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    Cinema em dose dupla, parte II – Sin City 2

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    Eu costumo ir muito, mas muito mesmo, ao cinema. E sozinho. Pra mim, é tão natural quanto acordar pra ir trabalhar. Enfim… Embora eu tenha esse costume, estou indo pouco, mas sem um motivo em especial. Da mesma forma que ando escrevendo pouco (pouquíssimo, quase nada, na realidade) aqui pro Geek. Então, pra aliviar esse sentimento de culpa, vou falar sobre os 2 mais recentes que eu vi no cinema: o blockbuster Annabelle (texto aqui) e o blockbuster pero no mucho Sin City 2.

    Sin City 2

    Falei que Sin City é um “blockbuster pero no mucho” porque aqui em SP o filme está em cartaz tanto em grandes salas, como Cinemark, como nas ditas salas de arte, como o Belas Artes e, pasmem, o Reserva Cultural. Atestado de que o diretor, Robert Rodriguez, é cult.

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    Assim como Annabelle, a boneca, não é a protagonista do filme (ela é o ponto de partida; considero o mal em si como o “agente” principal do filme), a Dama Fatal do título de Sin City também não é a protagonista da continuação da história que começou lá em 2005, embora ela (interpretada por Eva Green, exibindo sensualidade e cinismo convincentes) provoque uma série de acontecimentos que dão movimento ao filme. Sin City 2, vamos chamar assim por ser mais prático, é uma junção de vários acontecimentos na tal Cidade do Pecado que ficam mais soltos do que na primeira parte e, portanto, causam menos impacto. Embora a primeira parte também funcione como recortes da violenta cidade, essa sequência é mais aleatória; mas não achei menos elegante, apenas menos interessante.

    Eva Green é, realmente, "a dame to kill for"
    Eva Green é, realmente, “a dame to kill for”

    O visual, obviamente, segue a mesma linha do primeiro e mistura traços que remetem à HQ, mescla cor com preto e branco e esbanja muito sangue, muita sensualidade e muita, muita violência. Não sei se é porque desacostumei com esse tipo de filme (Kill Bill já foi um dos meus favoritos no passado, mas hoje o que mais vejo é Bergman e esse tipo de coisa existencial), mas cheguei a questionar se realmente precisava de tanto tiro, porrada e bomba. Mas, na verdade, meu questionamento durou poucos minutos, porque logo depois eu entrei no clima e não achei nada exagerado, e até consegui achar uma relação entre o longa e o que Godard disse sobre o que é necessário para fazer um filme: uma garota e uma arma. Sin City 2 tem garotas e armas de sobra.

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    Existe algo sobrenatural em Sin City, alguma força que move seus singulares moradores, que não deixa ninguém sair dali. Quem sai, volta, mesmo que seja procurando vingança, como o personagem de Joseph Gordon-Levitt. Aliás, vingança é o que move os personagens, seja entre pai e filho, entre amigos, entre companheiros de trabalho. As femmes fatales que acabam com as acusações de ser um filme machista, os durões de cara fechada que dão medo mesmo estando do outro lado da tela e o político corrupto (quem em Basin City não é, de alguma forma?) são desvirtuados, fogem do padrão imposto de normalidade e não deixam de ser estereótipos, mas quem liga? Nada dali é real, nada pretende ser real. A intenção é potencializar uma verdade particular que só existe ali, naquela cidade, na imaginação de Frank Miller – o autor da HQ -, que passa a ser nossa imaginação também.

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