A segunda temporada do Superstar trouxe novos jurados, novos apresentadores e até mesmo novas regras, no entanto não foram o suficiente para que velhos problemas assombrassem a estreia. O primeiro programa da temporada demorou pra pegar no tranco e os motivos não foram poucos.
Por ironia do destino ou simplesmente má escolha da produção, o programa começou com bandas fracas. Stellabella, que mandou um constrangedor “Porra” no meio da letra de sua música autoral, e Samba livre não só não fizeram o telão subir, como quase me fizeram entrar em coma de tanto tédio.
Sorte que enquanto eu brigava com o aplicativo para conseguir votar em alguma banda, Eletronaipe conseguiu ser a primeira classificada com 77% dos votos. Daí pra frente nenhuma surpresa. A banda Leash subiu o telão com uma pequena ajuda de atributos estéticos e a Vibrações garantiu o espaço da galera de Jah.
A maior votação da noite ficou com o trio Sinhá Flor, que embalou Sandy no Forró e conquistou todo mundo de casa, alcançando 84% dos votos.
A polêmica ficou por conta da Tianastacia, uma banda que está na estrada desde 1992 e já é velha conhecida de muitos espectadores que, frustrados, criticaram o espaço que a banda estava tomando de outras que realmente precisavam de uma oportunidade.
Se meu maior medo no início era a troca de jurados, devo admitir que me acostumei tão rápido com o novo júri, que não encontrei nenhum problema e até simpatizei com o novo trio. Já a tal Rafa Brites deixou bem claro seu amadorismo.
Superstar não começou muito bem, mas também não foi assim tão ruim. A parte boa é que estamos na primeira semana e ainda muita coisa pode ser acertada nos próximos episódios. E que assim seja.
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Imagens: TV Globo e Reality Social.