O Spotify e a Netflix apareceram para salvar a indústria audiovisual de anos de fracasso provocados pelo surgimento dos formatos digitais e uma proliferação de músicas e filmes pirateados. Uma vez que o modelo deu certo, o streaming parece ser a única fonte de renda no roadmap das produtoras de conteúdo, que cada vez mais insistem em remover seu conteúdo de um único distribuidor, para ter seu próprio canal direto com o consumidor.
Disney, Hulu, Showtime, e até mesmo o Globo Play têm se mostrado como concorrentes da Netflix pela atenção (e alguns reais por mês) do consumidor. Mas tamanha concorrência levanta uma pergunta que é bem difícil de ser respondida: quem é que vai vencer esta guerra? De acordo com Jeffrey Katzenberg, fundador da plataforma Quibi, ninguém vai vencer. Ou todos vão vencer. Dependendo do ponto de vista.
Isso porque na verdade o futuro do Streaming é bem diferente de um único grande player dominando o mercado, mas sim uma série de players que cativam sua base com foco naquele conteúdo que mais o interessa. Ninguém vai morrer, ninguém vai vencer. Cada player vai atuar dentro do seu nicho.
Ainda de acordo com Jeffrey, o mercado audiovisual voltado para notícias se encontra em um momento muito semelhante ao qual se encontrava o mercado fonográfico há 5/6 anos atrás. Há muito conteúdo legal sendo produzido, mas o acesso a ele é caro e difícil. Será preciso que um player como o Spotify venha para conseguir transformar a forma como as pessoas consumem a informação. E sua plataforma Quibi quer ser este serviço.