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Comunidades virtuais dão mais suporte emocional às pessoas durante a pandemia

Um relatório feito pelo Governance Lab indica que as comunidades virtuais estão ajudando emocionalmente as pessoas na pandemia. Saiba mais.

Login para acessar comunidades virtuais do Facebook de um celular.
Imagem via: Pexels.

O Governance Lab, da Escola de Engenharia Tandon da Universidade de Nova York (NYU), divulgou ontem (23/02) um relatório patrocinado pelo Facebook, que mostra como as comunidades virtuais estão impactando na vida das pessoas durante a pandemia.

A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com 50 líderes de comunidades do Facebook de diversos países, incluindo o Brasil. Além de dezenas de especialistas de comunidades globais, pesquisas internas do Facebook, análises de fontes públicas e de uma pesquisa feita pela YouGov em agosto de 2020 com mais 15 mil participantes.

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Globalmente, mais de 1,8 bilhão de pessoas usam grupos do Facebook todos os meses, e há mais de 70 milhões de administradores e moderadores de grupos ativos na plataforma. Com números tão altos é possível perceber que o suporte emocional que as comunidades dão às pessoas foi essencial para enfrentar a pandemia no mundo todo. A seguir algumas descobertas importantes do relatório:

  • Impacto – Os grupos online são organizações contemporâneas significativas que podem gerar impacto e fornecer a seus membros um forte senso de comunidade e pertencimento, apesar de não operarem no espaço físico;
  • Unindo as pessoas – Muitos desses grupos permeiam os grupos sociais tradicionais e reúnem pessoas normalmente separadas pela distância geográfica em torno de uma característica ou interesse comum.
  • Novas habilidades – Novos tipos de líderes comunitários surgiram nesses grupos online, com habilidades únicas para moderar diálogos muitas vezes plurais e comumente entre milhões de membros.
  • Comunidades online – Em 11 das 15 nações pesquisadas, uma grande parte das pessoas disse que o grupo mais importante em suas vidas é majoritariamente online.

Comunidades virtuais no Brasil durante a pandemia

Já no Brasil, mais de 120 milhões de pessoas são membros de grupos ativos do Facebook (dados da plataforma de agosto de 2020), e no relatório traz exemplos de diferentes grupos, como o Clube da Alice, criado para promover o empreendedorismo feminino, além de dar a elas um canal de divulgação de produtos e serviços.

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Com a quarentena e a dificuldade de empregabilidade, o Clube da Alice chega a ter hoje mais de 550 mil membros que fazem 3 mil postagens diárias. Com a pesquisa da YouGov, no Brasil as pessoas contaram como as comunidades online são importantes para elas, especialmente em tempos difíceis como a pandemia:

  • 87% disseram que a comunidade mais importante da qual participam é online
  • 56% falaram que as comunidades têm sido uma fonte de apoio emocional durante a COVID-19
  • 78% disseram que as comunidades se tornaram mais importantes para eles desde a COVID-19
  • 94% das pessoas que são membros de uma comunidade apoiaram alguém por meio dela durante a pandemia da COVID-19
  • 88% das pessoas que são membros de uma comunidade receberam apoio por meio dela desde o início da crise do novo coronavírus.

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