A campanha mais recente do Santander é sobre a linha de crédito “A Gente Banca”, que visa ajudar bancas que estão sofrendo com a pandemia. Porém, a empresa cometeu um erro na comunicação das peças, em específico de um filme sobre bancas de jornais. No filme, o Santander afirma que ultimamente os jornais só servem para “catar sujeira de bicho”. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) pediu ao Conar a suspensão e o conselho acatou.
Com dois filmes suspensos, o Santander vai enfrentar um julgamento do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) por ferir preceitos do código de conduta do órgão. Os filmes afirmavam que “ninguém mais compra jornal em banca, todo mundo lê notícia pelo celular” e “nos últimos anos, mais gente comprava jornal para catar sujeira de bicho de estimação do que para ler”. Dessa forma, a empresa acreditava ser a melhor forma para propor novos negócios, através da linha de crédito, para os donos dessas bancas.
O pedido protocolado há aproximadamente 10 dias pela ANJ, foi acatado há mais de uma semana. O Conar ainda examinará se os anúncios estão de acordo com legislações municipais, já que provoca a mudança de perfil comercial das bancas de jornais.
Por fim, o Santander tirou do ar os trechos considerados infratores e realizou ajustes. A empresa alegou a Folha que já havia feito isso antes de ser notificada. Confira um dos filmes suspensos e o ajuste que ele recebeu:
Com informações de: Folha de S. Paulo.
Vídeo: Propmark.