Eu lembro exatamente do dia em que conheci o Lulu. Eu achei o aplicativo bem humorado e não vi problema nenhum nele, mas o Tubby parecia ser algo bem pior. As duas únicas hashtags que apareciam no aplicativo mostravam um intuito bem mais agressivo. Tanto é que o caso foi parar em todos os lugares da mídia e até mesmo na justiça. Mas enfim, ao que parece, tudo não passou de mais uma enorme brincadeira da turma do Não Salvo.
Veja (pra que o vídeo tenha graça, recomendo assistir uma vez com as legendas do Youtube desativadas e outra com as legendas ativas):
Mas o mais legal do Tubby App é que ele mostrou o quanto as pessoas são hipócritas. Eu vi um sem número de meninas que avaliavam e comentavam sobre os meninos no Lulu desesperadas com o que poderiam falar delas. E posso dizer que não vi um amigo dizendo que tinha vontade de utilizar o aplicativo. Era uma coisa delas. O Lulu era delas, o Tubby, só as incomodava e não despertava grandes interesses no público masculino.
A ideia de poder descadastrar antes mesmo do “aplicativo” ficar pronto era mais genial do que a própria ideia do app. E levanta outra questão: nas redes sociais (e porque não dizer na sociedade), parece que sua reputação vale qualquer preço. Pessoas dando acesso total a todos os seus dados para não correrem o risco de passarem por algo semelhante ao que era motivo de riso há alguns dias quando a situação era com os meninos.
Não estou falando que acho o aplicativo legal. Sou homem, estou no Lulu, fiz meu cadastro pelo que o app permite para perfis masculinos e achei a brincadeira saudável. O que realmente não aconteceria no Tubby pelas duas hashtags que vimos na landing page disponibilizada pelo site. Mas a reação das pessoas me assustou.
O que fica é um grande aprendizado antropológico na tentativa de entender esse descendentes de Australopithecus que vivem da aparência, mas são ocos por dentro. E que venham mais situações como essa, porque eles merecem mais algumas noites sem dormir.
Fica a dica do nosso amigo oriental na imagem de destaque desse post. Seja você homem ou mulher, não importa: “Não seja um imbecil. Trate as pessoas com respeito.”