Facebook. A maior rede social do mundo. Com mais de um bilhão de usuários ativos em todos os cantos do planeta, passando mais de 750 minutos por mês conectados na redes, o império do poderoso e antipático Mark Zuckerberg parece inatingível, certo? Bem, no mês passado a própria rede social informou que seu número de usuários diários está caindo. E essa queda ocorre principalmente dentre o público jovem. Pra eles o Facebook não tem a mesma graça que nós vemos. E um dos principais motivos? Porque nós estamos lá.
Uma matéria da Folha de S.Paulo realizou uma análise impecável: adolescentes veem o Facebook como um adulto vê o Linkedin. E é basicamente isso. No Facebook temos contato com todos os nossos círculos (alguém falou do Google+ aí?) sociais de uma vez. Quem vai rejeitar um pedido de adição do chefe ou dos pais? Os adolecentes querem algo deles. Porque eles não querem a responsabilidade de ficar medindo o que estão postando. Porque se tem uma coisa que adolescentes odeiam é pensar muito antes de fazer alguma coisa.
Se eu pudesse apostar em uma rede social do futuro hoje, ela não seria bem uma rede social, como estamos acostumados a ver, como Facebook, ou o saudoso Orkut; seria algo bem parecido com o Whatsapp ou o Snapchat. Nele é possível compartilhar imagens, vídeos e informações com quem quiser, na hora em que quiser para uma pessoa ou um grupo específico. Com muito mais privacidade e a partir do telefone. Lugar onde os jovens passam grande parte do seu tempo interagindo com a rede.
Eu me sinto um velho ranzinza falando de redes sociais como se fosse algo ultrapassado, mas uma coisa é certa: estamos em um período de convergência dessas redes. Da mesma forma que os telefones reformularam a forma de acessar a web, eles estão exigindo uma nova forma de interação com os amigos. Se essa forma vai ser o Whatsapp, eu apostaria que eles têm bastante chance de dominar este segmento por um bom tempo, mas grandes empresas como Facebook e Google têm expertise de sobra pra virarem o jogo.