Nesses últimos anos aconteceram muitas coisas de grande impacto social que podem ter mudado a sociedade e as empresas, desde movimentos como “Black Lives Matter” e “Stop Asian Hate”, até a pandemia de Covid-19.
Pensando nisso, a Shutterstock, Inc. realizou uma pesquisa com 2.700 profissionais de marketing, sobre o uso de conteúdo de diversidade em campanhas e como os recentes eventos globais afetaram suas decisões.
Os dados coletados fazem parte do estudo “DE&I em Marketing: Um Relatório Global da Shutterstock” e reflete as opiniões e ações de profissionais do Brasil, Austrália, França, Itália, Alemanha, Coréia do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Os entrevistados foram questionados sobre seus trabalhos e processos criativos envolvendo diversos temas, como pandemia, movimentos sociais, representatividade e ideologia política.
Teoricamente, o relatório mostra que houve sim uma mudança positiva e que mais profissionais estão adaptando seus processo criativo para que campanhas tenham mais diversidade, mas ainda há um bom caminho pela frente para se ter uma representatividade adequada.
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Há alguns anos os profissionais de marketing vêm sendo pressionados por campanhas mais representativas. Movimentos sociais como Black Lives Matter e Stop Asian Hate reacenderam o debate em todo o mundo e levaram as marcas a lançar e criar pactos antirracistas.
Globalmente, quase dois terços dos entrevistados (63%) afirmam que esses movimentos impactaram significativamente as decisões de conteúdo nos últimos 12 meses.
No Brasil, o índice foi maior: mais de sete em cada 10 (71%) profissionais sentiram esse impacto e mais de dois terços (69%) estão atentos para refutar o colorismo ao selecionar modelos ou escolher conteúdo para campanhas.
Além disso, 92% dos brasileiros acreditam que ainda é possível crescer o uso de conteúdo diverso. E que também é importante usar conteúdo autêntico, que tenha sido criado pelo mesmo público que pretendem alcançar com a campanha.
Entretanto, quando falamos sobre os números ao redor do mundo, muitos entrevistados infelizmente ainda acreditam que pode ser difícil refletir visualmente sua marca com a diversidade racial e étnica.
Já na pandemia, as restrições a viagens internacionais, ainda em vigor em muitos países, e a aplicação de políticas de lockdown continuam interferindo profundamente na criação de conteúdo de marketing: 37% dos profissionais em todo o mundo dizem que sua capacidade de fornecer conteúdo diverso foi significativamente afetada devido às restrições.
No Brasil, esse índice foi de 39%, ou quase 2 em cada 5 dos profissionais entrevistados – e 89% deles (quase 9 em cada 10) gostariam de ter acesso a mais conteúdo de diversidade.
O efeito indireto sobre a criação de conteúdo é claro: um quarto dos profissionais de marketing (25%) em todo o mundo afirma que não conseguiu criar conteúdo localizado para certos mercados.
Infelizmente, isso levou mais de um em cada seis (17%) criadores a violar bloqueios, arriscando sua saúde e se expondo a implicações legais para continuar a criar conteúdo diversificado.
Para ver o estudo completo, acesse a página oficial do “DE&I em Marketing: Um Relatório Global da Shutterstock”