Com o passar dos anos o termo “Chuva de Ideias”, ou como dizem os mais velhos “Toró de Palpite”, se transformou em “Brainstorm” e o conceito tem sido estudado cada vez mais para tornar a prática mais eficaz para equipes de trabalho. Assim surge o Design Thinking, uma vertente do brainstorm criada para melhorar o desempenho e o envolvimento de sua equipe.
O foco do Design Thinking é a colaboração, pois a prática tem como principal proposta adicionar as pessoas dentro do mesmo desenvolvimento de determinado projeto. Os participantes devem ficar imersos na situação para resolver problemas complexos de maneira criativa para solucionar questões de sua empresa.
A ideia se tornou popular por conta de Tim Brown e David Kelley, fundadores da consultoria norte-americana IDEO, que desenvolveram a proposta do modelo em T, onde o vértice vertical é a especialidade na sua área de conhecimento e o horizontal diz respeito a capacidade de se relacionar com outras áreas.
Para efetuar a prática do Design Thinking é necessário escolher um grupo de no mínimo 4 pessoas, onde parte desse grupo ficará responsável pelo vértice vertical e outra parte pelo horizontal.
Como montar um grupo para o Design Thinking?
O melhor grupo para o Design Thinking é aquele que irá agregar conhecimento, ou seja, uma parte colabora com o crescimento da outra. Dessa forma, você pode escolher profissionais que se complementam para montar o time.
Por exemplo, você pode escolher funções que lidam diretamente com os clientes para o vértice vertical e eles poderão contribuir com seu conhecimento sobre a visão do consumidor. Em contrapartida, você pode escolher funções do administrativo para o time horizontal, e assim complementar com informações que podem ficar de fora.
É importante escolher pessoas que possuem facilidade em trabalhar em grupo e com boas habilidades de comunicação, para que as ideias possam fluir da melhor forma. Além disso, é necessário lembrar que o objetivo é obter ideias e não estar com a razão, pois tal atitude pode atrapalhar a prática.
As 4 etapas para usar o Design Thinking
Agora que você está com a equipe montada com seus melhores profissionais, vamos entender quais são as 4 etapas é preciso cumprir para obter bons resultados com o Design Thinking.
- Imersão: Essa é a etapa para localizar os problemas. Ambos os times devem mergulhar no universo da marca para procurar por algo que não esteja funcionando corretamente na empresa.
- Análise: Após encontrar os problemas que precisam ser solucionados, é hora de analisar para encontrar as soluções para as questões em pauta.
- Idealização: Feitas as análises, esse é o momento em que as ideias vão ao vento. Vale de tudo, qualquer sugestão é válida, pois ainda que não esteja de acordo com o possível, tal sugestão pode indicar qual caminho seguir.
- Prática: Agora sim! Depois de localizar e analisar os problemas, sugerir e descartar ideias, essa é a hora de colocar em prática as ideias que foram aprovadas pelo grupo.
Por que praticar o Design Thinking?
No geral, é sempre muito importante estar disposto a observar os lados negativos da sua marca e as melhores pessoas para apontar os defeitos, além dos clientes, são os funcionários.
Com essa prática, é possível integrar a equipe por meio de um trabalho em grupo, identificar falhas na comunicação e na estrutura da empresa e buscar por maneiras de corrigir os problemas.
O Design Thinking pode ser praticado de tempos em tempos, durante um período que você considere o ideal para sua empresa ou até mesmo pode ser algo fixo, com uma equipe disposta a sugerir novidades e soluções full-time para evolução da sua marca.