Na última semana, o McDonald’s lançou uma campanha com seus arcos repartidos ao meio em apoio ao distanciamento social. Porém, ontem (25) a empresa decidiu voltar atrás e adiantar o encerramento da campanha. O motivo para a suspensão é que a empresa está sendo alvo de críticas nos EUA pelas tratativas com seus funcionários.
Criada pela DPZ&T, a campanha visava reforçar as recomendações de saúde para evitar a contaminação e disseminação do coronavírus. Sem dúvidas, o embate para conseguir separar os arcos com sua matriz deve ter sido grande, mas ainda assim o McDonald’s Brasil conseguiu. A repercussão da campanha foi mundial e nos EUA acabou se tornando alvo de críticas.
Nos Estados Unidos a empresa optou por não oferecer licença médica paga para seus funcionários durante a pandemia do coronavírus. Entre as diversas pessoas que criticaram a campanha e a atitude do McDonald’s, está o pré-candidato a presidência dos EUA, Bernie Sanders, que declarou: “dê aos seus trabalhadores licença médica remunerada”.
Ao B9, a empresa se posicionou afirmando que “apesar da repercussão positiva da campanha no Brasil, seguiu a recomendação global de antecipar a comunicação sobre delivery e drive-thru, atualizando o conteúdo em seus canais digitais.”
Com isso, todas as peças foram substituídas por outras focadas no delivery e drive-thru.
Vale lembrar que, ainda em 2018, o McDonald’s Brasil se livrou por pouco de se envolver em uma grande crise pelo mesmo motivo, quando a funcionária da rede Jussara Araújo de Souza foi empurrada no Metrô. Em entrevista à BandNews FM, a atendente disse que o não recebeu sequer uma folga no dia seguinte e que precisaria ir até o restaurante; mesmo estando com 30 pontos no joelho. Depois da declaração o McDonald’s informou ao G1 que daria “todo o suporte e conforto à funcionária e seus familiares”.