Se você trabalha com criação, ou já precisou utilizar algum banco de imagens, você sabe a dificuldade que é encontrar pessoas com um rosto mais parecido com o nosso, latino. No entanto, a ONG Desabafo Social decidiu ir além e questionar a representatividade dos negros dentro destes bancos de imagens com o projeto #BuscaPorIgualdade.
Ao comparar as buscas por coisas triviais que normalmente usamos em criação no dia-a-dia como: família, pessoas, pele, bebê, a ONG notou que se não utilizar o termo “negro” na frente, os resultados são, em sua esmagadora maioria, de pessoas brancas. Veja nos vídeos abaixo.
#BuscaPorIgualdade
De acordo com matéria publicada no Clube de Criação, a fundadora da ONG, Monique Evelle, teve uma reunião com Pedro Less, diretor de Assuntos Governamentais e Políticas Públicas do Google na América Latina e ele concordou com os argumentos da campanha e afirmou que o assunto foi encaminhado internamente, para que a empresa possa estudar como alterar os algorítimos e incluir negros nos resultados.
Enquanto isso, o Shutterstock afirmou que a equipe de conteúdo está trabalhando nas mudanças de algoritmo. O Depositphotos prometeu fazer o melhor possível para corrigir o atual sistema.
“O objetivo da campanha é envolver pessoas e influenciadores, espalhando a história organicamente, para que possamos fazer uma mudança real na questão da igualdade. A começar pela mudança nos algoritmos de busca”, defende Guy Costa, sócio e CCO da We.
Com informações de: Clube de Criação.