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    Kanye West compra a rede social Parler

    O artista foi recentemente bloqueado de suas contas no Twitter e Instagram por fazer comentários antissemitas

    EM GKPB.COM .BR

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    O músico Kanye West realizou a aquisição da plataforma Parler, uma rede social que se autodenomina uma alternativa de “liberdade de expressão” ao Twitter. A compra foi anunciada pela Parler em um comunicado à imprensa, que disse que celebrou um acordo em princípio com Kanye West, que deve ser fechado ainda este ano.

    A empresa matriz da Parler, Parlement Technologies, disse que a aquisição ajudaria a criar um ecossistema não cancelável, onde todas as vozes são bem-vindas. A Parler afirma ser uma plataforma social não-enviesada focada em diálogo aberto e engajamento de usuários, que permite a liberdade de expressão e não censura ideias, partidos políticos ou ideologias.

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    As notícias da aquisição chegam pouco mais de uma semana depois que o rapper teve suas contas do Instagram e Twitter bloqueadas. O Kanye recentemente utilizou sua conta do Twitter para fazer uma postagem com teor antissemita, preconceituoso e discriminatório. O músico fez um trocadilho envolvendo judeus e o sistema de classificação de ameaças utilizado pelo Pentágono. A postagem foi removida e o cantor teve a sua conta bloqueada por algumas horas.

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    No post de 08 de outubro, o cantor comenta: “Estou um pouco sonolento esta noite, mas quando eu acordar, vou morrer com 3 On JEWISH PEOPLE. O engraçado é que eu realmente não posso ser anti-semita porque os negros são realmente judeus”. Confira imagem oficial da postagem:

    Nos últimos anos, as declarações de Kanye West frequentemente se transformam em controvérsias, conspirações. No início deste mês, ele foi criticado por usar uma camiseta com o slogan “White Lives Matter” na Paris Fashion Week. O cantor afirmou em comunicado à imprensa: “Em um mundo onde as opiniões conservadoras são consideradas controversas, temos que nos certificar de que temos o direito de nos expressar livremente”.

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    Problemáticas da rede social Parler

    A Parler é apenas uma das redes sociais que surgiram com promessas de leis mais moderadas em comparação com plataformas mais convencionais. Outros famosos que buscam mais “liberdade de expressão” também pensaram nessa mesma alternativa de criar ou comprar uma rede social, tal qual a rede social criada pelo ex-presidente Donald Trump, o Truth Social, após ser banido do Twitter pelos seus comentários.

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    Outra pessoa interessada em uma rede social mais liberal é Elon Musk, que tentou comprar o Twitter, em busca de diminuir as políticas de moderação da plataforma sob sua administração. Musk disse recentemente que está disposto a prosseguir com a compra, embora o processo ainda esteja em andamento.

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    Mas todas essas redes sociais carregam o mesmo problema, dando a falsa impressão de que tudo é permitido, mascarado pela falsa ideologia de liberdade de expressão. As plataformas se tornam um ninho repleto de violências e ameaças, saturadas de comentários discriminatórios e ainda servem como conexão para atentados terroristas.

    A plataforma Parler já havia sido acusada de ajudar vândalos a planejar e coordenar o ataque ao prédio do Capitólio que ocorreu em 6 de janeiro de 2021. Após todas as acusações envolvendo a plataforma, o Google e a Apple removeram Parler de suas respectivas lojas de aplicativos.

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    A Apple citou que as ameaças de violência e atividades ilegais dentro da Parler não eram aceitáveis e disse que a rede social não havia tomado medidas adequadas para lidar com a proliferação dessas ameaças à segurança das pessoas. Nesse mesmo mês, a Amazon também expulsou a Parler de seu serviço de hospedagem na web.

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    Posteriormente, a rede social foi reintegrada em ambas as lojas de aplicativos depois de concordar em moderar as postagens mais de perto. Seu site voltou a ficar online em fevereiro de 2021. O comunicado de imprensa da Parlement Technologies observa que continuará a fornecer “suporte técnico contínuo” e oferecer serviços em nuvem por meio de sua “infraestrutura de nuvem privada e data center” após a aquisição. A empresa já havia sugerido que esses serviços em nuvem são “não canceláveis”.

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