Uma das principais marcas da Unilever, a Omo se viu dentro de uma polêmica inesperada nos últimos dias e tudo começou com um simples post no Facebook que buscava desmistificar a ideologia de gênero das brincadeiras, sugerindo que crianças do sexo masculino e feminino podem brincar do que quiserem, não apenas de super-heróis ou bonecas.
Em um post publicado nas redes sociais, a marca sugeriu um “recall” das brincadeiras que reforcem clichês de gêneros. “Meninas podem, sim, se divertir com minicozinha, miniaspirador e minilavanderia, mas também podem ter acesso a fantasias de super-heróis, carrinhos velozes e dinossauros assustadores. E meninos também devem ter toda a liberdade para brincar de casinha, trocar fraldas de bonecas e ter uma incrível coleção de panelinhas.” dizia o texto publicado pela marca com um gif que complementava a mensagem, veja:
A mensagem, aparentemente, ofendeu uma parcela da sociedade, que rapidamente selecionou a marca como uma de suas mais novas inimigas e contou com personalidades como Kiko, do KLB (alguém se lembre deles?) para protestar contra o que chamou de “se meter na criação familiar e particular dos filhos”.
A marca, no entanto, não se deixou abalar pelas críticas. Até o momento em que publicamos este post, todas as comunicações da marca em relação a este assunto permaneciam no ar.
Além disso, vale lembrar que o debate sobre clichês de gênero é uma pauta da sociedade, e faz todo sentido que uma marca como a Omo queira se posicionar de forma positiva diante do público mais cabeça aberta entenda seu papel diante da sociedade e promova a aceitação e a liberdade de escolha.
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