Quando o assunto é design, os profissionais do mercado adoram ficar por dentro do que há de novo e o que é tendência sobre o assunto, mas poucos se dedicam a estudar a eficiência destes recursos no dia-a-dia. Você já parou para pensar se o seu design é acessível a todos?
Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo tem ou terá algum tipo de deficiência. Com base nisso, o que podemos fazer para que todos tenham acesso aos nossos produtos? Uma pergunta simples, que poucos designers se fazem.
Se 15% da população tem algum tipo de deficiência, não é uma questão de olhar voltado para o cunho social, mas sim de negócio, você pode estar perdendo dinheiro e deixando de conquistar novos consumidores quando não pensa no seu produto com um design universal.
O primeiro passo é começar pela acessibilidade visual. Pense nos seus produtos para que eles sejam o mais claros possíveis. Verifique o contraste, a distância entre os elementos. Experimente utilizar ferramentas que leem a tela, frequentemente utilizadas por pessoas com deficiência visual, procure testar seus produtos com este público. Peça dicas, esteja disposto a repensar.
Um bom design é muito mais barato que um design ruim. Um produto acessível é muito mais rentável que um produto preguiçoso. Por isso é importante pensar de forma acessível. Pensar no produto em diversas ocasiões diferentes.Durante o painel
Design for Inclusivity: How and Why to Get Started que aconteceu no SXSW, uma senhora se levantou e mencionou a dificuldade que tem sido encontrar telas cada vez maiores nos smartphones com cada vez mais espaço em branco. De acordo com ela a tendência por algo clean, e muito espaço em branco prejudica. “Eu não consigo ler o email na notificação do meu celular”.
Estude, repense, saia da zona de conforto e você vai ver como o seu design pode facilitar a vida de muita gente e ainda te trazer novos e fiéis consumidores.