A quarta edição da versão tradicional do reality MasterChef Brasil estreou nesta terça-feira, dia 7. E se depois de tantas edições do programa a gente já nem esperava mais tanta novidade, uma boa surpresa agradou: aparentemente o programa se reencontrou com seu propósito de encontrar um cozinheiro mais “amador” do que “técnico”.
A mudança certamente se deve à tentativa de separar melhor a edição Profissionais, sucesso no segundo semestre do ano passado, da edição regular do programa. Logo no início da atração, a jurada Paola Carosella explicou novamente o que buscavam nesta edição: um cozinheiro amador. “Amadores porque amam a cozinha”, emendou a chef.
Quem assistiu à primeira temporada do MasterChef deve se lembrar que o discurso era a busca por aquelas pessoas que não tinham qualquer obrigação com nomes ou pratos requintados, mas que fizessem boas escolhas e apresentassem um resultado coeso e saboroso. Isso talvez justifique o clima de mais amizade e colaborativismo da primeira temporada.
No entanto, foi nítida a exigência de participantes cada vez mais técnicos durante as temporadas seguintes. Diversas vezes, os jurados relembraram que era preciso ser mais do que bom cozinheiro, e utilizaram o termo “ser um MasterChef” para justificar as exigências dignas de profissionais em algumas provas.
Ainda é cedo pra realmente bater o martelo sobre uma nova direção do programa, afinal, apenas o primeiro episódio foi ao ar até o momento em que escrevo este texto. No entanto, fica aqui a minha torcida para que isso realmente se concretize.