No último dia 10 de agosto, a Disney realizou uma conferência para acionistas onde divulgou os seus resultados fiscais referentes ao trimestre de abril a junho, e na contramão de seus concorrentes a casa do Mickey mostrou um aumento no número de assinantes em suas diferentes plataformas de streaming, com destaque para o Disney+.
O disney+ superou a expectativa dos analistas em aproximadamente cinco milhões de assinantes, fazendo com que o streaming atingisse a marca global de 152,1 milhões de assinantes. Esse número ajudou a Disney a ultrapassar pela primeira vez a Netflix no número total de assinantes.
Até o início de julho a Disney acumulava 221 milhões de assinantes somando seus serviços de streaming (Disney+, Hulu e ESPN+), enquanto a Netflix somava com apenas uma plataforma 220,7 milhões de assinantes.
Em julho a Netflix anunciou que havia perdido cerca de 970 mil assinantes, que apesar de ser um número considerável, ficou bem abaixo dos dois milhões que a empresa estava esperando perder, conforme anunciado por ela mesma em abril.
A guerra no campo dos streamings tem se aquecido a cada dia que passa, com as empresas fazendo cada vez mais investimentos em conteúdos originais, sejam eles filmes, séries ou variedades. A Disney prometeu investimentos em programação na casa dos $30 bilhões de dólares.
Além de investimento em conteúdos próprios, a Disney anunciou também a criação de um novo plano de assinatura para o Disney+ que irá incluir propagandas e custará $7,99 dólares nos Estados Unidos (preço atual da assinatura no país), e a versão sem propagandas será chamada de Disney+ Premium e terá um valor de $10,99 dólares mensais.
Não há ainda uma previsão para a chegada de um plano com propagandas ao Brasil, mas a Disney já havia demonstrado a intenção de também lançar essa nova opção internacionalmente em 2023.