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    Sindicatos pedem investigação de racismo no McDonald’s Brasil

    Centrais sindicais enviaram ofício ao Ministério Público do Trabalho solicitando investigação a respeito de denúncias de racismo por funcionários do McDonald's no Brasil. Saiba mais.

    EM GKPB.COM .BR

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    Pelo menos 3 sindicatos assinam um ofício que pede ao Ministério Público do Trabalho a criação de uma força-tarefa para investigar no âmbito nacional uma série de denúncias de racismo institucional no McDonald’s Brasil, após diversos funcionários relatarem ter sido chamados por termos racistas como “macaco”, “negrinha do cabelo ruim” e “preta suja, informa publicação da Folha de S. Paulo.

    A matéria é baseada em um comunicado das próprias centrais sindicais, que afirmam ter recebido denúncias de funcionários que trabalham principalmente em unidades da periferia, relatando que é comum serem classificados por sua aparência física, além de relatarem diversos tipos de xingamentos racistas, como “macaca”, “babuína”, “pretinha suja”, “saci” e até mesmo “Salon Line”, que se refere a uma marca que tem produtos específicos para cabelos crespos.

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    Foto da fachada de uma unidade do McDonald's na Av. Paulista, com novo letreiro "Méqui".
    Campanha “Méqui” marcou novo momento na estratégia de Marketing e Comunicação da rede. Imagem: Leonardo Silva – Geek Publicitário.

    Denúncias de racismo no McDonald’s Brasil

    Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço e Comércio (Contracs), o racismo no McDonald’s não seria apenas estrutural, mas também institucional, já que decorria da negligência administrativa e fiscalizatória da Arcos Dorados, maior franquia da rede no mundo e responsável pela operação no Brasil.

    Os sindicatos pedem ainda uma apuração em relação à quantidade de trabalhadores negros e mulheres que foram contratados, quais posições eles ocupam e quais salários. O texto ainda pede que o MPT force a empresa a realizar campanhas de diversidade, faça uma revisão em seus processos de seleção, capacitação e treinamento, além de criar canais de comunicação para denúncias sigilosas de empregados e garantir o acesso aos empregados negros a postos de todos os níveis hierárquicos.

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    Vale lembrar que ainda em maio, sindicatos de outros 7 países denunciaram o McDonald’s na Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), acusando a rede de assédio sexual sistêmico. Na época, uma outra matéria da Folha indicou que o Ministério Público do Trabalho havia recebido ao menos 23 reclamações de assédio moral, sexual e discriminação racial.

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    O Geek Publicitário entrou em contato com o McDonald’s, que respondeu com uma nota que reproduziremos abaixo na íntegra.

    A Arcos Dorados reitera o seu total compromisso com a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e de respeito. Além disso, a companhia informa que não tolera nenhuma prática de assédio ou discriminação.

    A empresa promove periodicamente treinamentos baseados em seu Código de Conduta, para comunicar e conscientizar funcionários sobre seus valores corporativos em relação à diversidade e forma de ser. Mantém, ainda, um canal de ouvidoria para denúncias, aberto a todos os empregados, e trata com confidencialidade e rigor as questões que recebe. Internamente, realiza campanhas de comunicação sobre o tema, impulsionadas pelas ações de seu Comitê de Diversidade e Inclusão, criado há dois anos. Maior geradora de primeiro emprego no Brasil, a Arcos Dorados entende sua responsabilidade em continuar evoluindo, a partir de iniciativas que incentivem, valorizem e incluam mais as pessoas, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os seus funcionários.

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    Em relação à notificação mencionada, a rede informa ainda que não teve acesso ao documento e, portanto, não pode se posicionar sobre a questão.

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