Depois de deixar o mercado publicitário perplexo ao vetar comercial do Banco do Brasil que utilizava de diversidade para promover o banco e dizer que a publicidade de ministérios e estatais precisariam de aprovação do Palácio do Planalto, o governo Bolsonaro volta atrás mais uma vez e reconhece que a atitude fere a lei das estatais, que garante a autonomia de sociedades de economia mista.
O comercial vetado já estava sendo veiculado na TV desde 31 de março. A peça traz jovens brancos, negros, de cabelos pintados e com tatuagens. Ao ser questionado sobre o motivo do veto da campanha, Bolsonaro se limitou a responder que as peças não faziam a “sua linha”.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou ao colunista do jornal O Globo, Lauro jardim, que “o presidente Bolsonaro e ele concordaram que o filme deveria ser recolhido”, e disse que não viu a peça publicitária antes de a campanha ser exibida.
Além de ser cancelado, o comercial provocou a queda do diretor de Marketing e Comunicação do BB. Delano Valentim, está de férias e não deve voltar para o cargo.