Pode parecer loucura, mas se nossos gostos e valores podem ser moldados pela moda, publicidade e até pela opinião pública, será que isso também pode interferir na nossa percepção do mundo? Acredite ou não, existem cores preferidas por um grupo maior de pessoas do que outras. É o que comprova a escritora e especialista em teoria das cores Eva Heller no livro A Psicologia das Cores, da Editora Gustavo Gili.
Uma pesquisa realizada na Alemanha entrevistou duas mil pessoas de diversas profissões. Os participantes foram perguntados, entre outras questões, sobre quais as suas cores prediletas e as cores que menos gostavam. Confira abaixo o resultado:
Cores preferidas: azul
Das pessoas entrevistadas, 45% declarou azul como sua cor preferida. Seguido do verde (15%), vermelho (12%), preto (10%), amarelo (6%), violeta (3%), laranja (3%), branco (2%), rosa (2%), marrom (1%) e ouro (1%).
| Cor preferida | Porcentagem |
| Azul | 45% |
| Verde | 15% |
| Vermelho | 12% |
| Preto | 10% |
| Amarelo | 6% |
| Violeta | 3% |
| Laranja | 3% |
| Branco | 2% |
| Rosa | 2% |
| Marrom | 1% |
| Ouro | 1% |
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A cor menos apreciada: marrom
Na outra ponta, quando a pergunta era sobre as cores menos apreciadas, os resultados são um poucos mais dispersos, ainda assim marrom (20%), rosa (17%), cinza (14%) e violeta (10%) figuram o topo da lista de cores menos populares entre a preferência do público. Seguidas das cores laranja (8%), amarelo (7%), preto (7%), verde (7%), vermelho (4%), ouro (3%), prata (2%), branco (1%), azul (1%).
| Cor menos apreciada | Porcentagem |
| Marrom | 20% |
| Rosa | 17% |
| Cinza | 14% |
| Violeta | 10% |
| Laranja | 8% |
| Amarelo | 7% |
| Preto | 7% |
| Verde | 7% |
| Vermelho | 4% |
| Ouro | 3% |
| Prata | 2% |
| Branco | 1% |
| Azul | 1% |
Além disso ainda foi avaliado os efeitos destas cores e sobre uma cor típica para cada sentimento. Os resultados comprovam que cores e sentimentos não são combinados ao acaso, tampouco são resultados de gosto individual.
Os efeitos psicológicos causados pelas cores têm como origem as vivências comuns que, desde a infância, foram enraizadas na linguagem e no pensamento pela sociedade. O uso correto delas é uma recomendação para aqueles que desejam criar composições que poupem tempo e esforço.
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