Na última semana a Interbrand, consultoria global de marcas, divulgou a lista com as Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2021 e, assim como no ano passado, Itaú segue na liderança, com valor estimado em R$ 40,5 bilhões, seguido respectivamente pelo Bradesco, com R$ 27,5 bilhões; Skol, com R$ 18,8 bilhões; Brahma, com R$ 12,7 bilhões e, em quinto lugar, a Natura, com R$ 10,2 bilhões.
Neste ano, duas novas marcas entraram no ranking, são elas: Claro, ocupando a 14ª posição, com valor de marca estimado em R$ 1 bilhão, e Hering, na 25ª posição, com valor de R$ 520 milhões. Quando somadas, as 25 marcas que compõe o ranking ultrapassam o valor de R$ 144 bilhões, representando um crescimento de 7% na comparação com a edição anterior.
O estudo também mostra que o crescimento médio do valor das marcas da tabela nesse ano foi de 9%, demonstrando uma rápida recuperação em resposta ao contexto desafiador da pandemia no Brasil. Cinco dessas marcas apresentaram crescimento percentual em dois dígitos: Magalu (66%), Lojas Americanas (25%), Havaianas (16%), Assaí (13%) e Renner (12%).
Pele terceiro ano consecutivo, o varejo foi o setor que apresentou maior crescimento, dobrando a sua representatividade na tabela desde 2019. Um dos exemplos desse ganho de relevância no ranking é entrada da Americanas no top 10, com a 10 ª posição. Além disso, Magalu subiu um nível na lista e agora ocupa a 8ª colocação, alcançando a maior evolução entre as ranqueadas pelo quarto ano seguido.
Confira quais são as Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2021
- Itaú – R$ 40,5 bilhões
- Bradesco – R$ 27,5 bilhões
- Skol – R$ 18,8 bilhões
- Brahma – R$ 12,7 bilhões
- Natura – R$ 10,2 bilhões
- Banco do Brasil – R$ 9,8 bilhões
- Petrobras – R$ 3,2 bilhões
- Magalu – R$ 2,9 bilhões
- Vivo – R$ 2,8 bilhões
- Lojas Americanas – R$ 1,7 bilhões
- XP Investimentos – R$ 1,7 bilhões
- Renner – R$ 1,7 bilhões
- Ipiranga – R$ 1,6 bilhões
- Claro – R$ 1 bilhão
- Cielo – R$ 1 bilhão
- Drogasil – R$ 1 bilhão
- Porto Seguro – R$ 883 milhões
- Havaianas – R$ 860 milhões
- Casas Bahia – R$ 706 milhões
- Assaí – R$ 654 milhões
- Atacadão – R$ 608 milhões
- PagSeguro – R$ 570 milhões
- SulAmérica – R$ 564 milhões
- Localiza – R$ 551 milhões
- Hering – R$ 520 milhões
Fatores de crescimento
Entre os insights mais relevantes, o estudo aponta que três atributos foram fundamentais para o bom desempenhos das marcas: direção, coerência e afinidade. Em um ano marcado por inconstâncias, ter um direcionamento estratégico claro nunca foi tão importante. Por outro lado, o discurso perde seu efeito se o consumidor não conseguir enxergar esses posicionamentos colocados em prática, com ações coerentes.
“Nossos estudos mostram que ser relevante na vida das pessoas tem sido o grande fiel da balança nas estratégias das marcas que mais se valorizaram nesses novos tempos. Os consumidores estão cada vez mais atentos na forma como as marcas se posicionam, as causas que elas apoiam e o impacto que geram na sociedade”, afirma Beto Almeida, CEO da Interbrand.
Ainda nessa linha, enquanto no ano passado as marcas que cresceram foram aquelas que estavam mais preparadas para lidar com um momento inesperado de crise, o levantamento de 2021 mostra que conseguiram elevar seu valor aquelas que souberam escutar, interpretar e se adequar as novas necessidades de consumo.
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