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    O Polêmico Selo Azul | Break Publicitário #11

    Neste episódio do Break Publicitário, Matheus Ferreira e Erik Rocha falam sobre as polêmicas que envolvem o famoso selo azul nas redes sociais.

    EM GKPB.COM .BR

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    Recentemente um post na coluna do Leo Dias no Metrópoles acabou levantando mais uma vez a polêmica discussão sobre o mercado ilegal de venda de selos de perfil verificado do Instagram. Assim como tudo o que dá mais visibilidade nas redes do Mark Zuckerberg, o selo azul virou sinônimo de status e acaba custando até R$ 35 mil nas mãos de negociantes que compõem um esquema envolvendo, inclusive, sites de notícia bem conhecidos. Neste décimo primeiro episódio do Break Publicitário, Matheus Ferreira e Erik Rocha falam sobre o polêmico selo azul.

    Qual é a definição pro Selo Azul?

    De acordo com o próprio Instagram, “o selo de verificação é uma marca exibido ao lado do nome de uma conta no Instagram nas pesquisas e no perfil. Isso significa que o Instagram confirmou que a conta é a presença autêntica da figura pública, da celebridade, ou da marca que ela representa, não usamos o selo de verificação para apoiar ou reconhecer figuras públicas ou marcas”.

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    Além disso, a plataforma salienta que “o selo de verificação não é um símbolo que demonstra importância ou autoridade ou conhecimento de um assunto”.

    Embora o Facebook não disponibilize essa informação, fica claro que, com o passar do tempo, o selo de verificação acabou se tornando um item de status dentro da plataforma. Dessa forma, além do selo azul, existe outra forma de verificar sua conta: confirmando para a empresa que você é de fato você, mas isso por si só não garante a aparição do famoso selo.

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    Como surgiu o selo de verificado?

    O selo de verificado surgiu no Twitter em 2009 e criou a tendência. Logo o Google Plus, que já não existe mais, copiou a função de “verificar” seus usuários, e com o tempo todas as plataformas passaram a utilizar esse método para identificar usuários famosos.

    Associação com a fama

    Se você possui o selo azul de verificado em sua conta, certamente você tem alguma relevância na visâo da plataforma, seja como marca ou como celebridade.

    Ao menos aqui no Brasil, o selo de verificação se tornou uma “carteirinha” para mostrar que a pessoa é famosa, o que leva determinadas pessoas a buscarem por tal qualificação a todo custo.

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    Acontece que os termos utilizados pelas plataformas para garantir o selo de verificação são totalmente subjetivos, o que acaba não possibilitando que as pessoas sigam “os requisitos necessários” para obtê-lo. De acordo com o regulamento do Twitter, “para receber o selo azul, sua conta deve ser autêntica, notável, e ativa”, entretanto existem diversos usuários verificados que não preenchem tais requisitos.

    Indo na contramão das demais redes sociais, o Tinder também conta com um selo de verificação, mas possui um processo bem diferente (e mais democrático), onde pelo próprio app você consegue verificar sua conta.

    A bomba do Leo Dias

    Recentemente o Leo Dias veio em sua coluna no Metrópoles para denunciar a “máfia do selo azul do Instagram” falando inclusive quanto custa e quem cobra por esse serviço, expondo um mercado ilegal que trabalha com isso.

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    De acordo com o colunista, as pessoas pagam de R$ 5 mil à R$ 35 mil reais. O processo acontece de maneira até que simples, onde a pessoa interessada paga pela metade do preço antes de obter o verificado e a outra metade após a conquista do tão sonhado selo.

    Essas plataformas que cobram para “ajudar” a conseguir o selo verificado contam com o apoio de diversos sites populares para colocar o nome do interessado espalhado pela internet para, dessa forma, facilitar o acesso ao selo.

    Após a polêmica com os selos, o Instagram se pronunciou e o Leo Dias voltou para publicar a retratação da plataforma, que afirmou que, para obter o selo de verificado, é necessário que a pessoa atenda os seguintes requisitos:

    • Autêntica: representar uma pessoa real ou uma entidade/empresa registrada.
    • Única: representar a presença única da pessoa ou empresa em questão. Apenas uma conta por pessoa ou por empresa pode ser verificada, com exceções para contas específicas de idiomas. Não verificamos contas de interesse geral (por exemplo, @puppymemes).
    • Completa: sua conta deve ser pública e ter uma biografia, uma foto do perfil e estar ativa quando você se inscrever.
    • Notável: sua conta deve representar pessoas, marcas ou entidades famosas e muito pesquisadas. Analisamos contas que aparecem em várias fontes de notícias. Não consideramos conteúdo de mídia pago ou patrocinado como fontes para análise.

    Como é a experiência de quem está buscando o selo azul?

    O Matheus Ferreira já tentou algumas vezes solicitar o selo verificado para o @geekpublicitario, mas até o momento infelizmente não obteve sucesso. Ao tentar contato direto com a equipe gestora do Facebook, eles responderam que no momento não conseguem verificar a conta “porque não encontraram notoriedade suficiente nos artigos enviados”.

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    A sensação, para a maioria das pessoas, é de que quem tiver conhecidos dentro das plataformas conta com mais facilidade para conseguir o selo de verificado.

    Veja também:  Dependentes das Redes Sociais

    No Instagram @breakpublicitario e @geekpublicitario, foi perguntado se as pessoas já tentaram verificar algum perfil no Instagram. 82% das pessoas responderam que nunca tentaram verificar suas contas, o que nos leva para a segunda pergunta: “Você considera os critérios utilizados pelo Facebook coerentes?”. Para essa segunda pergunta, 89% dos usuários disseram que não acham os critérios coerentes.

    Considerações Finais

    Não há dúvidas de que existe certa neblina nas normas das plataformas quando o assunto é a obtenção do famoso selo de verificado. Entretanto, existem muitas pessoas que correm desesperadamente atrás do selo sem terem a necessidade.

    De certa forma, a dificuldade que a plataforma impõe para obtenção dos selos de verificação acaba gerando o nascimento desses meios mais “impróprios” e, embora seja um preço caro a se pegar, as pessoas na maioria dos casos podem ter esse dinheiro de volta por conta das publicidades realizadas.

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    Por outro lado, o posicionamento da plataforma é desmotivacional para criadores de conteúdo honestos, que acabam não conseguindo o selo. Vale agora se atentar ao mercado para saber como as plataformas se posicionarão após esse exposed do Leo Dias.

    Caso você tenha interesse em conferir toda conversa do podcast na íntegra você pode ouvir ou assistir o Break Publicitário em todas as plataformas digitais.

    Conheça nosso podcast

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