Depois de uma longa espera finalmente chegou hoje (18) ao Disney+ o primeiro episódio de Mulher-Hulk, nova série da Marvel Studios protagonizada pela atriz Tatiana Maslany (Orphan Black). E que assim como todo novo lançamento da Marvel, já está sendo assunto das redes sociais.
Na verdade, antes mesmo de sua estreia quando o primeiro trailer de Mulher-Hulk foi divulgado, a produção virou assunto mundial e por um motivo não tão positivo, o seu CGI, e com razão. Nas primeiras imagens divulgadas pela Marvel a personagem feita em CGI parecia não estar finalizada, sua inserção no mundo real estava “falsa” (ok, a gente sabe que a Mulher-Hulk em si já não existe) com recortes inacabados, mas mesmo assim ainda era um produto Marvel e o público queria consumir.
E enfim chegou o dia de falar sobre a série, e vamos deixar aqui as impressões sobre o primeiro episódio de Mulher-Hulk.
O CGI
Vamos começar logo pelo tema mais polêmico. Diferentemente do trailer lançado há alguns meses, o trabalho de CGI/VFX feito na personagem melhorou bastante apesar de ainda não estar perfeito como já vimos em produções anteriores da Marvel, mas isso não é algo que tenha me tirado do foco da história.
O Hulk, vivido por Bruce Banner, está ótimo como já visto antes e talvez isso acentue um pouco mais a aparência da Mulher-Hulk, especialmente quando os dois estão frente a frente.
Referências
Por estar inserida dentro de um enorme universo compartilhado, a série Mulher-Hulk convive muito bem com isso e faz diversas referências e é carregada de easter-eggs como todas as outras produções do estúdio.
Neste primeiro episódio temos referências à Tony Stark, Steve Rogers, Thor: Ragnarok, além de menções à Natasha Romanoff, ao planeta Sakaar e ficamos sabendo também para onde Bruce Banner foi durante o blip causado por Thanos e como ele conseguiu retornar à sua forma humana.
Ah, e se você for atento, na parede de um bar há um QR Code que te redireciona para uma versão online e gratuita da primeira edição dos quadrinhos da Mulher-Hulk.
Tatiana Maslany
Talvez seja ela o principal motivo para assistir a série. O talento de Tatiana já havia sido revelado na série Orphan Black na qual ela interpreta diferentes personagens e em Mulher-Hulk ela está completamente à vontade no papel.
Mesmo sendo uma ótima Mulher-Hulk, é como a advogada Jennifer Walters que Tatiana realmente brilha, justamente por poder transmitir tudo o que está sentindo, seja raiva, sono, ressaca ou o que for, de “cara limpa”, sem ser uma mulher verde de dois metros de altura feita por computador.
Vale a pena?
Pode ser que seja muito cedo para dizer se a série vale a pena? Sim, pode. Mas pelo menos vale dar uma chance ao primeiro episódio, que apresenta muito bem a personagem, mostrando de maneira rápida e eficiente a sua origem e tudo isso num tom muito leve.
A série sabe não se levar tão a sério, ela sabe que é uma série de advogada com alguns percalços no caminho e que antes de ser uma Hulk, Jennifer Walters é uma defensora da lei.
E se você gosta quando personagens quebram a quarta parede, definitivamente Mulher-Hulk é para você!