Poucas empresas têm investido tão a fundo em soluções para tentar minimizar os impactos do Coronavírus quanto a Ambev. A empresa já anunciou a produção de álcool em gel para doar a hospitais públicos, atitude que foi seguida por outros players do mercado, como por exemplo a Ypê. Agora a companhia acaba de anunciar que está fazendo parte de um projeto que vai construir 100 novos leitos anexos a um hospital público em tempo recorde para tratar população infectada pelo COVID-19.
Diante do crescente aumento na demanda da rede pública de saúde no atendimento aos casos suspeitos e confirmados de COVID-19 no Brasil, a Prefeitura de São Paulo e a Ambev uniram esforços com a Gerdau e o Hospital Israelita Albert Einstein para construir um novo Centro de Tratamento com 100 leitos, que atenderão o público exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O centro será construído anexo ao Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. MoysésDeutsch, na zona sul de São Paulo, onde o Einstein já é responsável pela gestão, a nova área terá seus primeiros 40 leitos entregues em apenas 20 dias. O total de 100 leitos será finalizado até 30 de abril.
O anexo não será temporário. Posteriormente, a unidade será entregue à Prefeitura de São Paulo e passará a integrar a rede pública de saúde do município.
A colaboração das empresas de segmentos diferentes dará a velocidade necessária para a entrega. A Ambev vai contribuir na gestão do projeto com sua experiência de processos ágeis além do custo da construção. A Gerdau oferecerá o aço, que servirá como principal matéria prima para o método construtivo, e o conhecimento que possui na montagem de estruturas metálicas. E o Hospital Israelita Albert Einstein vai colaborar com a sua expertise na gestão do atendimento, com foco na qualidade, segurança do paciente e humanização.
Os leitos vão ser estruturados a partir de técnica de construção modular, criada pela Brasil ao Cubo, uma Construtech Brasileira. Essa técnica permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade que já que é quatro vezes mais rápida do que uma construção comum. Isso demonstra que o Brasil tem tecnologia e capacidade de inovar e executar, inclusive na Construção Civil. Essa técnica parte da junção de módulos individuais, produzidos em uma fábrica e, então, montados como “peças de jogo” no local.
O equipamento de saúde, resultado deste importante trabalho colaborativo, possui uma capacidade de expansão para até 200 leitos. Aproximadamente 200 profissionais entre médicos e equipe multidisciplinar, que integram a equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, serão deslocados para a nova unidade, que contará com atendimento 24h.
“Esse momento pede colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance para, juntos, superarmos essa situação o quanto antes. Decidimos usar nosso conhecimento e expertise em gestão de projetos, que sabemos fazer bem, e nos unirmos à Gerdau e ao Einstein para entregarmos esse hospital com a agilidade e qualidade necessárias para o momento.”, comentou Jean Jereissati, CEO da Ambev.
A companhia ainda aproveitou para convidar outras empresas a se engajarem com o projeto. “Aproveito para convidar, neste momento, outras empresas que queiram aderir a este movimento do bem para aumentar a capacidade de leitos do País!”, finalizou.
É extremamente importante ver empresas do porte da Ambev se esforçando para entregar soluções relevantes para o país em tempos complicados como os atuais. Principalmente em contraponto a atitudes completamente desprezíveis como os dos donos das redes Giraffas e Madero têm demonstrado nos últimos dias.