O #BlackoutTuesday começou como um movimento da indústria do entretenimento para chamar atenção aos protestos que têm acontecido nos Estados Unidos reivindicando o fim do racismo estrutural após a morte de George Floyd por policiais brancos. No entanto o movimento acabou viralizando e milhares de pessoas estão postando uma imagem totalmente preta em suas redes sociais.
#BlackoutTuesday
O movimento se tornou popular com a divulgação pelo perfil TheShowMustBePaused, de Jamila Thomas e Brianna Agyemang e logo conquistou outras companhias da indústia. Inclusive o Spotify, que rapidamente anunciou a adição de um silêncio de 8 minutos e 46 segundos nas playlists de sua plataforma. O tempo correspondente ao período em que o policial Derek Chauvin prendeu o pescoço de Floyd com o joelho.
Outros players também anunciaram ações em prol da visibilidade do movimento. A Apple suspendeu a programação normal da rádio Beats 1 e está promovendo streaming de músicas produzidas por artistas negros. A Amazon Music anunciou uma pausa em todas as suas mídias sociais no dia de hoje. O Youtube prometeu doar 1 milhão de dólares ao Center for Policing Equity, uma instituição sem fins lucrativos que analisa dados em torno das interações da polícia com a comunidade.
A ViacomCBS também está participando de um blecaute com duração de 8 minutos e 46 segundos em sua rede e canais a cabo a partir das 18h na segunda-feira. Sony Music, a Atlantic Records, o Capitol Music Group, a Warner Records e Def Jam estavam entre os selos que prometeram aderir à hashtag #TheShowMustBePaused, enquanto Radiohead, Mumford & Sons e Peter Gabriel também compartilharam seu apoio nas mídias sociais.
Com um crescente número de artistas produzindo conteúdos em favor do movimento era questão de tempo até que o público se solidarizasse e compartilhasse imagens com o intuito de trazer ainda mais visibilidade para o movimento #BlackTuesday.
Caso você também queira postar para ajudar no movimento, é preciso atenção. A recomendação é não utilizar outras hashtags que ficaram conhecidas por encabeçar os protestos como #BlackLivesMatter ou então #BLM, pois estas hashtags estão sendo utilizadas para compartilhar e denunciar a violência policial contra os negros nos EUA e no mundo.