Chega a entristecer dar uma notícia como essa em pleno 2018, porém em algumas cidades dos EUA funcionários da rede de fast food McDonald’s entraram em greve nessa última terça-feira (18) para pedir que a rede prestasse mais atenção às denúncias de assédio que têm ocorrido com frequência.
O movimento atuou em colaboração com o “Fight for $15”, recebeu o nome de #MeToo e quer chamar atenção do McDonald’s para promover melhores treinamentos para gerentes e funcionários, pois com frequência ocorrem passadas de mão, comentários imorais e propostas sexuais.
Um grande conjunto de denúncias por assédio sexual foi apresentado à Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego contra o McDonald’s, onde o mesmo levou um porta-voz a responder: “Temos políticas, procedimentos e treinamentos rigorosos, criados especificamente para evitar o assédio sexual. Para garantir que estamos fazendo tudo o que pode ser feito, contratamos especialistas nas áreas de prevenção e resposta, incluindo, RAINN, para desenvolver nossas políticas para que todos que trabalham no McDonald’s o façam em um ambiente seguro todos os dias”.
Aparentemente esses treinamentos rigorosos não estão funcionando e dessa forma os funcionários solicitaram um comitê formado por trabalhadores e representantes de organizações nacionais de mulheres, que faça com que o tema do assédio sexual interno se torne mais presente. A empresa de fast food não se pronunciou a respeito.