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MasterChef Brasil estreia com Ibope baixo, qualidade alta e pitadas de emoção a gosto

Ontem foi ao ar pela Rede Bandeirantes de Televisão o primeiro episódio do MasterChef Brasil. A versão tupiniquim do reality show de aspirantes a Chef de cozinha que já rodou o mundo todo. Se minhas expectativas já eram grandes antes do lançamento, vou apenas me limitar a dizer que elas foram não só atendidas; mas superadas pela surpreendente qualidade da atração.

Eliminatórias e Participantes

O programa já começou mostrando a que veio. Na própria seleção dos participantes os Chefs não deixaram barato e abusaram de um humor que beira o negro, brincando com as situações e os pratos dos candidatos.

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De 300, restaram 50. Desses 50 muitos não passaram nem da primeira prova como participantes do programa.

O destaque foi, sem dúvida, para o maluco natureba e instrutor de Yoga, que deu um show à parte. Levou um prato pronto, fez um suco em frente aos jurados e disse que se por acaso recebesse um pedaço de Boi, enterraria e acendia uma vela pra ele. Sério, eu não tô brincando.

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Cadê a Ana Paula?

Se eu pudesse escalar quem mais apareceu em cena durante o programa, certamente teria muito participante à frente da apresentadora.

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Ana Paula Padrão mostrou seu lado mais descontraído fora das bancadas, mas faltou tempo em cena e até um pouco de interação com os jurados e participantes, para que pudesse ser melhor recebida pelos telespectadores.

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Emoção

A emoção foi realmente o ingrediente chave do programa. Se por um lado Ana Paula Padrão foi apenas coadjuvante da história; os jurados souberam conduzir de forma espetacular e carregar na emoção sem forçar a barra ou parecer armação.

Fiquei com fome, com dó, com raiva, ri, chorei, me identifiquei, e até me indignei. Tudo o que fosse possível sentir. Em questão de segundos e em um loop sem fim.

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Nesse quesito os destaques vão para a amapaense que me emocionou desde a eliminatória com sua determinação em ser uma extensão do seu povo na busca de maior reconhecimento e da atriz maluca que chegou esculachando a produção e todos os jurados, foi bem no fogão, e saiu de cena com uma lição de moral que teve direito até à uma conversinha com a mamãe.

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Duração, Ibope e Anunciantes

Foram 1h30 de programa. A qual eu fiquei vidrado cada segundo com uma empolgação poucas vezes vista diante da TV nos últimos anos.

Infelizmente a minha empolgação não parece ter sido a mesma que dos demais telespectadores de SP. O ~Ibope~ registrou audiência média de 3,8 com 5,6 de pico. Apenas 0,6 acima dos 3,2 alcançados com o Agora é tarde há duas semanas e bem abaixo dos pesados 13 pontos da Globo.

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Além do mais as exposições de anunciantes foram sutis e senti que até sobrou espaço para eles. De merchandising só vi o Carrefour e nos dois breaks que me recordo, apenas a Cacau Show ficou na minha cabeça.

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Só não consegui entender se foi proposital ou faltou quem quisesse apostar em algo novo.

Visão Geral

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Que o MasterChef Brasil é um excelente programa não tenho dúvidas. O programa ainda tem por onde melhorar. Tanto pra Band, quanto para os anunciantes e meros telespectadores como eu ou você.

Mesmo assim ele se saiu perfeitamente bem em praticamente todos os quesitos que eu considero pra desligar meu notebook e deitar na frente da TV com a única e exclusiva intenção de prestar atenção. E olha que isso é um momento extremamente raro nos meus dias.

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