Nessa semana a IGB Eletrônica, atual nome da Gradiente no Brasil retomou uma briga que dura anos no país pela marca iPhone, levando a disputa ao Supremo Tribunal Federal para tentar, enfim, obter a exclusividade pela marca no país.
Em 2000, enquanto ainda se chamava Gradiente, a empresa realizou o registro da marca “G Gradiente iphone”. O registro, no entanto, só saiu no ano de 2008, quando o iPhone já estava à venda. A Gradiente só chegou a lançar o seu “iphone” em 2012. A companhia alega que não fez o lançamento antes por problemas financeiros. E foi a partir de 2012 que a briga começou a ficar mais acirrada.
Em 2013 a Apple tentou anular o registro da marca e as duas empresas entraram em uma grande disputa judicial, que acabou determinando em 2014 que a marca iPhone não era exclusiva da então Gradiente.
Quando a Apple lançou o iPhone ninguém imaginava o número de problemas que a empresa poderia enfrentar em outros países por ter um nome tão simples e ao mesmo tempo tão passível de registro por diversas empresas que relacionavam internet a telefone. Nos EUA a companhia teve que fazer um acordo extrajudicial com a Cisco para utilizar o nome iPhone e com a Fujitsu, para utilizar o nome iPad.
Aqui no Brasil, a Transform Tecnologia de Ponta, dona da marca “I-PAD”, chegou a abrir um processo extrajudicial contra a Apple e todas as redes que estavam comercializando o iPad da Apple na noite de seu lançamento por aqui.
O problema foi tamanho que, desde o lançamento do seu relógio inteligente, a Apple não utiliza mais a vogal “i” como prefixo dos seus produtos. Mas aparentemente isso não significa que a empresa está livre de problemas judiciais.