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    Após polêmicas, Disney conversará com Governador da Flórida contra lei anti-LGBTQIA+

    Após se envolver em polêmicas com a lei "Don't Say Gay" e decepcionar fãs, funcionários e acionistas, Disney tomará atitude em prol da comunidade LGBTQIA+

    EM GKPB.COM .BR

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    Recentemente a Disney financiou um projeto de lei LGBTQfóbico na Flórida e foi repudiada pelo Sindicato da Animação dos Estados Unidos (TAG, em inglês). O Sindicato divulgou uma nota oficial em seu site, condenando o posicionamento da empresa e do CEO Bob Chapek, apontando que as doações ao projeto “Don’t Say Gay” são “um erro que desafia a lógica e a ética” da companhia.

    “A Walt Disney Company tem a oportunidade de ser uma líder a serviço da comunidade LGBTQIA+ de um jeito que poucas outras empresas podem igualar”, afirmaram o conselho executivo do TAG e o comitê queer da entidade, o QueerTAG, em um comunicado conjunto. “Expressamos nossa decepção com as declarações dos líderes da Disney sobre a lei Don’t Say Gay na Flórida. Aplaudimos as muitas vozes de aliados, colegas e mais, que têm se pronunciado e reproduzindo essa decepção”.

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    O TAG reforça ainda que este é o momento para que as empresas “provem que suas intenções não são desonestas” ao promoverem publicamente pautas de diversidade e “comprovem suas palavras com ações definitivas”.

    Entenda sobre a lei “Don’t Say Gay”

    Circulando atualmente no estado norte-americano da Flórida, o “Don’t Say Gay” é um projeto de lei que visa proibir que escolas e professores reconheçam a existência de pessoas LGBTQIA+. A lei também impõe que alunos queer que confidenciem suas identidades a professores sejam expostos aos pais ou responsáveis, tirando do aluno a escolha de quando e como se assumir publicamente.

    No dia 3 de março foi revelado que a Disney apoia financeiramente lobistas do projeto. Em declaração, o CEO Bob Chapek afirmou que “entende a importância que esse assunto tem para nossos funcionários LGBTQ+”, mas até então não havia se explicado sobre as doações ao projeto.

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    Na última segunda-feira (07) a Disney enviou um e-mail interno para seus funcionários que foi publicado pela Variety. “Em termos de nossas comunidades, somos e continuaremos a ser líderes no apoio a organizações que defendem a diversidade”, diz o memorando. “Em 2021, fornecemos quase US$ 3 milhões para apoiar o trabalho de organizações LGBTQ+. E temos uma longa história de apoio a eventos importantes como as Paradas do Orgulho”.

    No memorando Chapek declarou que: “Embora não tenhamos dado dinheiro a nenhum político com base nessa questão, contribuímos para legisladores republicanos e democratas que posteriormente assumiram posições em ambos os lados da legislação”.

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    Funcionários da Disney disseram à Variety no início desta semana que há uma decepção generalizada em toda a empresa entre funcionários e aliados LGBTQ + que esta carta não foi tornada pública.

    Ainda ontem, em uma declaração atribuída aos “funcionários LGBTQIA+ da Pixar e seus aliados” obtida pela Variety, funcionários do estúdio de animação alegam que executivos da Disney exigiram cortes de “quase todos os momentos de afeto abertamente gay… tanto as equipes criativas quanto a liderança executiva da Pixar”.

    A fala de Chapek, assim como a manutenção do financiamento à uma lei homofóbica, levou funcionários da Disney, como o roteirista Benjamin Siemon (Ducktales), Dana Terrace (A Casa Coruja), Bill Motz (Operação Big Hero: A Série), Sascha Paladino (Mira, A Detetive do Reino) e mais a repudiarem publicamente a empresa e seu CEO.

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    Human Rights Campaign rejeita doações da Disney

    Ontem (09) aconteceu o encontro anual dos acionistas da Disney e o portal Variety publicou que o Human Rights Campaign rejeitou uma doação de US$ 5 milhões exigindo que a empresa tome ações significativas para combater a legislação “Don’t Say Gay” na Flórida.

    “A Human Rights Campaign não aceitará esse dinheiro da Disney até que os vejamos construir seu compromisso público e trabalhar com defensores LGBTQ+ para garantir que propostas perigosas, como o projeto de lei ‘Don’t Say Gay or Trans’ da Flórida, não entrem em vigor”, disse Joni Madison, presidente interino do HRC, em um comunicado na noite de quarta-feira. “Enquanto a Disney assumiu uma postura lamentável ao optar por ficar em silêncio em meio a ataques políticos contra famílias LGBTQ+ na Flórida – incluindo famílias trabalhadoras empregadas pela Disney – hoje eles deram um passo na direção certa. Mas foi apenas o primeiro passo”.

    A declaração da organização segue pedindo à Disney que aprofunde e sustente seus esforços de advocacia além do impacto de uma única doação.

    “Todo aluno merece ser visto e todo aluno merece uma educação que os prepare para a saúde e o sucesso – independentemente de quem eles sejam”, conclui o comunicado. “Este deve ser o início dos esforços de advocacia da Disney, e não o fim”.

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    A Walt Disney Company respondeu à decisão do HRC de recusar a doação na noite desta quarta-feira.

    “Assinamos a declaração nacional de negócios do HRC se opondo à legislação anti-LGBTQ+ e nos comprometemos a apoiar financeiramente seus esforços e, embora estejamos surpresos e desapontados por eles não aceitarem nosso apoio financeiro neste momento, continuamos comprometidos com ações significativas para combater a legislação que visa a comunidade LGBTQ+”, afirmou um porta-voz da empresa.

    Nesse momento Chapek, que está tomando sua primeira posição pública contra o projeto, diz que também se reunirá com o governador republicano Ron DeSantis para discutir as “preocupações” da Disney com a legislação.

    O projeto de lei “Don’t Say Gay” foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado da Flórida e agora está na mesa de DeSantis, que deve sancioná-lo.

    “O governador ouviu nossas preocupações e concordou em se encontrar comigo e com membros LGBTQ+ de nossa equipe sênior na Flórida para discutir [sobre a lei]”, disse Chapek durante a reunião de acionistas da Disney na quarta-feira, quando confirmou pela primeira vez a oposição da Disney ao projeto de lei que visa limitar as discussões sobre orientação sexual e identidade de gênero nas escolas.

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    “Governador DeSantis se comprometeu comigo de que ele queria ter certeza de que esta lei não pode ser utilizada como ‘arma’ de forma alguma por indivíduos no estado ou grupos no estado para prejudicar indevidamente ou atingir crianças e famílias gays, lésbicas, não-binárias ou transgêneros”, disse Chapek ao ser quando perguntado por um acionista durante a sessão de perguntas e respostas sobre o que ele espera da reunião com DeSantis.

    Também durante a reunião de quarta-feira, os acionistas votaram para aprovar uma proposta “solicitando um relatório sobre as diferenças salariais medianas e ajustadas entre raça e gênero”. A medida é digna de nota, pois o conselho havia recomendado contra a proposta e solicitações anteriores relacionadas a relatórios de diferença salarial foram votadas contra os investidores da Disney nos últimos anos.

    De acordo com o portal Omelete, Chapek afirmou que a empresa sempre foi contrária ao projeto, batizado de “Don’t Say Gay”, mas que agora tomará publicamente uma posição mais dura contra sua aprovação, e que essa nova postura do estúdio se estenderá por todos os Estados Unidos como forma de impedir que outras leis que interfiram com os direitos humanos sejam aprovadas.

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