Na Paris Fashion Week neste fim de semana, a marca Loewe proporcionou uma ação inesperada durante seu desfile. Escondidas entre alguns looks estavam peças tiradas direto do metaverso. Os espectadores tiveram que olhar duas vezes para entender que os moletons, camisetas e calças com bordas irregulares e sombras borradas, não era erro das suas telas de celulares ou televisões. As roupas pixeladas foram realmente iniciativa da marca focada no metaverso da moda. Confira vídeo do desfile:
As peças parecem ter saído de dentro do jogo Minecraft, demora um tempinho para entender realmente o que está acontecendo. Após o desfile de diversas roupas quase normais, as peças pixeladas causaram um estranhamento aos olhos da plateia. Confira:
Recentemente as marcas de moda procuram cada vez mais expandir seu espaço no metaverso e comercializar novos produtos intangíveis para os consumidores. Mas onde está o limite da moda? As peças da Loewe entram como um questionamento as demais marcas que procuram inovar, mas sem saber os limites do novo unvierso.
Marcas de moda como Gucci, Balenciaga, Prada e muitas outras entraram no metaverso fazendo parcerias com empresas de tecnologia que apostam alto na Web3. A Gucci produziu um site para vender roupas para os avatares no Roblox. Fortnite colaborou com a Balenciaga em skins de jogo de edição limitada e seguiu vendendo camisas físicas e bonés de beisebol do Fortnite.
Outro exemplo, é a loja de avatares da Meta vende roupas digitais de marcas de alta moda como Prada e Thom Browne. Porém só porque é virtual não significa que seja mais barato: uma bolsa Gucci no Roblox é vendida tão cara quanto a real.
A nova coleção da Loewe brinca com as linhas entre o real e imaginário. A marca abre o questionamento sobre qual será o limite do metaverso. As marcas que entram nesse universo realmente estão se jogando na novidade ou apenas tentando surfar na onda da tendência sem se aprofundar no assunto.