Se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é esperar as coisas acontecerem primeiro, pra depois reclamar. Mesmo com a tragédia anunciada com toda a reformulação do CQC eu preferi esperar o primeiro programa pra poder chegar a uma conclusão. E ela não é nada boa.
O novo CQC foi ao ar ontem, pela primeira vez depois da saída de Marcelo Tas, que comandava o programa desde seu início, há mais de 7 anos. Se a ausência de Tas já parecia um problema, a troca de quase todos os demais repórteres só fez aumentar a estranheza.
Dan Stulbach não parecia, nem de longe, a vontade no comando da bancada, mesmo depois de três pilotos gravados. Rafael Cortez aparentemente está tentando se reencontrar. Com este cenário, o humor do Marco Luque é quase como um copo d’água no deserto.
Já em relação aos demais repórteres, embora as referências sejam boas (um ator conhecido na internet e um ex-jornalista da CBN) ainda há muito trabalho pela frente pra que o público chegue efetivamente a uma conclusão. Seja ela boa ou ruim.
No final das contas o CQC 2015 está parecendo mais um “Profissão Repórter” versão Band.
Eu sinceramente acho que o programa já estava mostrando vários sinais de cansaço e vícios criativos. Vendo por este ponto, a reformulação completa tanto da bancada quanto da equipe é algo bom pra recomeçar e tentar fazer algo bom.
Parece mesmo um mal necessário. Ainda que no primeiro momento cause estranheza.