O Pantone Color Institute, em parceria com a empresa de chá TeaLeaves, o tom chamado de ‘Pantone Color of Biodiversity‘, literalmente a Cor da Biodiversidade, é baseado em um rosa saudável naturalmente formado a partir de rochas sedimentares marinhas que datam de 1,1 bilhão de anos.
As rochas foram descobertas na Bacia de Taoudeni, na Mauritânia, na África Ocidental. A tonalidade é resultado de microfósseis de clorofila, descobertos pelo Dr. Nur Gueneli, que vieram de espécies antigas que viveram em nossos oceanos. Confira a cor abaixo:
“Pensamos em recorrer ao Saara, um local considerado um dos lugares mais antigos da Terra, pois nossa inspiração poderia ajudar a destacar o que foi encontrado na Terra antes de ser habitada”, diz Laurie Pressman, vice-presidente do Pantone Color Institute.
O tom vibrante de rosa se baseia em nosso ecossistema e a vida que prospera nele. No entanto, no ritmo que a humanidade está acelerando as mudanças, estamos prestes a perder uma grande parte do nosso mundo natural.
Três quartos do nosso mundo foram alterados por humanos, colocando cerca de um milhão de espécies diferentes em risco de extinção, relata a Plataforma Intergovernamental de Política Científica da ONU sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES).
A Pantone Cor da Biodiversidade foi produzida em apoio aos Fóruns de Biodiversidade e Mundial da Biodiversidade das Nações Unidas, bem como ao projeto 30×30 que se compromete a proteger 30% das terras e oceanos do mundo até 2030.
Se continuarmos a perder biodiversidade nesse ritmo, 80% do progresso alcançado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU será perdido. Por isso a importância do ESG dentro das marcas e a necessidade de mudanças em nosso jeito de viver.
O mais novo tom da Pantone se junta a outras iterações anteriores de tons que foram criados em apoio a uma causa, como a amostra Lacoste ‘Forevergreen’ em apoio à preservação dos Everglades e o ‘Glowing, Glowing, Gone’ criado com a The Ocean Agency para destacar a perda de recifes de coral.