciais, sendo as cotas baseadas em critérios de renda as mais adotadas.
A pergunta que vem à nossa cabeça é: há espaço, na sociedade brasileira, para que outros tipos de cotas, como as cotas para as pessoas trans? E mais: outros tipos de ações afirmativas poderão existir nas empresas para garantir a inclusão que falamos no último post?
O próximo post, sobre porque a Diversidade aumenta os resultados de uma empresa já está no ar, corre pra ler!
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