Nesta terça-feira a marca Hering realizou um evento para anunciar sua nova campanha #BlusaSemAlça, que tem como objetivo aposentar o nome “tomara que caia” do nosso vocabulário em virtude do teor machista do termo.
A campanha conta com participação de Mariana Ximenes e uma capa na Bazaar, uma das mais importantes revistas de moda feminina do mundo. A publicação também se comprometeu a substituir o termo “tomara que caia”.
#BlusaSemAlça
A sociedade evolui e algumas coisas que eram aceitáveis antes passam a se tornar um absurdo. Foi assim com várias palavras, como “nega maluca”, “mulata”, “denegrir” e “nas coxas”, todas com origens racistas e que aos poucos estão deixando o vocabulário para tentar amenizar um passado pavoroso de escravidão.
Recentemente a marca Tok&Stok anunciou que ia remover o nome “criado mudo” do seu catálogo e passaria a chamar o objeto apenas como “mesa de cabeceira”, em virtude a origem racista do termo. Marcas engajadas com este tipo de ação têm um forte apelo diante da sociedade e pode, claramente, acabar contribuindo para um mundo mais igualitário. Bom para todos.
A marca, ainda, lançará a #BlusaSemAlça, modelo exclusivo criado para a ação. A peça estará disponível para venda no site a partir do dia 03 de março, em edição limitada e com lucro revertido para o Programa Bem Querer Mulher, programa criado com apoio da ONU Mulheres para combater a violência contra a mulher. A Hering também convida todo o público a fortalecer o movimento e interagir postando fotos próprias usando a peça, acompanhadas da hashtag #BlusaSemAlça.