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    Monopólio da Adobe | Break Publicitário #41

    No episódio 41 do Break Publicitário, Matheus Ferreira, Erik Rocha e Victor Alexandro conversam sobre o Monopólio da Adobe e a força do Photoshop

    EM GKPB.COM .BR

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    Se você é do ramo do design certamente já houve um momento em que se viu preso dentro das ferramentas do monopólio da Adobe. A falta de concorrentes no mercado faz com que a empresa se aproveite de preços não tão acessíveis enquanto tenta lidar com seu maior arqui-inimigo: A pirataria.

    Será que existem concorrentes à altura que são desconhecidos? É possível trabalhar com edição de imagem e vídeo fugindo das garras da Adobe? Nesse episódio falamos um pouco sobre essas e outras questões.

    O império Adobe nos apps de criatividade

    A Adobe ficou muito conhecida depois do desenvolvimento do Photoshop, ou melhor, da compra do software, já que a ferramenta foi criada pelos irmãos Thomas e John Knoll lá em 1989.

    O Photoshop 1.0 foi adquirido pela Adobe e foi lançado em 19 de fevereiro de 1990 exclusivamente para usuários Macintosh. Foi só uma questão de tempo até que o software chegasse para todos e conquistasse cada vez mais espaço no mercado.

    Conforme a Adobe foi ganhando destaque, empresas como Macromedia (criadora do Flash e Fireworks), Aldus e Corel Corporation, que ficou muito conhecida por ser a principal concorrente da empresa.

    Se consagrando como o “Facebook da criatividade“, a Adobe seguiu comprando seus concorrentes em potencial e a Aldus passou a integrar a empresa com o PACo, que em um futuro próximo passou a se chamar After Effects.

    E as “photoshopadas”?

    Com o passar do tempo, o Photoshop foi ganhando cada vez mais destaque e conseguiu se tornar até mesmo sinônimo de edição de imagem. O verbo “photoshopar” passou a existir para indicar “editar uma imagem” e assim o software foi ganhando destaque.

    A estagnação do Photoshop

    Desde sua versão 7, já faz um tempo que o Photoshop realmente não inova com suas funções a ponto de justificar o preço alto de sua assinatura, mas ainda assim o software se fortificou para consolidar o monopólio da Adobe.

    Matheus destaca que existem empresas de edição que estão investindo muito mais do que a Adobe, entretanto elas acabam se dividindo em diversos segmentos diferentes como IA, remover fundo de fotos etc.

    Ao que tudo indica, a Adobe agora está investindo em entrar em novos mercados para conquistar cada vez mais assinantes e expandir seu portfólio de alcance, com ferramentas cada vez mais específicas para determinados tipos de profissionais.

    A disputa com os concorrentes

    A Adobe é muito reconhecida – e isso é um fato incontestável, mas isso não significa que não hajam concorrentes para suas ferramentas, como é o exemplo de Avid e Final Cut, que são concorrentes do After Effects e Premiere.

    Acontece que o Avid e o Final Cut são utilizados pela indústria de Hollywood e qualquer outro que tente entrar nesse meio acaba sendo ridicularizado. A ação da Adobe para lutar contra esse estigma foi fazer com que filmes como Deadpool fossem editados em seus programas para mostrar a excelente performance.

    Victor aponta a eficácia do Vegas quando o assunto é edição de vídeo e que softwares da Adobe acabam ganhando mais destaque por conta de seu nome. Para Matheus, a Adobe acertou em criar a Creative Cloud, pois embora seja possível utilizar outros softwares para diversas coisas, é muito difícil fugir do Photoshop para edição de imagem e, por esse motivo, vale muito mais assinar o pacote completo da Adobe.

    Os problemas com a pirataria

    A pirataria é o maior inimigo da Adobe e acaba virando um paradoxo ao se deparar que há muita pirataria dos softwares por conta da fama da empresa e pode-se dizer que a empresa possui fama por conta da popularização causada pela pirataria.

    Para enfrentar esse inimigo, a Adobe trabalha com um sistema rigoroso anti-pirataria e promove descontos para estudantes e para agências. Entretanto essas estratégias ainda não são o suficiente e a verdade é uma só: piratear não é uma tarefa fácil (ao menos não tanto quanto assinar os aplicativos corretamente). E um bom exemplo disso são as plataformas de streaming, que conseguiram combater a pirataria entregando preços acessíveis para seus consumidores.

    A chegada do mobile

    Com a chegada dos smartphones e seus processadores mais potentes, os aplicativos passaram a ganhar cada vez mais espaço no cotidiano do consumidor e isso fez com que a Adobe perdesse um pouco de seu reino.

    A Apple, por exemplo, faz muito sucesso entre os ilustradores com o ProCreate. O Ilustrador acabou ficando um pouco para trás com a ascensão do ProCreate.

    Nas fotos, aplicativos como Canva, PicsArt e Facetune ganham destaque, enquanto no universo dos vídeos o CapCut e InShot levam vantagem. Matheus mostra um aplicativo de edição de vídeo chamado VN, que também tem ganhado espaço por conta de suas variadas funções.

    Erik aponta que o único cenário onde a Adobe conseguiu participar de maneira efetiva no mobile foi com edição de imagem, com o Lightroom. O aplicativo faz muito sucesso entre os fotógrafos de celular que compartilham e vendem filtros.

    Vale lembrar que o mercado mobile ainda é iniciante e com certeza ainda tem muito a oferecer. Seja com smartphones ou tablets, já existem pessoas que trabalham apenas utilizando aplicativos disponíveis para determinados tipos de serviços.

    A ascensão da Serif

    Chegando aos poucos para conquistar seu espaço, a Serif é uma marca que promete bater de frente com o monopólio da Adobe. A empresa conta com três aplicativos que cumprem funções semelhantes a concorrência com um valor mais acessível.

    • Affinity Designer: Descrito pelo próprio site como “O melhor da categoria na criação de arte conceitual, projetos de impressão, logotipos, ícones, designs de IU, modelos e muito mais”. Chegou para bater de frente com o Ilustrator.
    • Affinity Photo: Promete ser o concorrente à altura do Photoshop no quesito de manipulação de imagens.
    • Affinity Publisher: Ideal para diagramar, este aplicativo chega como concorrente direto do InDesign.

    Cada um dos softwares chega pelo preço de US$ 54,99 (aproximadamente R$ 280) e são vendidos, ou seja, você paga uma vez e comprou. É seu. Já na Adobe, a assinatura da Creative Cloud custa R$ 224 por mês.

    Infelizmente a Affinity ainda não possui um aplicativo para edição de vídeo, mas é sem dúvidas bastante promissor como concorrente da Adobe.

    Há também o programa DaVinci Resolve, que é totalmente gratuito e funciona muito bem para edição de vídeos.

    Perguntas no Instagram

    No Instagram @geekpublicitario e @breakpublicitario foi perguntado para os ouvintes do podcast qual é o aplicativo que eles utilizam para editar imagens. Dentre os sugeridos estão: Lightleap, Snapseed, VSCO, Lightroom.

    Considerações finais

    Diferente do Facebook, a Adobe mantém sim seu monopólio, mas ainda consegue administrar seus softwares bem mesmo sem lançar alguma novidade muito relevante. Obviamente isso não é o suficiente para evitar concorrentes que podem muito bem sair na frente lançando ferramentas mais inovadoras.

    Além disso, a empresa também precisa buscar formas de oferecer mais acessibilidade para seus consumidores se quiser realmente combater a pirataria, pois novos concorrentes irão aparecer a todo momento oferendo novidades e melhores preços.

    Caso você tenha interesse em conferir toda conversa do podcast sobre o Monopólio da Adobe na íntegra você pode ouvir ou assistir o Break Publicitário em todas as plataformas digitais.

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