Com o intuito de trazer uma maior reflexão sobre as dinâmicas sociais em relação ao trabalho, o GNT realiza o estudo ‘Tecnologias da Esperança’. A iniciativa, em parceria com a Inesplorato, espera construir, de forma coletiva, uma nova relação das pessoas com o trabalho no futuro.
“Os estudos do GNT sempre procuram abrir diálogos importantes na sociedade e a investigação sobre nossa relação com o trabalho hoje e no futuro é um debate muito atual”, diz Iara Poppe, especialista de marketing do GNT.
Ainda segundo a executiva, muito tem se falado sobre automação e a pandemia acelerou outras questões mais profundas. “Tecnologias da Esperança, como diz o próprio nome, busca apontar seis caminhos, seis tecnologias, que incluem o mundo digitalizado, mas vão além, como o conhecimento e filosofia ancestrais de povos africanos e uma relação renovada com a natureza. Essas tecnologias são atos de uma esperança tão necessária para um futuro mais acolhedor com menos desigualdade, incluindo no universo do trabalho”, ressalta.
Percebendo a relação das pessoas com o trabalho, seja no passado ou no presente, o GNT acredita que um futuro desejável e coletivo, pode se dar através das ‘Tecnologias da Esperança’. Tecnologia no sentido macro, como ferramentas, caminhos e pensamentos.
O estudo traz seis pontos: As Tecnologias Solidárias, as Tecnologias Periféricas, o Algoritmos para Pessoas, o Capitalismo das Partes Interessadas, as Tecnologias Ancestrais e o Bem-Viver.
“Nos estudos da Inesplorato, e na parceria de anos com o GNT, buscamos sempre cruzar a profundidade de temas relevantes com os sentidos que o conhecimento pode gerar, transformando em opções caminhos que pareciam não existir, e abrindo formas de novas percepções e entendimentos, como neste caso para universo do trabalho, para fortalecer ações em prol de um futuro mais aberto e diverso para todos.”, explica Thomas Benson, curador de conhecimento da Inesplorato.
O GNT revela que o conteúdo vai ser transformado em documentário, com previsão de lançamento ainda neste ano.
*Crédito da primeira foto: Firmbee/ Unsplash