Há alguns dias, algumas das maiores empresas do mundo inciaram um movimento para exigir um maior e melhor controle das publicações de ódio nas redes sociais. Dessa forma, essas empresas, incluindo a Coca-Cola, pausaram seus anúncios como uma forma de boicote e protesto. As ações do Facebook e Twitter já caíram, respectivamente, em 8,32% e 7,40%.
A Coca-Cola começa a cumprir nessa semana uma determinação global para a pausa de anúncios publicitários nas plataformas do Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e Snap. A decisão foi tomada na última sexta-feira, dia 26, pelo CEO, James Quincy. Na nota publicada, o CEO afirma que “não há lugar para o racismo no mundo e não deve haver nas redes sociais”. A princípio serão 30 dias sem investir nas plataformas.
O movimento começou na última sexta-feira, dia 26, com a Unilever informando a pausa de seus anúncios até, pelo menos, o fim do ano. A decisão parte da insatisfação da empresa com as medidas adotadas e o monitoramento acerca das publicações de ódio. Além disso, a Unilever informou que manterá os investimentos em mídia planejados, porém, em outras plataformas. Seguindo os mesmos passos da Unilever, cerca de outras 150 empresas como Starbucks, Diageo e a Coca-Cola aderiram ao movimento #StopHateForProfit.
Dessa forma, o Facebook vê as suas ações caírem e, segundo o Business Insider, Mark Zuckerberg já sofre um prejuízo de US$ 7 milhões. O Facebook anunciou na própria sexta-feira (26) que passará a adotar novas medidas contra postagens com discurso político que violem suas regras. Por outro lado, a empresa declarou que não toma decisões políticas por causa da pressão das marcas e que essas mudanças já estavam previstas para acontecer.
Com informações de: G1