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As pessoas nascem más ou será que a maldade é lançada sobre elas? Isso é o que descobrimos ao assistir Wicked, a história não contada das bruxas de Oz. O musical traz uma nova perspectiva para as personagens do filme clássico “O Mágico de Oz“ de 1939, e conta a história da amizade improvável de Glinda (Fabi Bang) e da Bruxa Má do Oeste, sendo apresentada como Elphaba (Myra Ruiz)

Com temas atuais mesmo após 20 anos de sua estreia na Broadway, Wicked aborda assuntos como racismo, bullying e política, embalados por músicas que formam uma trilha sonora perfeita

Nessa história conhecemos Elphaba, uma garota de pele verde, inteligente e incompreendida por todos desde o seu nascimento. Ao chegar na Universidade Shiz ela sofre bullying pelo seu tom de pele, o que torna seu dia a dia complicado

Ela acaba dividindo quarto com Glinda, a garota loira, excêntrica e mais popular da universidade. Logo de cara as duas não se suportam e o sentimento de ódio toma conta sempre que as garotas estão juntas

Com um discurso político, ético e social sobre a natureza do bem e do mal, a história nos faz pensar sobre as expectativas que colocamos em nossos heróis

Afinal a Elphaba tinha o sonho de conhecer seu maior ídolo, o grande Mágico de Oz, mas tudo muda de figura quando as verdadeiras intenções do Mágico são reveladas

Wicked traz a reflexão sobre o que é realmente ser malvado, e se as boas intenções com maus resultados é o mesmo que más intenções com maus resultados. A peça é cômica e emocionante ao mostrar que sempre há pelo menos dois pontos de vista de uma mesma história

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