Seja no GPS, nas assistentes virtuais e até mesmo no Google Tradutor, as vozes artificiais (ou não) fazem parte da experiência entre usuário e plataforma. Pensando nisso, a agência Virtue juntamente com a associação Copenhagen Pride, criaram a primeira voz artificial sem gênero da história.
Chamada de Q, a voz foi desenvolvida sob a adequação de outras 5 vozes que não se caracterizavam como feminina, nem masculina. A junção dessas vozes deu origem a criação da Q, que não apresenta tons decisivos na hora de identificar o gênero.
A ideia baseia-se em um argumento muito relevante: o estereótipo. Vai falar que você nunca reparou que a maioria das assistentes pessoais recebem vozes ou nomes femininos? Alexa da Amazon, Siri da Apple e a Cortana do Windows são grandes exemplos disso.
A Virtue acredita que utilizar uma voz sem gênero, não apenas contribui para acabar com os estereótipos impostos na sociedade, como também contribui para incluir pessoas fora da normatividade binária.
Agora resta saber se as grandes empresas entenderão o propósito da Q, e qual delas irá incorporar primeiro essa nova criação.