O consumo de conteúdos audiovisuais sempre esteve em constante evolução, seja na quantidade de horas consumidas ou na forma que consumimos. Em 2020 com o início da pandemia que assolou o mundo, houve um aumento considerável no consumo de filmes e séries principalmente nas residências, já que todos estavam de quarentena. E hoje em dia o conforto e o aconchego ganharam relevância na hora de assistir a um filme em casa, segundo pesquisa divulgada pelo Telecine.
A escolha de determinado título ou gênero de conteúdo que será assistido é pautada pelas sensações que cada indivíduo deseja sentir naquele momento. Uma pesquisa encomendada pela rede Telecine, que recebeu o nome de Pesquisa Gêneros e Emoções, revelou que a hora de assistir a um filme funciona como uma fuga do mundo real e a retomada do controle do tempo, das emoções positivas e, assim, das compensações.
Ainda segundo a pesquisa, duas a cada três pessoas ouvidas declararam ter ampliado seu interesse por filmes e séries na pandemia em busca de lazer dentro do próprio lar e da fuga do contexto externo. Com esse novo hábito no consumo de filmes dentro de casa vieram mudanças práticas com o intuito de aumentar o conforto, entre elas o investimento em tecnologia (50%), como uma televisão nova; em conteúdo (48%), principalmente em serviços de streaming, em uma conexão melhor de internet (46%); e um novo sofá (25%).
Um dos destaques apontados na pesquisa é que a valorização da experiência domiciliar vem muito da previsibilidade do conteúdo. Segundo dados da pesquisa, 84% das pessoas concordam com o fato de que os filmes tendo uma duração definida, possibilita um melhor planejamento e controle do tempo que será dedicado à exibição.
São diversos os motivos que levam as pessoas a optarem por determinado título como o gênero, a posição no ranking, o buzz gerado por recomendações de amigos e das redes sociais, o spoiler emocional e o mood do espectador antes da sessão. Todos esses fatores e misto de emoções (positivas ou negativas) culminam no anseio pelo controle da realidade e nos diferentes humores do público.
